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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Zé Celso Martinez Corrêa morreu nesta quinta-feira (6), aos 86 anos, após um incêndio atingir o apartamento do dramaturgo, em São Paulo.

Há quase 60 anos, o artista já havia enfrentado um grave incêndio, que destruiu o Teatro Oficina, hoje renomeado como Teatro Oficina Uzyna Uzona.

O INCÊNDIO

Na manhã de 31 de maio de 1966, um curto-circuito no teto deu origem a um foco de incêndio no teatro. A história foi resgata pelo jornal O Globo.

Segundo a investigação, o fogo se espalhou pelo forro, fagulhas caíram sobre as poltronas e as chamas consumiram tudo. Em entrevista à Veja, Zé Celso atribuiu o incêndio aos militares que perseguiam o grupo.

Os bombeiros só conseguiram evitar que o fogo se alastrasse a outros endereços, mas nada restou do local. O prejuízo não foi maior porque o aparelho de som e dez refletores foram retirados alguns dias antes.

Conforme publicado pelo O Globo em 1º de junho de 1966, 80 artistas se reuniram em frente ao teatro na manhã seguinte.

Ficou acordado que seriam realizados dois espetáculos para reunir a verba para reconstruir o prédio: um musical, sob orientação de Ary Toledo, e um humorístico, dirigido por Jô Soares.

Reformado, o prédio foi reinaugurado em setembro de 1967. Depois do incêndio, o Teatro Oficina viveu sua melhor fase, como com a peça “O rei da vela”, que se tornou sucesso internacional.

O estilo de Zé Celso irritava o regime militar e seus apoiadores. Com o espetáculo “Roda Viva”, de Chico Buarque, em 1968, conservadores chegaram a agredir o elenco e destruir o cenário no Teatro Princesa Isabel, no Rio.

A CENSURA PROIBIU A ENCENAÇÃO DA PEÇA, QUE SÓ FOI REMONTADA EM 2019

Em 1974, Zé Celso foi preso e torturado por agentes da repressão. Ficou 20 dias na cadeia e, após ser liberto, exilou-se em Portugal. Só voltou ao Brasil quatro anos depois, quando a ditadura já se abrandava.

O dramaturgo foi anistiado pelo Ministério Justiça apenas em 2010. No mesmo ano, recebeu uma indenização e passou a receber pensão vitalícia do Estado, como forma de reparação dos danos sofridos.

O QUE ACONTECEU

O apartamento do ator foi atingido por um incêndio. O imóvel fica localizado no bairro do Paraíso, na capital paulista.

Zé Celso precisou ser internado. Ele teve mais de 50% do corpo queimado.

Os outros três moradores da casa, entre eles o marido do diretor, Marcelo Drummond, ficaram “em observação” devido à inalação de fumaça.

O cachorro de estimação do ator, chamado “Nagô”, também ficou em observação, mas já teve alta.

Redação / Folhapress

Há quase 60 anos, Zé Celso viu incêndio destruir o Teatro Oficina

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Zé Celso Martinez Corrêa morreu nesta quinta-feira (6), aos 86 anos, após um incêndio atingir o apartamento do dramaturgo, em São Paulo.

Há quase 60 anos, o artista já havia enfrentado um grave incêndio, que destruiu o Teatro Oficina, hoje renomeado como Teatro Oficina Uzyna Uzona.

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O INCÊNDIO

Na manhã de 31 de maio de 1966, um curto-circuito no teto deu origem a um foco de incêndio no teatro. A história foi resgata pelo jornal O Globo.

Segundo a investigação, o fogo se espalhou pelo forro, fagulhas caíram sobre as poltronas e as chamas consumiram tudo. Em entrevista à Veja, Zé Celso atribuiu o incêndio aos militares que perseguiam o grupo.

Os bombeiros só conseguiram evitar que o fogo se alastrasse a outros endereços, mas nada restou do local. O prejuízo não foi maior porque o aparelho de som e dez refletores foram retirados alguns dias antes.

Conforme publicado pelo O Globo em 1º de junho de 1966, 80 artistas se reuniram em frente ao teatro na manhã seguinte.

Ficou acordado que seriam realizados dois espetáculos para reunir a verba para reconstruir o prédio: um musical, sob orientação de Ary Toledo, e um humorístico, dirigido por Jô Soares.

Reformado, o prédio foi reinaugurado em setembro de 1967. Depois do incêndio, o Teatro Oficina viveu sua melhor fase, como com a peça “O rei da vela”, que se tornou sucesso internacional.

O estilo de Zé Celso irritava o regime militar e seus apoiadores. Com o espetáculo “Roda Viva”, de Chico Buarque, em 1968, conservadores chegaram a agredir o elenco e destruir o cenário no Teatro Princesa Isabel, no Rio.

A CENSURA PROIBIU A ENCENAÇÃO DA PEÇA, QUE SÓ FOI REMONTADA EM 2019

Em 1974, Zé Celso foi preso e torturado por agentes da repressão. Ficou 20 dias na cadeia e, após ser liberto, exilou-se em Portugal. Só voltou ao Brasil quatro anos depois, quando a ditadura já se abrandava.

O dramaturgo foi anistiado pelo Ministério Justiça apenas em 2010. No mesmo ano, recebeu uma indenização e passou a receber pensão vitalícia do Estado, como forma de reparação dos danos sofridos.

O QUE ACONTECEU

O apartamento do ator foi atingido por um incêndio. O imóvel fica localizado no bairro do Paraíso, na capital paulista.

Zé Celso precisou ser internado. Ele teve mais de 50% do corpo queimado.

Os outros três moradores da casa, entre eles o marido do diretor, Marcelo Drummond, ficaram “em observação” devido à inalação de fumaça.

O cachorro de estimação do ator, chamado “Nagô”, também ficou em observação, mas já teve alta.

Redação / Folhapress

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