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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pai de uma mulher que morreu durante os devastadores incêndios florestais do mês passado no Havaí processou o estado americano e o condado de Maui. A ação judicial inédita, protocolada na segunda-feira (4), acusa os governos dos dois âmbitos de negligência grave, o que teria não apenas provocado os incêndios, mas também aumentado o número de mortes.

O processo cita ainda a empresa de serviços públicos de eletricidade do estado, Hawaiian Electric, que já enfrenta várias ações judiciais, uma delas do próprio condado, e um grande proprietário de terras na ilha, Bishop Estate, pelo fogo descontrolado que arrasou a cidade histórica de Lahaina, de 12 mil habitantes, na ilha havaiana Maui e matou pelo menos 115 pessoas.

A ação judicial, apresentada por Harold Wells em nome de sua filha de 57 anos, alega que o risco de incêndios florestais era conhecido pelos réus e que eles poderiam ter sido evitados. Segundo a argumentação, medidas que teriam reduzido o risco, incluindo o manejo adequado da vegetação e da rede elétrica, não foram adotadas pelos réus.

Grandes proprietários de terras, incluindo o estado, o condado e a Bishop Estate, tinham o dever de reduzir o risco de incêndios florestais por meio da limpeza regular da vegetação seca na área, mas falharam em fazê-lo, alega o processo.

A Hawaiian Electric, por sua vez, não interrompeu o fornecimento de energia de seus equipamentos elétricos durante os ventos fortes, provocando os incêndios. Vídeos que circulam na internet, supostamente gravados antes de as chamas destruírem a cidade, mostram a vegetação sendo consumida pelo fogo gerado por faíscas procedentes de cabos caídos no chão.

O incidente do tipo mais letal em cem anos nos Estados Unidos começou no dia 8 de agosto e tomou a região rapidamente. Embora o Havaí tenha o maior sistema de sirenes de alerta de segurança pública ao ar livre do mundo, nenhum dos 80 equipamentos instalados ao redor de Maui foi ativado enquanto o fogo se alastrava.

A decisão provocou revolta entre os sobreviventes, que apontaram lentidão e afirmaram que vidas poderiam ter sido salvas. O diretor da Agência de Gestão de Emergências da ilha de Maui, Herman Andaya, renunciou ao cargo em agosto alegando motivos de saúde.

O desastre ocorreu no Havaí depois de a América do Norte sofrer os impactos de vários fenômenos climáticos extremos nos últimos meses, de incêndios recorde no Canadá a uma extensa onda de calor que castigou o sudeste dos Estados Unidos e o México.

Cálculos do governo federal sugerem que o incêndio tenha custado cerca de US$ 5,5 bilhões, o equivalente a R$ 27 bilhões em danos.

Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para questões do clima, indicam que eventos climáticos extremos como secas, enchentes, deslizamentos de terra, tempestades e incêndios mais do que triplicaram ao longo dos últimos 50 anos em consequência do aquecimento global.

Outro órgão ligado à ONU, o IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática), já afirmou em relatório que hoje é inequívoco que parte dessas mudanças foi causada pela ação humana.

Redação / Folhapress

Família de vítima dos incêndios processa Havaí e Maui por negligência

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O pai de uma mulher que morreu durante os devastadores incêndios florestais do mês passado no Havaí processou o estado americano e o condado de Maui. A ação judicial inédita, protocolada na segunda-feira (4), acusa os governos dos dois âmbitos de negligência grave, o que teria não apenas provocado os incêndios, mas também aumentado o número de mortes.

O processo cita ainda a empresa de serviços públicos de eletricidade do estado, Hawaiian Electric, que já enfrenta várias ações judiciais, uma delas do próprio condado, e um grande proprietário de terras na ilha, Bishop Estate, pelo fogo descontrolado que arrasou a cidade histórica de Lahaina, de 12 mil habitantes, na ilha havaiana Maui e matou pelo menos 115 pessoas.

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A ação judicial, apresentada por Harold Wells em nome de sua filha de 57 anos, alega que o risco de incêndios florestais era conhecido pelos réus e que eles poderiam ter sido evitados. Segundo a argumentação, medidas que teriam reduzido o risco, incluindo o manejo adequado da vegetação e da rede elétrica, não foram adotadas pelos réus.

Grandes proprietários de terras, incluindo o estado, o condado e a Bishop Estate, tinham o dever de reduzir o risco de incêndios florestais por meio da limpeza regular da vegetação seca na área, mas falharam em fazê-lo, alega o processo.

A Hawaiian Electric, por sua vez, não interrompeu o fornecimento de energia de seus equipamentos elétricos durante os ventos fortes, provocando os incêndios. Vídeos que circulam na internet, supostamente gravados antes de as chamas destruírem a cidade, mostram a vegetação sendo consumida pelo fogo gerado por faíscas procedentes de cabos caídos no chão.

O incidente do tipo mais letal em cem anos nos Estados Unidos começou no dia 8 de agosto e tomou a região rapidamente. Embora o Havaí tenha o maior sistema de sirenes de alerta de segurança pública ao ar livre do mundo, nenhum dos 80 equipamentos instalados ao redor de Maui foi ativado enquanto o fogo se alastrava.

A decisão provocou revolta entre os sobreviventes, que apontaram lentidão e afirmaram que vidas poderiam ter sido salvas. O diretor da Agência de Gestão de Emergências da ilha de Maui, Herman Andaya, renunciou ao cargo em agosto alegando motivos de saúde.

O desastre ocorreu no Havaí depois de a América do Norte sofrer os impactos de vários fenômenos climáticos extremos nos últimos meses, de incêndios recorde no Canadá a uma extensa onda de calor que castigou o sudeste dos Estados Unidos e o México.

Cálculos do governo federal sugerem que o incêndio tenha custado cerca de US$ 5,5 bilhões, o equivalente a R$ 27 bilhões em danos.

Dados da Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência da ONU para questões do clima, indicam que eventos climáticos extremos como secas, enchentes, deslizamentos de terra, tempestades e incêndios mais do que triplicaram ao longo dos últimos 50 anos em consequência do aquecimento global.

Outro órgão ligado à ONU, o IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática), já afirmou em relatório que hoje é inequívoco que parte dessas mudanças foi causada pela ação humana.

Redação / Folhapress

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