Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo da Dinamarca apresentou nesta sexta-feira (25) um projeto de lei para proibir a queima de livros religiosos após protestos furiosos em países de maioria muçulmanos contra a profanação do Alcorão.

O projeto foi elaborado após manifestações controversas na Europa em que ativistas queimaram ao menos dez cópias do Alcorão, o livro sagrado do Islã. Os atos foram alvo de críticas e aumentaram a pressão para que os países do continente imponham freios legais a eventos do tipo.

Segundo o ministro da Justiça dinamarquês, Peter Hummelgaard, o texto pretende proibir o “tratamento inadequado” de objetos com significado religioso. Além do Alcorão, a nova disposição também se aplicaria às profanações de outros livros considerados sagrados, como a Bíblia e o Torá, além de símbolos, incluindo o crucifixo. O projeto prevê multa e até dois anos de prisão aos infratores.

O texto precisa ser aprovado no Parlamento para entrar em vigor, mas ainda não há uma data definida para a votação. O governo apresentou o projeto a despeito de protestos de políticos da oposição, que acusam a proposta de violar a liberdade de expressão. “Acredito fundamentalmente que existem formas mais civilizadas de expressar as opiniões em vez de queimar coisas”, afirmou Hummelgaard.

Além da queima, o ministro disse que o projeto de lei pretende proibir que os objetos religiosos sejam pisoteados, rasgados ou destruídos em locais públicos. Hummelgaard descreveu os atos como “desdenhosos e antipáticos”, que prejudicam a Dinamarca e os interesses do país. “Não podemos ficar de braços cruzados enquanto alguns indivíduos fazem tudo o que podem para provocar reações violentas.”

No mês passado, o ministro das Relações Exteriores Lars Lokke Rasmussen disse que o governo buscava uma ferramenta legal para permitir às autoridades que impeçam a queima de cópias do Alcorão. A Suécia, vizinha da Dinamarca, também examina formas de limitar as profanações do livro sagrado para reduzir a tensão após as recentes ameaças que levaram as autoridades a aumentar o nível de ameaça terrorista.

A controvérsia começou no final de junho, quando uma cópia do Alcorão foi queimada em frente à principal mesquita de Estocolmo, capital sueca. O protesto, realizado por um refugiado iraquiano, havia sido autorizado pela polícia, em cumprimento a uma decisão da Justiça que determinava que impedir manifestações do tipo violava o direito à liberdade de expressão.

Dias depois, a polícia autorizou novamente outro ato que, segundo os organizadores, seria palco não só da queima de um Alcorão como também de uma bandeira iraquiana. O anúncio do evento foi o suficiente para que milhares de pessoas invadissem a embaixada sueca em Bagdá, ateassem fogo ao edifício da representação diplomática, e para que, mais tarde, a embaixadora sueca fosse expulsa do Iraque.

A destruição de cópias do Alcorão diante da embaixada do Iraque em Copenhague, na Dinamarca, só intensificou o clima de hostilidade. O evento foi transmitido ao vivo pelo grupo de ultradireita que or ganizou o ato, Danske Patriote, ou patriotas dinamarqueses. Na transmissão, o livro sagrado aparece em chamas sobre uma bandeja de papel alumínio ao lado da bandeira iraquiana jogada no chão.

Em resposta, manifestantes tentarem em julho chegar até a embaixada dinamarquesa em Bagdá, mas foram impedidos pelas forças de segurança, que lançaram gás lacrimogêneo contra a multidão.

Redação / Folhapress

Governo da Dinamarca apresenta projeto de lei para proibir queima do Alcorão

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O governo da Dinamarca apresentou nesta sexta-feira (25) um projeto de lei para proibir a queima de livros religiosos após protestos furiosos em países de maioria muçulmanos contra a profanação do Alcorão.

O projeto foi elaborado após manifestações controversas na Europa em que ativistas queimaram ao menos dez cópias do Alcorão, o livro sagrado do Islã. Os atos foram alvo de críticas e aumentaram a pressão para que os países do continente imponham freios legais a eventos do tipo.

- Advertisement -anuncio

Segundo o ministro da Justiça dinamarquês, Peter Hummelgaard, o texto pretende proibir o “tratamento inadequado” de objetos com significado religioso. Além do Alcorão, a nova disposição também se aplicaria às profanações de outros livros considerados sagrados, como a Bíblia e o Torá, além de símbolos, incluindo o crucifixo. O projeto prevê multa e até dois anos de prisão aos infratores.

O texto precisa ser aprovado no Parlamento para entrar em vigor, mas ainda não há uma data definida para a votação. O governo apresentou o projeto a despeito de protestos de políticos da oposição, que acusam a proposta de violar a liberdade de expressão. “Acredito fundamentalmente que existem formas mais civilizadas de expressar as opiniões em vez de queimar coisas”, afirmou Hummelgaard.

Além da queima, o ministro disse que o projeto de lei pretende proibir que os objetos religiosos sejam pisoteados, rasgados ou destruídos em locais públicos. Hummelgaard descreveu os atos como “desdenhosos e antipáticos”, que prejudicam a Dinamarca e os interesses do país. “Não podemos ficar de braços cruzados enquanto alguns indivíduos fazem tudo o que podem para provocar reações violentas.”

No mês passado, o ministro das Relações Exteriores Lars Lokke Rasmussen disse que o governo buscava uma ferramenta legal para permitir às autoridades que impeçam a queima de cópias do Alcorão. A Suécia, vizinha da Dinamarca, também examina formas de limitar as profanações do livro sagrado para reduzir a tensão após as recentes ameaças que levaram as autoridades a aumentar o nível de ameaça terrorista.

A controvérsia começou no final de junho, quando uma cópia do Alcorão foi queimada em frente à principal mesquita de Estocolmo, capital sueca. O protesto, realizado por um refugiado iraquiano, havia sido autorizado pela polícia, em cumprimento a uma decisão da Justiça que determinava que impedir manifestações do tipo violava o direito à liberdade de expressão.

Dias depois, a polícia autorizou novamente outro ato que, segundo os organizadores, seria palco não só da queima de um Alcorão como também de uma bandeira iraquiana. O anúncio do evento foi o suficiente para que milhares de pessoas invadissem a embaixada sueca em Bagdá, ateassem fogo ao edifício da representação diplomática, e para que, mais tarde, a embaixadora sueca fosse expulsa do Iraque.

A destruição de cópias do Alcorão diante da embaixada do Iraque em Copenhague, na Dinamarca, só intensificou o clima de hostilidade. O evento foi transmitido ao vivo pelo grupo de ultradireita que or ganizou o ato, Danske Patriote, ou patriotas dinamarqueses. Na transmissão, o livro sagrado aparece em chamas sobre uma bandeja de papel alumínio ao lado da bandeira iraquiana jogada no chão.

Em resposta, manifestantes tentarem em julho chegar até a embaixada dinamarquesa em Bagdá, mas foram impedidos pelas forças de segurança, que lançaram gás lacrimogêneo contra a multidão.

Redação / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.