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MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) – A classificação do Fortaleza à final da Copa Sul-Americana após vencer o Corinthians nesta terça (3), por 2 a 0, no Castelão, coroa um time que superou a crise financeira, saiu da Série C para a elite do futebol, conquistou hegemonia no Nordeste e, agora, se põe no cenário internacional.

Desde 2018, o clube empilha conquistas inéditas, especialmente sob a gestão de Marcelo Paz, que completou 401 partidas como presidente: campeão da Série B em 2018, campeão da Copa do Nordeste em 2019 e 2022 e pentacampeão cearense, no período entre 2019 e 2023.

O Leão se classificou à Libertadores no ano passado e foi eliminado nas oitavas, após terminar o Brasileiro de 2021 em 4º lugar. Neste ano, foi novamente à competição, mas caiu ainda na fase de grupos, o que lhe garantiu o acesso à Sul-Americana.

Quem olha para o time neste momento, que claramente desafia a elite do futebol brasileiro e vence adversários considerados mais tradicionais, não imagina que o time passou por dificuldades entre 2007 e 2017, quando balançava entre as séries B e C.

Em 2017, o time alavancou. Não ganhou o Campeonato Cearense, mas fez campanha consistente na Série C e terminou com o vice-campeonato, derrotado pelo CSA, de Alagoas, que lhe acompanharia na subida até a Série A —embora o Azulão, no entanto, já tenha refeito o processo de descenso, chegando novamente à terceira divisão.

Na Série B, a equipe apostou alto e trouxe Rogério Ceni como técnico. O primeiro revés veio no estadual, ao perder para o Ceará na decisão, mas a campanha nacional superou as expectativas, coroada com o título antecipado. O Leão ficou nove pontos à frente do segundo colocado.

O embalo de 2018 contagiou 2019, que abriu os caminhos em conquistas no início da temporada —a primeira Copa do Nordeste de sua história e o início da hegemonia no Campeonato Cearense ao dar o troco no Vovô, seu maior rival. A campanha no Brasileiro foi concisa, garantindo a permanência, embora com a perda repentina de Ceni, que decidiu assumir o Cruzeiro. Ele voltaria em menos de dois meses, após um insucesso na Raposa.

A pandemia da Covid-19, no ano seguinte, foi um dos desafios do Fortaleza no ano seguinte. A equipe conquistou o estadual outra vez, mas não fez uma boa campanha no Brasileiro e quase foi rebaixada —ficou em 16º, empatado em pontuação com o Vasco. Rogério Ceni mais uma vez deixou o clube, desta vez para assumir o Flamengo, o que encavalou um processo de trocas constantes de comando.

Foi Juan Pablo Vojvoda quem mudou todo esse cenário ao ser contratado em maio de 2021. O argentino mostrou trabalho ao conquistar o Cearense e levou o Leão à sua melhor campanha na história do Brasileiro, conquistando a classificação à Libertadores e uma ida à semifinal da Copa do Brasil. 2022 seguiu dessa forma, com o troféu Cearense e também da Copa do Nordeste, além da ida às oitavas da Libertadores. O time patinou no Brasileiro, mas conseguiu terminar em oitavo.

2023, porém, é o ano que pode reservar a maior das conquistas ao clube. A ida à final da Sul-Americana, ao vencer um dos maiores times do Brasil, traz para si a responsabilidade de um time que abraçou mudanças para se tornar ainda mais relevante. O Fortaleza, por exemplo, havia criado sua marca própria para fornecer vestuário —a Leão1918, agora anexada à Volt Sports.

Para além dos nomes de gestão e de técnicos, o time também soube valorizar jogadores históricos, como Yago Pikachu. Ele chegou ao clube em 2021, pouco antes de Vojvoda, e se tornou ídolo. Apesar de ter sido vendido ao Shimizu S-Pulse, do Japão, Pikachu está sob empréstimo no Fortaleza até o fim dessa temporada, com opção de compra.

Foi dele o primeiro gol na partida contra o Corinthians, cujo grito de alegria ecoou em todo o Castelão.

O Fortaleza é o primeiro time do Nordeste a chegar à final da Copa Sul-Americana e o segundo a disputar uma decisão de competição internacional, já que o CSA jogou a da extinta Copa Conmebol.

A final da Sul-Americana será disputada em Maldonado, no Uruguai, no dia 28 de outubro. O Fortaleza encara o time da LDU, do Equador, que busca o bicampeonato.

Com a ida à final da Copa Sul-Americana, o Leão soma R$ 25,8 milhões em premiação. Caso seja campeão, o time ganhará mais US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 24 milhões).

O Fortaleza é um clube cuja receita aumenta a cada ano, acompanhando o crescimento e conquistas do time no cenário nacional. Está se aproximando das grandes equipes —a folha salarial de 2022, por exemplo, ficou em 11º no Brasileiro, com R$ 97 milhões, com faturamento de R$ 265 milhões.

O time não faz contratações que mexam muito com o mercado, preferindo a assertividade nos nomes que são trazidos. Foram 18 jogadores em 2023, sendo 13 no começo da temporada e cinco nomes na janela do meio do ano, à exemplo de Imanol Machuca e Marinho.

Além de manter um controle sobre suas dívidas, o Fortaleza também mudou o estatuto do clube recentemente e aprovou a criação da SAF. Ainda não está previsto o início da venda de ações. A medida é para manutenção da competitividade da equipe, visando juros menores em caso de empréstimo e a possibilidade de ter mais investimentos.

JOSUÉ SEIXAS / Folhapress

Final da Sul-Americana consolida ascensão do Fortaleza após amargar Série C

MACEIÓ, AL (FOLHAPRESS) – A classificação do Fortaleza à final da Copa Sul-Americana após vencer o Corinthians nesta terça (3), por 2 a 0, no Castelão, coroa um time que superou a crise financeira, saiu da Série C para a elite do futebol, conquistou hegemonia no Nordeste e, agora, se põe no cenário internacional.

Desde 2018, o clube empilha conquistas inéditas, especialmente sob a gestão de Marcelo Paz, que completou 401 partidas como presidente: campeão da Série B em 2018, campeão da Copa do Nordeste em 2019 e 2022 e pentacampeão cearense, no período entre 2019 e 2023.

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O Leão se classificou à Libertadores no ano passado e foi eliminado nas oitavas, após terminar o Brasileiro de 2021 em 4º lugar. Neste ano, foi novamente à competição, mas caiu ainda na fase de grupos, o que lhe garantiu o acesso à Sul-Americana.

Quem olha para o time neste momento, que claramente desafia a elite do futebol brasileiro e vence adversários considerados mais tradicionais, não imagina que o time passou por dificuldades entre 2007 e 2017, quando balançava entre as séries B e C.

Em 2017, o time alavancou. Não ganhou o Campeonato Cearense, mas fez campanha consistente na Série C e terminou com o vice-campeonato, derrotado pelo CSA, de Alagoas, que lhe acompanharia na subida até a Série A —embora o Azulão, no entanto, já tenha refeito o processo de descenso, chegando novamente à terceira divisão.

Na Série B, a equipe apostou alto e trouxe Rogério Ceni como técnico. O primeiro revés veio no estadual, ao perder para o Ceará na decisão, mas a campanha nacional superou as expectativas, coroada com o título antecipado. O Leão ficou nove pontos à frente do segundo colocado.

O embalo de 2018 contagiou 2019, que abriu os caminhos em conquistas no início da temporada —a primeira Copa do Nordeste de sua história e o início da hegemonia no Campeonato Cearense ao dar o troco no Vovô, seu maior rival. A campanha no Brasileiro foi concisa, garantindo a permanência, embora com a perda repentina de Ceni, que decidiu assumir o Cruzeiro. Ele voltaria em menos de dois meses, após um insucesso na Raposa.

A pandemia da Covid-19, no ano seguinte, foi um dos desafios do Fortaleza no ano seguinte. A equipe conquistou o estadual outra vez, mas não fez uma boa campanha no Brasileiro e quase foi rebaixada —ficou em 16º, empatado em pontuação com o Vasco. Rogério Ceni mais uma vez deixou o clube, desta vez para assumir o Flamengo, o que encavalou um processo de trocas constantes de comando.

Foi Juan Pablo Vojvoda quem mudou todo esse cenário ao ser contratado em maio de 2021. O argentino mostrou trabalho ao conquistar o Cearense e levou o Leão à sua melhor campanha na história do Brasileiro, conquistando a classificação à Libertadores e uma ida à semifinal da Copa do Brasil. 2022 seguiu dessa forma, com o troféu Cearense e também da Copa do Nordeste, além da ida às oitavas da Libertadores. O time patinou no Brasileiro, mas conseguiu terminar em oitavo.

2023, porém, é o ano que pode reservar a maior das conquistas ao clube. A ida à final da Sul-Americana, ao vencer um dos maiores times do Brasil, traz para si a responsabilidade de um time que abraçou mudanças para se tornar ainda mais relevante. O Fortaleza, por exemplo, havia criado sua marca própria para fornecer vestuário —a Leão1918, agora anexada à Volt Sports.

Para além dos nomes de gestão e de técnicos, o time também soube valorizar jogadores históricos, como Yago Pikachu. Ele chegou ao clube em 2021, pouco antes de Vojvoda, e se tornou ídolo. Apesar de ter sido vendido ao Shimizu S-Pulse, do Japão, Pikachu está sob empréstimo no Fortaleza até o fim dessa temporada, com opção de compra.

Foi dele o primeiro gol na partida contra o Corinthians, cujo grito de alegria ecoou em todo o Castelão.

O Fortaleza é o primeiro time do Nordeste a chegar à final da Copa Sul-Americana e o segundo a disputar uma decisão de competição internacional, já que o CSA jogou a da extinta Copa Conmebol.

A final da Sul-Americana será disputada em Maldonado, no Uruguai, no dia 28 de outubro. O Fortaleza encara o time da LDU, do Equador, que busca o bicampeonato.

Com a ida à final da Copa Sul-Americana, o Leão soma R$ 25,8 milhões em premiação. Caso seja campeão, o time ganhará mais US$ 5 milhões (aproximadamente R$ 24 milhões).

O Fortaleza é um clube cuja receita aumenta a cada ano, acompanhando o crescimento e conquistas do time no cenário nacional. Está se aproximando das grandes equipes —a folha salarial de 2022, por exemplo, ficou em 11º no Brasileiro, com R$ 97 milhões, com faturamento de R$ 265 milhões.

O time não faz contratações que mexam muito com o mercado, preferindo a assertividade nos nomes que são trazidos. Foram 18 jogadores em 2023, sendo 13 no começo da temporada e cinco nomes na janela do meio do ano, à exemplo de Imanol Machuca e Marinho.

Além de manter um controle sobre suas dívidas, o Fortaleza também mudou o estatuto do clube recentemente e aprovou a criação da SAF. Ainda não está previsto o início da venda de ações. A medida é para manutenção da competitividade da equipe, visando juros menores em caso de empréstimo e a possibilidade de ter mais investimentos.

JOSUÉ SEIXAS / Folhapress

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