Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo decidiu suspender até março de 2024 a validade da portaria que dificulta o trabalho em feriados, após reação da iniciativa privada e do Congresso. Até lá, o Executivo planeja alcançar um acordo com trabalhadores e empresas sobre o tema.

“Nesse período, haverá um grupo tripartite de negociação para a construção do acordo nacional, de preferência, de convenção nacional”, afirmou o ministro Luiz Marinho em entrevista coletiva nesta quarta (22).

A decisão foi anunciada após reunião com representantes patronais e dos trabalhadores. De acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio), que vinha manifestando preocupação com a medida, foi possível sensibilizar o ministro e obter a concordância de sindicatos para mudar a portaria.

Ivo Dall´Acqua Júnior, diretor da CNC, afirmou que muitas atividades hoje ampliaram as horas de funcionamento e têm funcionado 24 horas para garantir o atendimento. “A negociação coletiva é o meio mais justo para harmonizar e contemplar interesses de trabalhadores, empregadores e da sociedade”, afirmou por meio de nota.

Entidades sindicais informaram que se reuniram com o ministro e solicitaram a instalação imediata de uma Mesa Nacional de Negociação do Plano do Comércio e a suspensão por 90 dias da vigência da portaria.

A portaria do Ministério do Trabalho e Emprego publicada neste mês alterou outra de 2021 que liberava de forma permanente o trabalho em domingos e feriados para uma lista de setores, sem necessidade de negociação prévia com os trabalhadores. A medida afetaria em especial o comércio.

Nos últimos dias, deputados ligados ao comércio passaram a articular a derrubada afirmando haver preocupação com as vendas no país no fim de ano se a mudança na regra dos feriados começasse a valer nesse período.

Marinho afirmou que estranhou a maneira como o Congresso reagiu à portaria. Apesar das contestações, ele defendeu a legalidade da medida e disse que a iniciativa tomada no governo Bolsonaro, alvo da modificação tentada neste mês, é que feria a legislação.

“Eu confesso que estranhei muito a reação do Parlamento com isso, e a rapidez e agilidade. [Seria] tão bom essa agilidade para tantas coisas pertinentes pautadas no Congresso Nacional. Às vezes, a sociedade clama por agilidade e ela não vem muitas vezes”, afirmou.

Segundo o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), Marinho já havia concordado nos últimos dias em adiar os efeitos da portaria em dois ou três meses considerando os feriados de fim de ano.

“Ninguém é contra a negociação coletiva, mas você não pode ser surpreendido, principalmente no final do ano, às vésperas dos feriados, que é o período de maior venda, com uma portaria que poderá dificultar a abertura de segmentos sem negociação”, disse Gastão.

Segundo a regra apresentada pelo governo Lula na portaria 3.665, o trabalho nos feriados só poderá ocorrer se estiver previsto em convenção coletiva. A medida entrou em vigor a partir da publicação (em 14 de novembro, véspera da Proclamação da República).

Já a portaria 671, de 8 de novembro de 2021, do Ministério do Trabalho e Previdência, à época sob comando de Onyx Lorenzoni, liberava de forma irrestrita e permanente o trabalho em feriados e aos domingos para setores como o de supermercados, hipermercados e feiras livres, entre outros, somando mais de 70 categorias.

Na terça-feira (21), a Câmara aprovou a urgência de um PDL (projeto de decreto legislativo) para derrubar a portaria do governo Lula, em um revés para a administração petista.

A urgência garante tramitação mais rápida de uma matéria, uma vez que ela não precisará passar pela análise de comissões temáticas e é votada diretamente no plenário. Agora, os deputados precisam apreciar o mérito do texto.

Foram 301 votos a favor e 131 contrários. As federações PT-PV-PCdoB e PSOL-Rede orientaram contra a votação, assim como o governo. O bloco que reúne partidos como MDB, PSD, Republicanos e Podemos liberou a sua bancada.

Agora, foi estabelecida a criação de um grupo de trabalho tripartite nacional -com representação dos trabalhadores, empresários e governo- para rediscutir portaria. A primeira reunião está prevista para 29 de novembro, na sede da CNC (no Rio de Janeiro).

DÉBORA SABINO / Folhapress

Governo recua e suspende até março regra que dificulta trabalho em feriados

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo decidiu suspender até março de 2024 a validade da portaria que dificulta o trabalho em feriados, após reação da iniciativa privada e do Congresso. Até lá, o Executivo planeja alcançar um acordo com trabalhadores e empresas sobre o tema.

“Nesse período, haverá um grupo tripartite de negociação para a construção do acordo nacional, de preferência, de convenção nacional”, afirmou o ministro Luiz Marinho em entrevista coletiva nesta quarta (22).

- Advertisement -anuncio

A decisão foi anunciada após reunião com representantes patronais e dos trabalhadores. De acordo com a CNC (Confederação Nacional do Comércio), que vinha manifestando preocupação com a medida, foi possível sensibilizar o ministro e obter a concordância de sindicatos para mudar a portaria.

Ivo Dall´Acqua Júnior, diretor da CNC, afirmou que muitas atividades hoje ampliaram as horas de funcionamento e têm funcionado 24 horas para garantir o atendimento. “A negociação coletiva é o meio mais justo para harmonizar e contemplar interesses de trabalhadores, empregadores e da sociedade”, afirmou por meio de nota.

Entidades sindicais informaram que se reuniram com o ministro e solicitaram a instalação imediata de uma Mesa Nacional de Negociação do Plano do Comércio e a suspensão por 90 dias da vigência da portaria.

A portaria do Ministério do Trabalho e Emprego publicada neste mês alterou outra de 2021 que liberava de forma permanente o trabalho em domingos e feriados para uma lista de setores, sem necessidade de negociação prévia com os trabalhadores. A medida afetaria em especial o comércio.

Nos últimos dias, deputados ligados ao comércio passaram a articular a derrubada afirmando haver preocupação com as vendas no país no fim de ano se a mudança na regra dos feriados começasse a valer nesse período.

Marinho afirmou que estranhou a maneira como o Congresso reagiu à portaria. Apesar das contestações, ele defendeu a legalidade da medida e disse que a iniciativa tomada no governo Bolsonaro, alvo da modificação tentada neste mês, é que feria a legislação.

“Eu confesso que estranhei muito a reação do Parlamento com isso, e a rapidez e agilidade. [Seria] tão bom essa agilidade para tantas coisas pertinentes pautadas no Congresso Nacional. Às vezes, a sociedade clama por agilidade e ela não vem muitas vezes”, afirmou.

Segundo o deputado Luiz Gastão (PSD-CE), Marinho já havia concordado nos últimos dias em adiar os efeitos da portaria em dois ou três meses considerando os feriados de fim de ano.

“Ninguém é contra a negociação coletiva, mas você não pode ser surpreendido, principalmente no final do ano, às vésperas dos feriados, que é o período de maior venda, com uma portaria que poderá dificultar a abertura de segmentos sem negociação”, disse Gastão.

Segundo a regra apresentada pelo governo Lula na portaria 3.665, o trabalho nos feriados só poderá ocorrer se estiver previsto em convenção coletiva. A medida entrou em vigor a partir da publicação (em 14 de novembro, véspera da Proclamação da República).

Já a portaria 671, de 8 de novembro de 2021, do Ministério do Trabalho e Previdência, à época sob comando de Onyx Lorenzoni, liberava de forma irrestrita e permanente o trabalho em feriados e aos domingos para setores como o de supermercados, hipermercados e feiras livres, entre outros, somando mais de 70 categorias.

Na terça-feira (21), a Câmara aprovou a urgência de um PDL (projeto de decreto legislativo) para derrubar a portaria do governo Lula, em um revés para a administração petista.

A urgência garante tramitação mais rápida de uma matéria, uma vez que ela não precisará passar pela análise de comissões temáticas e é votada diretamente no plenário. Agora, os deputados precisam apreciar o mérito do texto.

Foram 301 votos a favor e 131 contrários. As federações PT-PV-PCdoB e PSOL-Rede orientaram contra a votação, assim como o governo. O bloco que reúne partidos como MDB, PSD, Republicanos e Podemos liberou a sua bancada.

Agora, foi estabelecida a criação de um grupo de trabalho tripartite nacional -com representação dos trabalhadores, empresários e governo- para rediscutir portaria. A primeira reunião está prevista para 29 de novembro, na sede da CNC (no Rio de Janeiro).

DÉBORA SABINO / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.