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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Assim como o próprio The Town, festival paulista dos mesmos criadores do Rock in Rio, o funk também deixou o Rio de Janeiro para se estabelecer em São Paulo. O primeiro show do palco principal do evento, o Skyline, é prova disso.

Antes das 16h deste sábado, dia 2, primeiro dia do The Town, Hariel começou seu show ao lado de Ryan SP e Cabelinho com um funk que é a cara de São Paulo, “Cracolândia”. Não a cidade dos arranha-céus representados no palco Skyline, mas a do centro, abandonada.

Hariel entoou os versos conscientes da música do DJ Alok, com participação do funkeiro, falando sobre o uso de crack. Logo depois, chamou “um moleque que carrega essa cidade no nome”, Ryan SP, que também tem um verso no hit.

A dupla depois puxou “Vergonha pra Mídia”, outro funk consciente, este de Salvador da Rima, do qual participam. A letra fala sobre criminalização de moradores de periferia, a atuação repressiva da polícia e xinga o apresentador José Luiz Datena -um retrato de São Paulo.

A plateia já era bastante numerosa em uma tarde quente no Autódromo de Interlagos, na zona sul da cidade. O repertório bastante popular agradou até fãs de Demi Lovato e Post Malone, principais atrações do palco principal.

E se São Paulo é o berço do rap no Brasil, é do Rio que vem Cabelinho, estrela do trap nacional. Ele cantou “Meu Mundo”, sucesso do DJ WC no Beat, com Hariel, dando início a uma sequência de músicas festeiras e românticas, como “Sereia”, do trapper Orochi, cantada por Ryan SP.

No show, as fronteiras do trap e do funk, de Rio e São Paulo, foram se desfazendo. Hariel é ponta de lança do funk narrativo, que trata de questões sociais, Ryan SP é conhecido por cantar sobre festas, as revoadas, e Cabelinho embala seu romantismo nos vocais com Auto-Tune -mas, no palco, eles foram um pouco disso tudo.

Cantaram “Lei do Retorno”, “Maçã Verde” “O Fim É Triste” e “Sereia”, de Hariel; “Rei da Revoada”, “Namora Aí”, “Tubarão te Amo” e “Felina”, de Ryan SP; “Fogo e Gasolina” e “X1”, de Cabelinho. Também homenagearam o MC Kevin, ícone do funk paulista, morto de maneira trágica em 2021, aos 23 anos, com “Cavalo de Troia”.

Curtição, romance, drogas, crime, dinheiro e sonhos de prosperidade -todos esses temas passaram pelo primeiro show do palco principal do The Town. Hariel, que se destacou entre os três, saudou aos gritos “todas quebradas” da cidade-tema do festival.

Ao final, Hariel destacou a chegada do funk, historicamente ignorado ou relegado a palcos secundários, a um espaço das dimensões do Skyline. Citou a letra de “X1”, de Cabelinho -“quem falou que eu não ia chegar, que eu não ia vencer”.

LUCAS BRÊDA / Folhapress

Hariel, Ryan SP e Cabelinho homenageiam MC Kevin com funk e trap no The Town

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Assim como o próprio The Town, festival paulista dos mesmos criadores do Rock in Rio, o funk também deixou o Rio de Janeiro para se estabelecer em São Paulo. O primeiro show do palco principal do evento, o Skyline, é prova disso.

Antes das 16h deste sábado, dia 2, primeiro dia do The Town, Hariel começou seu show ao lado de Ryan SP e Cabelinho com um funk que é a cara de São Paulo, “Cracolândia”. Não a cidade dos arranha-céus representados no palco Skyline, mas a do centro, abandonada.

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Hariel entoou os versos conscientes da música do DJ Alok, com participação do funkeiro, falando sobre o uso de crack. Logo depois, chamou “um moleque que carrega essa cidade no nome”, Ryan SP, que também tem um verso no hit.

A dupla depois puxou “Vergonha pra Mídia”, outro funk consciente, este de Salvador da Rima, do qual participam. A letra fala sobre criminalização de moradores de periferia, a atuação repressiva da polícia e xinga o apresentador José Luiz Datena -um retrato de São Paulo.

A plateia já era bastante numerosa em uma tarde quente no Autódromo de Interlagos, na zona sul da cidade. O repertório bastante popular agradou até fãs de Demi Lovato e Post Malone, principais atrações do palco principal.

E se São Paulo é o berço do rap no Brasil, é do Rio que vem Cabelinho, estrela do trap nacional. Ele cantou “Meu Mundo”, sucesso do DJ WC no Beat, com Hariel, dando início a uma sequência de músicas festeiras e românticas, como “Sereia”, do trapper Orochi, cantada por Ryan SP.

No show, as fronteiras do trap e do funk, de Rio e São Paulo, foram se desfazendo. Hariel é ponta de lança do funk narrativo, que trata de questões sociais, Ryan SP é conhecido por cantar sobre festas, as revoadas, e Cabelinho embala seu romantismo nos vocais com Auto-Tune -mas, no palco, eles foram um pouco disso tudo.

Cantaram “Lei do Retorno”, “Maçã Verde” “O Fim É Triste” e “Sereia”, de Hariel; “Rei da Revoada”, “Namora Aí”, “Tubarão te Amo” e “Felina”, de Ryan SP; “Fogo e Gasolina” e “X1”, de Cabelinho. Também homenagearam o MC Kevin, ícone do funk paulista, morto de maneira trágica em 2021, aos 23 anos, com “Cavalo de Troia”.

Curtição, romance, drogas, crime, dinheiro e sonhos de prosperidade -todos esses temas passaram pelo primeiro show do palco principal do The Town. Hariel, que se destacou entre os três, saudou aos gritos “todas quebradas” da cidade-tema do festival.

Ao final, Hariel destacou a chegada do funk, historicamente ignorado ou relegado a palcos secundários, a um espaço das dimensões do Skyline. Citou a letra de “X1”, de Cabelinho -“quem falou que eu não ia chegar, que eu não ia vencer”.

LUCAS BRÊDA / Folhapress

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