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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Durante quatro décadas, o jornalista Gilberto Rocha Manoel narrou, apresentou e comentou competições esportivas, entre elas 40 campeonatos paranaenses e sete Copas do Mundo de futebol. Cobriu corridas de Fórmula 1 e comandou equipes nas maiores emissoras do país, como no Globo Esporte, onde atuou por 33 anos, tornando-se referência para o jornalismo esportivo.

Começou aos 16 anos como radioescuta em emissoras do interior do Paraná, onde nasceu. Em uma de suas entrevistas para a CBN Curitiba, Gil -como era conhecido- disse que se orgulhava da forma como conseguiu retratar o futebol, muito além do gol. “Passamos a mostrar o torcedor, o erro, o lance curioso e engraçado, e isso se tornou uma regra no jornalismo esportivo.”

Foi um dos criadores do quadro “Os piores momentos”, reproduzido nacionalmente pela Globo. “Ele era jornalista em essência. A história dele se confunde com a do jornalismo”, lembra o filho Lucas Rocha, também jornalista.

O amigo Amarildo Lopes destaca a humildade, a atenção e a responsabilidade de Gil, que ao mesmo tempo era brincalhão e extrovertido. “Trabalhar com Gil era muito prazeroso, leve, tranquilo; nada o deixava nervoso. Era uma figura incrível.”

O senso de humor de Gil é lembrado pelo jornalista e amigo Dirk Lopes. “Ele encarou a profissão e a vida com muita alegria. No seu último dia, fez um vídeo no hospital em que falava do procedimento que iria fazer e, no final, brincou que não tinha gel para arrumar seu cabelo.”

Joyce Carvalho ressalta a alegria do colega. “Eu naquela tensão do ‘ao vivo’, e ele ia lá e fazia uma careta pelo vidro para mim”, recorda. “No momento em que você não esperava, ele vinha com um elogio, uma palavra de incentivo, observação, compreensão, solidariedade, empatia, respeito.”

Nas horas vagas, Gil adorava viajar. Em casa, era presente, cuidadoso e compartilhava todas as conquistas da família. “Ele me ensinou que a vida tem que ser curtida, me ensinou a ser justo”, acrescenta o filho Lucas.

A esposa e também jornalista Ana Zimmerman recorda sua postura humana em cargos de direção. “Ele abria mão dele pelos outros. Qualquer coisa que pedissem ele atendia. Tinha muita dedicação e cuidado com as pessoas e com a família.”

Gil Rocha teve uma parada cardíaca no dia 30 de junho, durante um cateterismo, deixando a esposa, três filhos e o jornalismo esportivo de luto.

MAUREN LUC / Folhapress

Fez história no jornalismo esportivo e pela alegria de viver

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – Durante quatro décadas, o jornalista Gilberto Rocha Manoel narrou, apresentou e comentou competições esportivas, entre elas 40 campeonatos paranaenses e sete Copas do Mundo de futebol. Cobriu corridas de Fórmula 1 e comandou equipes nas maiores emissoras do país, como no Globo Esporte, onde atuou por 33 anos, tornando-se referência para o jornalismo esportivo.

Começou aos 16 anos como radioescuta em emissoras do interior do Paraná, onde nasceu. Em uma de suas entrevistas para a CBN Curitiba, Gil -como era conhecido- disse que se orgulhava da forma como conseguiu retratar o futebol, muito além do gol. “Passamos a mostrar o torcedor, o erro, o lance curioso e engraçado, e isso se tornou uma regra no jornalismo esportivo.”

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Foi um dos criadores do quadro “Os piores momentos”, reproduzido nacionalmente pela Globo. “Ele era jornalista em essência. A história dele se confunde com a do jornalismo”, lembra o filho Lucas Rocha, também jornalista.

O amigo Amarildo Lopes destaca a humildade, a atenção e a responsabilidade de Gil, que ao mesmo tempo era brincalhão e extrovertido. “Trabalhar com Gil era muito prazeroso, leve, tranquilo; nada o deixava nervoso. Era uma figura incrível.”

O senso de humor de Gil é lembrado pelo jornalista e amigo Dirk Lopes. “Ele encarou a profissão e a vida com muita alegria. No seu último dia, fez um vídeo no hospital em que falava do procedimento que iria fazer e, no final, brincou que não tinha gel para arrumar seu cabelo.”

Joyce Carvalho ressalta a alegria do colega. “Eu naquela tensão do ‘ao vivo’, e ele ia lá e fazia uma careta pelo vidro para mim”, recorda. “No momento em que você não esperava, ele vinha com um elogio, uma palavra de incentivo, observação, compreensão, solidariedade, empatia, respeito.”

Nas horas vagas, Gil adorava viajar. Em casa, era presente, cuidadoso e compartilhava todas as conquistas da família. “Ele me ensinou que a vida tem que ser curtida, me ensinou a ser justo”, acrescenta o filho Lucas.

A esposa e também jornalista Ana Zimmerman recorda sua postura humana em cargos de direção. “Ele abria mão dele pelos outros. Qualquer coisa que pedissem ele atendia. Tinha muita dedicação e cuidado com as pessoas e com a família.”

Gil Rocha teve uma parada cardíaca no dia 30 de junho, durante um cateterismo, deixando a esposa, três filhos e o jornalismo esportivo de luto.

MAUREN LUC / Folhapress

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