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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A GM (General Motors) dá início a uma rodada de negociações a partir desta sexta-feira (27), após intervenção do Ministério do Trabalho e Emprego, para tratar das cerca de 1.100 demissões de trabalhadores em três fábricas da montadora em São Paulo.

A GM dispensou os funcionários das unidades de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Paulo no sábado (21) por telegrama. No domingo (22), os metalúrgicos se reuniram e decidiram entrar em greve.

À reportagem, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, classificou de “infeliz” a decisão da montadora de cortar os trabalhadores, por carta, sem negociar.

“Nós não estamos num momento no qual as empresas tomam uma decisão unilateral. Tem de conversar, tem de construir, tem de ver se há possibilidade”, disso o ministro.

Para ele, poderá haverá reversão das demissões “se a empresa, ao sentar à mesa, for sincera”.

Segundo o ministro, há instrumentos legais que podem ser usados para evitar o corte, como o lay-off, que é a pausa temporária nos contratos de trabalho com pagamento de parte do salário pelo governo e outra parte pela montadora.

“Nós já vimos muitas vezes empresas que acabaram abrindo [programa de demissão] voluntariado, dando licença remunerada por um período ou recorrendo ao processo de lay-off. Então, tem um monte de questões que a legislação estabelece e eu não sei se a GM fez essas etapas”, disse em entrevista após a 5ª edição do Sindimais, evento que reúne sindicatos.

“Espero que, com isso, eles instalem uma mesa de negociação e construam um entendimento sobre a necessidade ou não de um processo de enxugamento da força de trabalho.”

A montadora não confirma o número de trabalhadores demitidos. Segundo os sindicatos, foram 800 cortes em São José dos Campos, 200 em São Caetano do Sul e cem em Mogi. De acordo com a GM, a medida foi adotada em razão da queda nas vendas e nas exportações.

A fábrica de São José dos Campos tem cerca de 4.000 trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer, em uma média de 150 carros por dia.

As três unidades da GM estão totalmente paradas, por tempo indeterminado, por causa da greve iniciada na segunda (23). Ao todo, a paralisação reúne cerca de 10 mil profissionais, que reivindicam o cancelamento das demissões pela montadora.

Segundo a GM, suas fábricas em Gravatai (RS), Joinville (SC) e Sorocaba (SP) operam normalmente.

CRISTIANE GERCINA / Folhapress

GM começa a negociar com demitidos após intervenção do Ministério do Trabalho

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A GM (General Motors) dá início a uma rodada de negociações a partir desta sexta-feira (27), após intervenção do Ministério do Trabalho e Emprego, para tratar das cerca de 1.100 demissões de trabalhadores em três fábricas da montadora em São Paulo.

A GM dispensou os funcionários das unidades de São José dos Campos, Mogi das Cruzes e São Paulo no sábado (21) por telegrama. No domingo (22), os metalúrgicos se reuniram e decidiram entrar em greve.

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À reportagem, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, classificou de “infeliz” a decisão da montadora de cortar os trabalhadores, por carta, sem negociar.

“Nós não estamos num momento no qual as empresas tomam uma decisão unilateral. Tem de conversar, tem de construir, tem de ver se há possibilidade”, disso o ministro.

Para ele, poderá haverá reversão das demissões “se a empresa, ao sentar à mesa, for sincera”.

Segundo o ministro, há instrumentos legais que podem ser usados para evitar o corte, como o lay-off, que é a pausa temporária nos contratos de trabalho com pagamento de parte do salário pelo governo e outra parte pela montadora.

“Nós já vimos muitas vezes empresas que acabaram abrindo [programa de demissão] voluntariado, dando licença remunerada por um período ou recorrendo ao processo de lay-off. Então, tem um monte de questões que a legislação estabelece e eu não sei se a GM fez essas etapas”, disse em entrevista após a 5ª edição do Sindimais, evento que reúne sindicatos.

“Espero que, com isso, eles instalem uma mesa de negociação e construam um entendimento sobre a necessidade ou não de um processo de enxugamento da força de trabalho.”

A montadora não confirma o número de trabalhadores demitidos. Segundo os sindicatos, foram 800 cortes em São José dos Campos, 200 em São Caetano do Sul e cem em Mogi. De acordo com a GM, a medida foi adotada em razão da queda nas vendas e nas exportações.

A fábrica de São José dos Campos tem cerca de 4.000 trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer, em uma média de 150 carros por dia.

As três unidades da GM estão totalmente paradas, por tempo indeterminado, por causa da greve iniciada na segunda (23). Ao todo, a paralisação reúne cerca de 10 mil profissionais, que reivindicam o cancelamento das demissões pela montadora.

Segundo a GM, suas fábricas em Gravatai (RS), Joinville (SC) e Sorocaba (SP) operam normalmente.

CRISTIANE GERCINA / Folhapress

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