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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os efeitos de eventos climáticos extremos na saúde materno-infantil têm sido negligenciados, subnotificados e subestimados. O alerta foi feito nesta terça-feira (21) por agências da ONU (Organização das Nações Unidas). O documento foi emitido pouco mais de uma semana antes da COP28, que discutirá o combate à crise do clima em Dubai.

De acordo com o texto, assinado por OMS (Organização Mundial da Saúde), Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), as mudanças climáticas são uma ameaça à saúde de mulheres grávidas, bebês e crianças. Por isso, merecem medidas urgentes de mitigação de impactos.

As agências destacam que 2023 foi marcado por eventos extremos como incêndios florestais, inundações, ondas de calor e secas. Um mundo superaquecido, afirma o documento, aumenta a propagação de doenças mortais como cólera, malária e dengue, infecções potencialmente graves para mulheres grávidas e crianças.

“A crise climática está colocando em risco o direito fundamental de cada criança à saúde e ao bem-estar”, afirma Omar Abdi, diretor-executivo adjunto de Programas do Unicef, em nota.

“É nossa responsabilidade coletiva ouvir e colocar as crianças no centro da ação climática urgente, começando na COP28. Este é o momento de finalmente colocar as crianças na agenda das mudanças climáticas.”

O recado chega ao Brasil em meio a uma onda de calor, com temperaturas superiores a 40ºC em diversos estados. A morte de Apollo Rodrigues, 2, deixado dentro de uma van escolar em São Paulo, e de Ana Clara Benevides, 23, durante show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, estão entre os desfechos desastrosos da associação de clima e negligência.

Poucos planos de resposta às emergências climáticas mundo afora mencionam a saúde materna ou infantil, dizem as agências, descrevendo isso como “uma omissão gritante e emblemática”.

O documento enumera sete ações urgentes para enfrentar esses riscos, que vão de políticas públicas a financiamento de programas climáticos.

Pesquisas mostram que os danos podem começar ainda no útero, levando a complicações gestacionais, parto prematuro, baixo peso ao nascer e até bebês natimortos.

“As gestantes são mulheres jovens, mas que, por todas as questões hormonais e de imunodepressão, estão numa fase mais vulnerável”, explica Carolina Scalissi, ginecologista do Centro Obstétrico da Santa Casa de Misericórdia e especializada em gestações de alto risco.

As consequências para bebês e crianças incluem insolação e desidratação -uma vez que o metabolismo infantil é mais acelerado–, e problemas em seu desenvolvimento.

O chamado à ação da ONU pretende levantar o tema para a COP28, que reunirá líderes mundiais entre 30 de novembro e 12 de dezembro em debates sobre como superar os eventos climáticos extremos.

Espera-se que o encontro ajude a manter vivo o objetivo de limitar o aumento da média de temperatura global a 1,5ºC. Esse limite, crucial para evitar os impactos mais prejudiciais do aquecimento global, foi acordado por quase 200 países em Paris em 2015.

Redação / Folhapress

Eventos climáticos extremos são ameaças à saúde de grávidas e crianças, alertam agências da ONU

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os efeitos de eventos climáticos extremos na saúde materno-infantil têm sido negligenciados, subnotificados e subestimados. O alerta foi feito nesta terça-feira (21) por agências da ONU (Organização das Nações Unidas). O documento foi emitido pouco mais de uma semana antes da COP28, que discutirá o combate à crise do clima em Dubai.

De acordo com o texto, assinado por OMS (Organização Mundial da Saúde), Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), as mudanças climáticas são uma ameaça à saúde de mulheres grávidas, bebês e crianças. Por isso, merecem medidas urgentes de mitigação de impactos.

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As agências destacam que 2023 foi marcado por eventos extremos como incêndios florestais, inundações, ondas de calor e secas. Um mundo superaquecido, afirma o documento, aumenta a propagação de doenças mortais como cólera, malária e dengue, infecções potencialmente graves para mulheres grávidas e crianças.

“A crise climática está colocando em risco o direito fundamental de cada criança à saúde e ao bem-estar”, afirma Omar Abdi, diretor-executivo adjunto de Programas do Unicef, em nota.

“É nossa responsabilidade coletiva ouvir e colocar as crianças no centro da ação climática urgente, começando na COP28. Este é o momento de finalmente colocar as crianças na agenda das mudanças climáticas.”

O recado chega ao Brasil em meio a uma onda de calor, com temperaturas superiores a 40ºC em diversos estados. A morte de Apollo Rodrigues, 2, deixado dentro de uma van escolar em São Paulo, e de Ana Clara Benevides, 23, durante show da cantora Taylor Swift no Rio de Janeiro, estão entre os desfechos desastrosos da associação de clima e negligência.

Poucos planos de resposta às emergências climáticas mundo afora mencionam a saúde materna ou infantil, dizem as agências, descrevendo isso como “uma omissão gritante e emblemática”.

O documento enumera sete ações urgentes para enfrentar esses riscos, que vão de políticas públicas a financiamento de programas climáticos.

Pesquisas mostram que os danos podem começar ainda no útero, levando a complicações gestacionais, parto prematuro, baixo peso ao nascer e até bebês natimortos.

“As gestantes são mulheres jovens, mas que, por todas as questões hormonais e de imunodepressão, estão numa fase mais vulnerável”, explica Carolina Scalissi, ginecologista do Centro Obstétrico da Santa Casa de Misericórdia e especializada em gestações de alto risco.

As consequências para bebês e crianças incluem insolação e desidratação -uma vez que o metabolismo infantil é mais acelerado–, e problemas em seu desenvolvimento.

O chamado à ação da ONU pretende levantar o tema para a COP28, que reunirá líderes mundiais entre 30 de novembro e 12 de dezembro em debates sobre como superar os eventos climáticos extremos.

Espera-se que o encontro ajude a manter vivo o objetivo de limitar o aumento da média de temperatura global a 1,5ºC. Esse limite, crucial para evitar os impactos mais prejudiciais do aquecimento global, foi acordado por quase 200 países em Paris em 2015.

Redação / Folhapress

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