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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ex-porta-bandeira da Portela, Vilma Nascimento, 85, afirmou que ficou “revoltada” após ser vítima de uma abordagem racista em uma loja do Aeroporto Internacional de Brasília, na última terça-feira (21). A declaração foi dada durante participação no Encontro (Globo).

“Eu com 85 anos nunca pensei passar por isso. A minha vontade era quebrar a loja toda, mas a Danielle não deixou”, disse Vilma, após questionamento da apresentadora Patrícia Poeta. “A minha mãe ficou muito indignada. Eu comecei a gravar para provar a inocência da minha mãe”, completou a filha.

Danielle contou que ficou indignada após perceber que a mãe estava sendo tratada como “pessoa suspeita” pelos funcionários da loja. “Eu tentei me controlar ao máximo, mas eles usam um termo para ‘pessoa suspeita’. Ali eu me senti uma ladra, aí eu falei até o que não deveria. Eu perdi a cabeça.”

Antes da mãe, filha foi abordada na Dufry Brasil. No Instagram, Danielle Nascimento relatou que havia comprado chocolates para o marido e o filho e, quando passou novamente pela porta da loja, foi acusada por uma fiscal de ter pegado um produto sem pagar. A funcionária, então, pediu que Danielle e Vilma a acompanhassem.

Fiscal recebeu informação para revistar a bolsa de Vilma. Segundo a filha, a fiscal foi orientada por rádio a revistar a bolsa da mãe dela. A abordagem foi feita no meio da loja, na frente de outros clientes, e Vilma “ficou surpresa, revoltada e envergonhada”, disse a filha. “Foi muito constrangedor”.

“Fazia perguntas e a fiscal não respondia”, lembrou Danielle. A filha de Vilma contou ter pedido para chamar a polícia, que não apareceu. A família teve que ir embora para não perder o embarque, que aconteceria no portão 43.

“Entrei no avião lotado aos prantos, com todos me olhando. Foi uma humilhação que nem eu, nem a minha mãe imaginávamos passar nessa vida. Estamos tristes e traumatizadas até agora. Foi um absurdo! Cheguei a perguntar se ela estava fazendo isso conosco por causa da nossa cor”, disse.

Na véspera, Vilma havia sido homenageada na Câmara dos Deputados. A ex-porta-bandeira participou de uma sessão solene para marcar o Dia da Consciência Negra. Ela desfilou no corredor do plenário, fazendo uma espécie de abre-alas para a exposição “Pensamento Negro no Brasil: uma Conexão Ancestral”, que tem um painel dedicado a ela.

Dufry Brasil pediu desculpas e disse que fiscal foi afastada. Em nota publicada nas redes sociais, a empresa disse que a abordagem foi “lamentável” e estava “absolutamente fora do nosso padrão”. A fiscal de segurança “foi afastada de suas funções”, completou.

Redação / Folhapress

Ex-porta-bandeira fala de abordagem racista em aeroporto de Brasília

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Ex-porta-bandeira da Portela, Vilma Nascimento, 85, afirmou que ficou “revoltada” após ser vítima de uma abordagem racista em uma loja do Aeroporto Internacional de Brasília, na última terça-feira (21). A declaração foi dada durante participação no Encontro (Globo).

“Eu com 85 anos nunca pensei passar por isso. A minha vontade era quebrar a loja toda, mas a Danielle não deixou”, disse Vilma, após questionamento da apresentadora Patrícia Poeta. “A minha mãe ficou muito indignada. Eu comecei a gravar para provar a inocência da minha mãe”, completou a filha.

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Danielle contou que ficou indignada após perceber que a mãe estava sendo tratada como “pessoa suspeita” pelos funcionários da loja. “Eu tentei me controlar ao máximo, mas eles usam um termo para ‘pessoa suspeita’. Ali eu me senti uma ladra, aí eu falei até o que não deveria. Eu perdi a cabeça.”

Antes da mãe, filha foi abordada na Dufry Brasil. No Instagram, Danielle Nascimento relatou que havia comprado chocolates para o marido e o filho e, quando passou novamente pela porta da loja, foi acusada por uma fiscal de ter pegado um produto sem pagar. A funcionária, então, pediu que Danielle e Vilma a acompanhassem.

Fiscal recebeu informação para revistar a bolsa de Vilma. Segundo a filha, a fiscal foi orientada por rádio a revistar a bolsa da mãe dela. A abordagem foi feita no meio da loja, na frente de outros clientes, e Vilma “ficou surpresa, revoltada e envergonhada”, disse a filha. “Foi muito constrangedor”.

“Fazia perguntas e a fiscal não respondia”, lembrou Danielle. A filha de Vilma contou ter pedido para chamar a polícia, que não apareceu. A família teve que ir embora para não perder o embarque, que aconteceria no portão 43.

“Entrei no avião lotado aos prantos, com todos me olhando. Foi uma humilhação que nem eu, nem a minha mãe imaginávamos passar nessa vida. Estamos tristes e traumatizadas até agora. Foi um absurdo! Cheguei a perguntar se ela estava fazendo isso conosco por causa da nossa cor”, disse.

Na véspera, Vilma havia sido homenageada na Câmara dos Deputados. A ex-porta-bandeira participou de uma sessão solene para marcar o Dia da Consciência Negra. Ela desfilou no corredor do plenário, fazendo uma espécie de abre-alas para a exposição “Pensamento Negro no Brasil: uma Conexão Ancestral”, que tem um painel dedicado a ela.

Dufry Brasil pediu desculpas e disse que fiscal foi afastada. Em nota publicada nas redes sociais, a empresa disse que a abordagem foi “lamentável” e estava “absolutamente fora do nosso padrão”. A fiscal de segurança “foi afastada de suas funções”, completou.

Redação / Folhapress

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