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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Federal Reserve, banco central americano, anunciou nesta quarta-feira (20) que decidiu manter a taxa de juros dos Estados Unidos na faixa de 5,25% e 5,50% ao ano, numa nova pausa após ter promovido um aumento na reunião anterior.

Autoridades da instituição, no entanto, mostraram apoio a uma nova alta de juros neste ano e a menos cortes das taxas em 2024, sinalizando uma postura mais rígida de membros do Fomc (Copom dos EUA) sobre a política monetária americana.

Em seu comunicado, o banco central americano disse que a inflação continua elevada e que indicadores recentes sugerem que a atividade econômica está crescendo. Como exemplos, o banco cita o baixo nível de desemprego e forte criação de vagas de trabalho no país.

O Fed afirmou, ainda, que está “fortemente comprometido” em reduzir a inflação para sua meta de 2% -o índice está em 3,7%- e que vai continuar avaliando informações para suas próximas decisões, dizendo estar preparado para ajustar a política monetária em caso de novos riscos para alta da inflação.

A instituição também divulgou um compilado de projeções individuais de autoridades do Fomc (comitê de política monetária dos EUA) sobre a economia americana. O documento mostrou que a maioria dos membros do comitê apoia um novo aumento de 0,25 ponto percentual nos juros neste ano, prevendo uma atividade econômica mais forte.

Em seu discurso após a divulgação da decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a decisão de manter os juros inalterados nesta quarta não significa que as autoridades já concluíram que a política monetária foi restritiva o suficiente para controlar a inflação.

Sobre as projeções para os próximos encontros, Powell disse que a maioria dos participantes do comitê acredita que uma nova alta em 2023 “é mais provável que improvável”.

A decisão desta quarta veio em linha com o esperado pelo mercado: segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, analistas viam 99% de chance de uma pausa nos juros americanos na reunião do Fomc (comitê de política monetária dos EUA).

O Fed iniciou em março de 2022 seu ciclo de aperto monetário, elevando as taxas de juros dos EUA de um patamar próximo de zero para a atual faixa entre 5,25% e 5,50%, o maior nível em 22 anos.

O objetivo da autoridade monetária é desaquecer a economia para tentar levar a inflação americana para dentro da sua meta de 2%. Em agosto, o CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) teve alta de 3,7% no acumulado em 12 meses.

As reações do mercado sobre os dados mais recentes da inflação americana foram mistas.

De um lado, o número representou uma aceleração com relação a julho, quando o CPI registrava alta de 3,2%. Por outro, a inflação medida pelos núcleos do índice, que desconsideram preços de energia e alimentos, que são mais voláteis, diminuiu: foi de 4,65% em julho para 4,35% no mês passado.

A aceleração do índice foi impulsionada principalmente pela alta do petróleo, que vem escalando nos últimos meses e ultrapassou os US$ 86 em agosto. A situação foi agravada após uma extensão dos cortes de produção feitos por Rússia e Arábia Saudita e aparece como um dos principais riscos para a alta de preços nos EUA.

Após a divulgação da decisão do Fed, o S&P 500, principal índice de ações dos EUA, passou a cair, após ter operado em alta ao longo de toda sessão. Agora, o índice registra queda de 0,53%, refletindo preocupações de investidores sobre novas altas de juros.

Já no Brasil, o Ibovespa conseguiu manter a forte alta, apoiado também pela expectativa de corte de juros no país. O dólar, por sua vez, passou a operar em estabilidade, recuperando perdas registradas desde o início da manhã.

MARCELO AZEVEDO / Folhapress

EUA mantêm juros entre 5,25% e 5,50%, mas sinalizam novo aumento neste ano

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Federal Reserve, banco central americano, anunciou nesta quarta-feira (20) que decidiu manter a taxa de juros dos Estados Unidos na faixa de 5,25% e 5,50% ao ano, numa nova pausa após ter promovido um aumento na reunião anterior.

Autoridades da instituição, no entanto, mostraram apoio a uma nova alta de juros neste ano e a menos cortes das taxas em 2024, sinalizando uma postura mais rígida de membros do Fomc (Copom dos EUA) sobre a política monetária americana.

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Em seu comunicado, o banco central americano disse que a inflação continua elevada e que indicadores recentes sugerem que a atividade econômica está crescendo. Como exemplos, o banco cita o baixo nível de desemprego e forte criação de vagas de trabalho no país.

O Fed afirmou, ainda, que está “fortemente comprometido” em reduzir a inflação para sua meta de 2% -o índice está em 3,7%- e que vai continuar avaliando informações para suas próximas decisões, dizendo estar preparado para ajustar a política monetária em caso de novos riscos para alta da inflação.

A instituição também divulgou um compilado de projeções individuais de autoridades do Fomc (comitê de política monetária dos EUA) sobre a economia americana. O documento mostrou que a maioria dos membros do comitê apoia um novo aumento de 0,25 ponto percentual nos juros neste ano, prevendo uma atividade econômica mais forte.

Em seu discurso após a divulgação da decisão, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a decisão de manter os juros inalterados nesta quarta não significa que as autoridades já concluíram que a política monetária foi restritiva o suficiente para controlar a inflação.

Sobre as projeções para os próximos encontros, Powell disse que a maioria dos participantes do comitê acredita que uma nova alta em 2023 “é mais provável que improvável”.

A decisão desta quarta veio em linha com o esperado pelo mercado: segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, analistas viam 99% de chance de uma pausa nos juros americanos na reunião do Fomc (comitê de política monetária dos EUA).

O Fed iniciou em março de 2022 seu ciclo de aperto monetário, elevando as taxas de juros dos EUA de um patamar próximo de zero para a atual faixa entre 5,25% e 5,50%, o maior nível em 22 anos.

O objetivo da autoridade monetária é desaquecer a economia para tentar levar a inflação americana para dentro da sua meta de 2%. Em agosto, o CPI (índice de preços ao consumidor, na sigla em inglês) teve alta de 3,7% no acumulado em 12 meses.

As reações do mercado sobre os dados mais recentes da inflação americana foram mistas.

De um lado, o número representou uma aceleração com relação a julho, quando o CPI registrava alta de 3,2%. Por outro, a inflação medida pelos núcleos do índice, que desconsideram preços de energia e alimentos, que são mais voláteis, diminuiu: foi de 4,65% em julho para 4,35% no mês passado.

A aceleração do índice foi impulsionada principalmente pela alta do petróleo, que vem escalando nos últimos meses e ultrapassou os US$ 86 em agosto. A situação foi agravada após uma extensão dos cortes de produção feitos por Rússia e Arábia Saudita e aparece como um dos principais riscos para a alta de preços nos EUA.

Após a divulgação da decisão do Fed, o S&P 500, principal índice de ações dos EUA, passou a cair, após ter operado em alta ao longo de toda sessão. Agora, o índice registra queda de 0,53%, refletindo preocupações de investidores sobre novas altas de juros.

Já no Brasil, o Ibovespa conseguiu manter a forte alta, apoiado também pela expectativa de corte de juros no país. O dólar, por sua vez, passou a operar em estabilidade, recuperando perdas registradas desde o início da manhã.

MARCELO AZEVEDO / Folhapress

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