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SÃO PAULO, SP  – Funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trans Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) estão em greve nesta terça-feira (3). Não há previsão para que os serviços sejam retomados ainda hoje e milhões de usuários do transporte público são afetados. A expectativa é que somente amanhã os trens e metrôs voltem a funcionar normalmente.
Em proncunciamento nesta manhã, no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas reforçou que os estudos para avançar com a privatização do transporte sobre trilhos no estado continuam e que existem momentos de consulta público e foros adequados para a população manifestar discordância. Ele ressaltou que os grevistas descumprem decisão judicial e que a paralisação desta terça-feira tem motivação política. “Cidadão sofre com a privação do transporte e essa greve só reforça que estamos no caminho certo, porque as linhas concedidas à iniciativa privada estão funcionando normalmente hoje”, destacou Tarcísio.
Questionado sobre falhas constantes nas linhas de trem 8 e 9, operadas pela Viamobilidade, O governador destacou que a companhia já foi multada em R$ 150 milhões e que os recentes investimentos já dominuíram a quantidade de problemas herdados pela empresa. Ele também reforçou que a justiça pribiou as catracas livres no Metrô e na CPTM por causa do risco, como sugeriu os sindicatos.
Em entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, no jornal Novabrasil, a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, negou que seja um descumprimento judicial e disse que os funcionários exercem o “direito de greve”.  Segundo ela, o transporte vai voltar operar somente amanhã (04).

Decisões na Justiça do Trabalho determinaram, na semana passada, que tanto o Metrô quanto a CPTM funcionem com capacidade total nos horários de pico. Nos demais horários, os funcionários devem garantir 80% do efetivo de funcionários.

Os funcionários pediram na Justiça o direito de substituir a paralisação por um protesto com catracas livres, uma reivindicação histórica da categoria. O TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) recusou essa possibilidade. A juíza Raquel Gabbai de Oliveira, que julgou a ação sobre a greve na CPTM, aceitou o argumento da companhia de que liberar as catracas poderia provocar tumulto e risco de acidentes.

ENTENDA A MOTIVAÇÃO
Uma assembleia unificada de trabalhadores das três companhias estaduais decidiu na segunda à noite pela paralisação -a votação foi unânime.

A greve começou à meia-noite, horário em que sindicalistas deram início a piquetes em estações de trem e do metrô.

Os trabalhadores protestam contra os planos de privatizações nas três empresas anunciados pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em uma carta publicada em redes sociais, os sindicatos pedem o cancelamento de todos os processos de concessão no Metrô, na CPTM, na Sabesp e na Estrada de Ferro de Campos do Jordão.

Eles também pedem a realização de um plebiscito oficial sobre a privatização dos serviços (as categorias já fazem uma consulta independente).

A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Ribeiro Duarte Lisboa, comandou a assembleia e citou várias vezes as concessões já realizadas no metrô e nos trens de São Paulo e de outros estados para dizer que elas podem dar prejuízo ao governo.

A assembleia foi realizada sob gritos de “não à privatização” e de palavras de ordem contra Tarcísio. “Essa votação foi apenas simbólica, porque a greve já estava aprovada”, afirmou Lisboa.

Os discursos repetiram várias vezes que a greve unificada vai parar São Paulo.

O QUE PAROU?

As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô estão paralisadas. Na rede ferroviária, a paralisação é total nas linhas 10-Turquesa, 12-Safira, 13-Jade. Funcionam parcialmente a 7-Rubi e 11-Coral.
As linhas 4-amarela e 5-liás de metrô, assim como as linhas 8-diamante e 9-esmeralda, seguem operando nesta terça-feira -as quatro são administradas por empresas concessionárias do grupo CCR.

A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos na cidade de São Paulo, nesta terça. Nas escolas estaduais da capital e na região metropolitana, as aulas foram suspensas, mas as atividades seguem mantidas da rede municipal paulistana. O governo paulista anunciou que serviços públicos estaduais de saúde terão ponto facultativo.

GOVERNO DIZ QUE GREVE É ILEGAL E ABUSIVA

O governo paulista Tarcísio fez uma série de críticas à greve convocada para esta terça-feira (3) por sindicatos de trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp.

Em nota divulgada no fim da tarde desta segunda, a gestão Tarcísio classificou a paralisação como “ilegal e abusiva” e que “torna refém a população que precisa do transporte público”, diz o texto. Em outro trecho, afirma que é “absolutamente injustificável” que o direito constitucional de greve “seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”.

TRABALHADORES PEDEM PLEBISCITO

Esta será a segunda greve no Metrô em 2023. A última ocorreu em março, quando metroviários fizeram uma paralisação de dois dias. Na ocasião, eles pediam reajustes salariais e melhoria das condições de trabalho.

Os sindicatos argumentam que as concessões de linhas de transporte e da operação da rede de água e esgoto vão piorar a qualidade dos serviços. Eles usam como exemplo o grande aumento das falhas nas linhas 8-diamante e 9-esmeralda, administradas pela ViaMobilidade.

O governador encomendou estudos para privatizar todas as linhas remanescentes da CPTM e tem a intenção de fazer o mesmo com as linhas do Metrô administradas diretamente pela empresa pública. A gestão Tarcísio também está preparando o projeto de lei que autorizaria o repasse da Sabesp à iniciativa privada.

Trabalhadores das três categorias atualmente realizam um plebiscito independente para que a população demonstre se é a favor ou contra privatização dos serviços de transporte e de saneamento. A consulta teve início no dia 5 de setembro e deve durar até 4 de novembro, com urnas nas estações do sistema metroferroviário, escolas, sedes de movimentos sociais e algumas igrejas, entre outros locais.

Além disso, dizem que a eleição de Tarcísio no ano passado não significa uma aprovação automática das privatizações, e que a população deveria se pronunciar especificamente sobre os projetos. Os sindicatos dizem que o governo estadual não responde às tentativas de diálogo dos funcionários.

RODÍZIO DE CARROS

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos, durante todo o dia. Continuam valendo normalmente o rodízio para caminhões e as outras restrições, como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento, além da proibição para carros nas faixas e corredores de ônibus.

Segundo a prefeitura, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) “manterá monitoramento constante nas ruas e avenidas da cidade, visando manter as condições de fluidez das vias”.

SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

Com funcionários da Sabesp indicando greve, a Justiça do Trabalho determinou que funcionários mantenham 85% dos trabalhadores nos setores que prestam serviços essenciais de saneamento básico, tratamento, abastecimento de água e esgoto.

Antes disso, o sindicato da companhia já havia anunciado que não haveria corte no fornecimento de água e que emergências -como problemas de abastecimento em hospitais, por exemplo- serão atendidos. Casos de falta d’água ou problemas na rede de esgoto podem ter demora acima do normalpara o atendimento devido ao número reduzido de funcionários.

ESCOLAS

As aulas foram suspensas nas escolas estaduais da capital e da região metropolitana. Provas serão remarcadas, inclusive nas escolas que estão aplicando a repescagem da Prova Paulista, a avaliação bimestral aplicada em toda a rede. A secretaria também organizará a reposição de aulas, em data a ser divulgada em breve.

Na rede municipal, a prefeitura afirmou que o funcionamento de escolas e creches está mantido.

Na rede particular, cada escola deve definir como vai tratar casos de faltas ou atrasos devido à greve. O sindicato das escolas particulares não tem

POUPATEMPO

Serviços que tenham atendimentos agendados para esta terça (3) devem ter a remarcação garantida no Poupatempo, assim como em outros órgãos do governo estadual e municipal devido ao ponto facultativo.

Manhã é caótica no transporte em SP. Governador diz que greve é política

Governador de SP classifica greve como abusiva | Foto: reprodução TV Globo

SÃO PAULO, SP  – Funcionários do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trans Metropolitanos) e da Sabesp (Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo) estão em greve nesta terça-feira (3). Não há previsão para que os serviços sejam retomados ainda hoje e milhões de usuários do transporte público são afetados. A expectativa é que somente amanhã os trens e metrôs voltem a funcionar normalmente.
Em proncunciamento nesta manhã, no Palácio dos Bandeirantes, o governador Tarcísio de Freitas reforçou que os estudos para avançar com a privatização do transporte sobre trilhos no estado continuam e que existem momentos de consulta público e foros adequados para a população manifestar discordância. Ele ressaltou que os grevistas descumprem decisão judicial e que a paralisação desta terça-feira tem motivação política. “Cidadão sofre com a privação do transporte e essa greve só reforça que estamos no caminho certo, porque as linhas concedidas à iniciativa privada estão funcionando normalmente hoje”, destacou Tarcísio.
Questionado sobre falhas constantes nas linhas de trem 8 e 9, operadas pela Viamobilidade, O governador destacou que a companhia já foi multada em R$ 150 milhões e que os recentes investimentos já dominuíram a quantidade de problemas herdados pela empresa. Ele também reforçou que a justiça pribiou as catracas livres no Metrô e na CPTM por causa do risco, como sugeriu os sindicatos.
Em entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro, no jornal Novabrasil, a presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, negou que seja um descumprimento judicial e disse que os funcionários exercem o “direito de greve”.  Segundo ela, o transporte vai voltar operar somente amanhã (04).

Decisões na Justiça do Trabalho determinaram, na semana passada, que tanto o Metrô quanto a CPTM funcionem com capacidade total nos horários de pico. Nos demais horários, os funcionários devem garantir 80% do efetivo de funcionários.

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Os funcionários pediram na Justiça o direito de substituir a paralisação por um protesto com catracas livres, uma reivindicação histórica da categoria. O TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região) recusou essa possibilidade. A juíza Raquel Gabbai de Oliveira, que julgou a ação sobre a greve na CPTM, aceitou o argumento da companhia de que liberar as catracas poderia provocar tumulto e risco de acidentes.

ENTENDA A MOTIVAÇÃO
Uma assembleia unificada de trabalhadores das três companhias estaduais decidiu na segunda à noite pela paralisação -a votação foi unânime.

A greve começou à meia-noite, horário em que sindicalistas deram início a piquetes em estações de trem e do metrô.

Os trabalhadores protestam contra os planos de privatizações nas três empresas anunciados pela gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em uma carta publicada em redes sociais, os sindicatos pedem o cancelamento de todos os processos de concessão no Metrô, na CPTM, na Sabesp e na Estrada de Ferro de Campos do Jordão.

Eles também pedem a realização de um plebiscito oficial sobre a privatização dos serviços (as categorias já fazem uma consulta independente).

A presidente do Sindicato dos Metroviários, Camila Ribeiro Duarte Lisboa, comandou a assembleia e citou várias vezes as concessões já realizadas no metrô e nos trens de São Paulo e de outros estados para dizer que elas podem dar prejuízo ao governo.

A assembleia foi realizada sob gritos de “não à privatização” e de palavras de ordem contra Tarcísio. “Essa votação foi apenas simbólica, porque a greve já estava aprovada”, afirmou Lisboa.

Os discursos repetiram várias vezes que a greve unificada vai parar São Paulo.

O QUE PAROU?

As linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha e 15-prata do Metrô estão paralisadas. Na rede ferroviária, a paralisação é total nas linhas 10-Turquesa, 12-Safira, 13-Jade. Funcionam parcialmente a 7-Rubi e 11-Coral.
As linhas 4-amarela e 5-liás de metrô, assim como as linhas 8-diamante e 9-esmeralda, seguem operando nesta terça-feira -as quatro são administradas por empresas concessionárias do grupo CCR.

A prefeitura suspendeu o rodízio de veículos na cidade de São Paulo, nesta terça. Nas escolas estaduais da capital e na região metropolitana, as aulas foram suspensas, mas as atividades seguem mantidas da rede municipal paulistana. O governo paulista anunciou que serviços públicos estaduais de saúde terão ponto facultativo.

GOVERNO DIZ QUE GREVE É ILEGAL E ABUSIVA

O governo paulista Tarcísio fez uma série de críticas à greve convocada para esta terça-feira (3) por sindicatos de trabalhadores do Metrô, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e da Sabesp.

Em nota divulgada no fim da tarde desta segunda, a gestão Tarcísio classificou a paralisação como “ilegal e abusiva” e que “torna refém a população que precisa do transporte público”, diz o texto. Em outro trecho, afirma que é “absolutamente injustificável” que o direito constitucional de greve “seja sequestrado por sindicatos para ataques políticos e ideológicos à atual gestão”.

TRABALHADORES PEDEM PLEBISCITO

Esta será a segunda greve no Metrô em 2023. A última ocorreu em março, quando metroviários fizeram uma paralisação de dois dias. Na ocasião, eles pediam reajustes salariais e melhoria das condições de trabalho.

Os sindicatos argumentam que as concessões de linhas de transporte e da operação da rede de água e esgoto vão piorar a qualidade dos serviços. Eles usam como exemplo o grande aumento das falhas nas linhas 8-diamante e 9-esmeralda, administradas pela ViaMobilidade.

O governador encomendou estudos para privatizar todas as linhas remanescentes da CPTM e tem a intenção de fazer o mesmo com as linhas do Metrô administradas diretamente pela empresa pública. A gestão Tarcísio também está preparando o projeto de lei que autorizaria o repasse da Sabesp à iniciativa privada.

Trabalhadores das três categorias atualmente realizam um plebiscito independente para que a população demonstre se é a favor ou contra privatização dos serviços de transporte e de saneamento. A consulta teve início no dia 5 de setembro e deve durar até 4 de novembro, com urnas nas estações do sistema metroferroviário, escolas, sedes de movimentos sociais e algumas igrejas, entre outros locais.

Além disso, dizem que a eleição de Tarcísio no ano passado não significa uma aprovação automática das privatizações, e que a população deveria se pronunciar especificamente sobre os projetos. Os sindicatos dizem que o governo estadual não responde às tentativas de diálogo dos funcionários.

RODÍZIO DE CARROS

A Prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos, durante todo o dia. Continuam valendo normalmente o rodízio para caminhões e as outras restrições, como a Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões e a Zona de Máxima Restrição ao Fretamento, além da proibição para carros nas faixas e corredores de ônibus.

Segundo a prefeitura, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) “manterá monitoramento constante nas ruas e avenidas da cidade, visando manter as condições de fluidez das vias”.

SERVIÇOS DE ÁGUA E ESGOTO

Com funcionários da Sabesp indicando greve, a Justiça do Trabalho determinou que funcionários mantenham 85% dos trabalhadores nos setores que prestam serviços essenciais de saneamento básico, tratamento, abastecimento de água e esgoto.

Antes disso, o sindicato da companhia já havia anunciado que não haveria corte no fornecimento de água e que emergências -como problemas de abastecimento em hospitais, por exemplo- serão atendidos. Casos de falta d’água ou problemas na rede de esgoto podem ter demora acima do normalpara o atendimento devido ao número reduzido de funcionários.

ESCOLAS

As aulas foram suspensas nas escolas estaduais da capital e da região metropolitana. Provas serão remarcadas, inclusive nas escolas que estão aplicando a repescagem da Prova Paulista, a avaliação bimestral aplicada em toda a rede. A secretaria também organizará a reposição de aulas, em data a ser divulgada em breve.

Na rede municipal, a prefeitura afirmou que o funcionamento de escolas e creches está mantido.

Na rede particular, cada escola deve definir como vai tratar casos de faltas ou atrasos devido à greve. O sindicato das escolas particulares não tem

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Serviços que tenham atendimentos agendados para esta terça (3) devem ter a remarcação garantida no Poupatempo, assim como em outros órgãos do governo estadual e municipal devido ao ponto facultativo.

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