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CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O homem que em maio de 2021 invadiu uma creche no pequeno município de Saudades, no oeste de Santa Catarina, matando duas educadoras e três crianças menores de dois anos, começa a ser julgado nesta quarta-feira (9) no Salão do Tribunal do Júri da comarca de Pinhalzinho.

Qualquer pessoa pode acompanhar o julgamento, mas, de acordo com a Justiça de Santa Catarina, todas as ruas da região do fórum estarão bloqueadas para carros e haverá um forte esquema de segurança. A cidade de Pinhalzinho fica a pouco mais de 10 km de Saudades.

Fabiano Kipper Mai, que na época tinha 18 anos de idade, está preso preventivamente desde a data da chacina.

O advogado Demetryus Grapiglia, responsável pela defesa do acusado, disse nesta terça (8) à reportagem que não pode antecipar qual é a tese da defesa, por se tratar de um processo sigiloso.

O Ministério Público de Santa Catarina acusa o homem de cinco homicídios consumados triplamente qualificados por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, além da tentativa de homicídio de mais 14 vítimas.

O juiz da Vara Única da comarca de Pinhalzinho, Caio Lemgruber Taborda, é quem vai presidir os trabalhos, que começam às 8h30 de quarta-feira (9) e deve se estender por mais de um dia.

A previsão é que, na quarta, sejam ouvidas seis vítimas, oito testemunhas de acusação e quatro testemunhas de defesa.

A defesa do réu tentou mudar a comarca do júri, mas a 2ª Câmara Criminal de Santa Catarina rejeitou o pedido no último dia 11.

A defesa argumentou que “Pinhalzinho é município pequeno, em que todos os munícipes se conhecem e todos sabem o que aconteceu, além de que boa parte das pessoas que compõem a lista dos jurados tem a mesma profissão que algumas das vítimas, o que as torna parciais”.

Mas, o colegiado não acolheu os argumentos. “Todo mundo, em todo lugar, sabe o que aconteceu e que a escolha de uma característica em comum entre alguns nomes na lista e as vítimas é arbitrária. Dessa identidade não emana fundamento para parcialidade”, afirmou o relator do recurso, o desembargador Sérgio Rizelo.

De acordo com o Código de Processo Penal, 25 jurados (sorteados de uma lista prévia) deverão comparecer ao Tribunal do Júri e, deste total, sete vão formar o Conselho de Sentença.

Nesta quarta-feira, o promotor Bruno Poerschke Vieira representará o Ministério Público no julgamento. Segundo ele, o autor do ataque à creche premeditou e planejou as mortes durante dez meses.

Ele afirma que o homem pesquisou sobre a volta às aulas presenciais no município de Saudades, sobre a creche Aquarela e também sobre chacinas cometidas em escolas com o uso de facas e outras armas brancas.

Para o promotor, o réu tinha total consciência e discernimento do que estava executando.

COMO FOI O CRIME

Na manhã de 4 de maio de 2021, o homem entrou na Escola Municipal Infantil Pró-Infância Aquarela usando uma adaga (uma espécie de espada) que havia comprado pela internet. Ele teria tentado se matar após o atentado e foi detido.

Durante o ataque, duas funcionárias da creche -a professora Keli Adriane Aniecevski, 30, e a agente de educação Mirla Amanda Renner Costa, 20- morreram, além de três crianças. Uma quarta foi gravemente ferida, mas sobreviveu.

Segundo a acusação, o réu tentou fazer outras vítimas, mas não conseguiu entrar nas salas trancadas, mesmo depois de tentativas de arrombamento de portas e janelas.

Em 5 de abril deste ano, um crime semelhante foi registrado em outra creche de Santa Catarina, na cidade de Blumenau. Um homem de 25 anos invadiu a creche particular Cantinho Bom Pastor e matou quatro crianças. Ele utilizou uma machadinha na ação.

Desde então, ele está preso preventivamente, aguardando julgamento.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

Homem que atacou creche em Saudades (SC) vai a júri nesta quarta (9)

CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) – O homem que em maio de 2021 invadiu uma creche no pequeno município de Saudades, no oeste de Santa Catarina, matando duas educadoras e três crianças menores de dois anos, começa a ser julgado nesta quarta-feira (9) no Salão do Tribunal do Júri da comarca de Pinhalzinho.

Qualquer pessoa pode acompanhar o julgamento, mas, de acordo com a Justiça de Santa Catarina, todas as ruas da região do fórum estarão bloqueadas para carros e haverá um forte esquema de segurança. A cidade de Pinhalzinho fica a pouco mais de 10 km de Saudades.

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Fabiano Kipper Mai, que na época tinha 18 anos de idade, está preso preventivamente desde a data da chacina.

O advogado Demetryus Grapiglia, responsável pela defesa do acusado, disse nesta terça (8) à reportagem que não pode antecipar qual é a tese da defesa, por se tratar de um processo sigiloso.

O Ministério Público de Santa Catarina acusa o homem de cinco homicídios consumados triplamente qualificados por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas, além da tentativa de homicídio de mais 14 vítimas.

O juiz da Vara Única da comarca de Pinhalzinho, Caio Lemgruber Taborda, é quem vai presidir os trabalhos, que começam às 8h30 de quarta-feira (9) e deve se estender por mais de um dia.

A previsão é que, na quarta, sejam ouvidas seis vítimas, oito testemunhas de acusação e quatro testemunhas de defesa.

A defesa do réu tentou mudar a comarca do júri, mas a 2ª Câmara Criminal de Santa Catarina rejeitou o pedido no último dia 11.

A defesa argumentou que “Pinhalzinho é município pequeno, em que todos os munícipes se conhecem e todos sabem o que aconteceu, além de que boa parte das pessoas que compõem a lista dos jurados tem a mesma profissão que algumas das vítimas, o que as torna parciais”.

Mas, o colegiado não acolheu os argumentos. “Todo mundo, em todo lugar, sabe o que aconteceu e que a escolha de uma característica em comum entre alguns nomes na lista e as vítimas é arbitrária. Dessa identidade não emana fundamento para parcialidade”, afirmou o relator do recurso, o desembargador Sérgio Rizelo.

De acordo com o Código de Processo Penal, 25 jurados (sorteados de uma lista prévia) deverão comparecer ao Tribunal do Júri e, deste total, sete vão formar o Conselho de Sentença.

Nesta quarta-feira, o promotor Bruno Poerschke Vieira representará o Ministério Público no julgamento. Segundo ele, o autor do ataque à creche premeditou e planejou as mortes durante dez meses.

Ele afirma que o homem pesquisou sobre a volta às aulas presenciais no município de Saudades, sobre a creche Aquarela e também sobre chacinas cometidas em escolas com o uso de facas e outras armas brancas.

Para o promotor, o réu tinha total consciência e discernimento do que estava executando.

COMO FOI O CRIME

Na manhã de 4 de maio de 2021, o homem entrou na Escola Municipal Infantil Pró-Infância Aquarela usando uma adaga (uma espécie de espada) que havia comprado pela internet. Ele teria tentado se matar após o atentado e foi detido.

Durante o ataque, duas funcionárias da creche -a professora Keli Adriane Aniecevski, 30, e a agente de educação Mirla Amanda Renner Costa, 20- morreram, além de três crianças. Uma quarta foi gravemente ferida, mas sobreviveu.

Segundo a acusação, o réu tentou fazer outras vítimas, mas não conseguiu entrar nas salas trancadas, mesmo depois de tentativas de arrombamento de portas e janelas.

Em 5 de abril deste ano, um crime semelhante foi registrado em outra creche de Santa Catarina, na cidade de Blumenau. Um homem de 25 anos invadiu a creche particular Cantinho Bom Pastor e matou quatro crianças. Ele utilizou uma machadinha na ação.

Desde então, ele está preso preventivamente, aguardando julgamento.

CATARINA SCORTECCI / Folhapress

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