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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgou nesta terça-feira (24) um documento alertando para a falta de evidências do uso da ozonioterapia no tratamento de hepatite crônica e cirrose hepática.

No texto, redigido pelos integrantes do Comitê Científico de Hepatites Virais, a entidade explica que publicações na internet promovem a utilização da ozonioterapia, porém os argumentos apresentados nessas postagens carecem de embasamento.

“Neste momento, queremos enfatizar que a literatura científica atual não corrobora a ozonioterapia como um tratamento eficaz e seguro para a hepatite B crônica, hepatite C crônica e cirrose hepática, uma vez que ainda faltam ensaios clínicos bem conduzidos e resultados consistentes”, afirma a SBI.

Os médicos também ressaltam que o manejo inadequado dessas doenças pode afetar a carga viral e o risco de complicações. “Desviar-se desses protocolos estabelecidos sem evidências científicas robustas pode resultar em sérios riscos à saúde”.

Em uma das publicações rebatidas pela entidade, um estudo com 28 pacientes com hepatite B é apresentado. Além de ser uma amostra pequena, a pesquisa tem problemas metodológicos e não fica claro a revista científica no qual foi publicada e se passou pelo crivo de outros cientistas, a chamada avaliação por pares.

Outra publicação, sobre hepatite C, argumenta que o ozônio medicinal é a melhor opção para eliminar vírus e que o tratamento contribui para aumentar a oxigenação dos tecidos e o metabolismo, porém essas afirmações carecem de evidências.

“O texto também sugere que a ozonioterapia é segura e não tem efeitos colaterais, o que não é comprovado, e menciona a recomendação do Egito, mas a validade de práticas médicas pode variar de país para país”, acrescenta a SBI.

O mesmo vale para a utilização no tratamento de cirrose hepática relacionada à hepatite C: faltam pesquisas que comprovem a eficácia do tratamento.

“Por isso, encorajamos pacientes e profissionais de saúde a se informarem por meio de fontes científicas e médicas confiáveis e a priorizarem tratamentos que possuam comprovação rigorosa de eficácia e segurança”, finaliza.

O uso de ozônio medicinal voltou ao centro do debate público em agosto, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que autoriza profissionais de saúde com curso superior a utilizarem a ozonioterapia como tratamento complementar. Na época, entidades como o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a AMB (Associação Médica Brasileira) destaracam que a prática não tem reconhecimento científico.

O QUE É HEPATITE?

Segundo o Ministério da Saúde, hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus dos tipos A, B e C e o consumo abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas.

Os vírus da hepatite B e C são transmitidos principalmente pelo sangue. Usuários de drogas injetáveis e pessoas submetidas a material cirúrgico contaminado estão entre as maiores vítimas -daí a necessidade de cuidado em sessões de depilação, manicure ou tatuagem, por exemplo.

O vírus da hepatite B também pode ser transmitido pelo contato sexual desprotegido, reforçando a importância do uso de camisinha.

Redação / Folhapress

Infectologistas contestam uso de ozonioterapia contra hepatites B e C

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) divulgou nesta terça-feira (24) um documento alertando para a falta de evidências do uso da ozonioterapia no tratamento de hepatite crônica e cirrose hepática.

No texto, redigido pelos integrantes do Comitê Científico de Hepatites Virais, a entidade explica que publicações na internet promovem a utilização da ozonioterapia, porém os argumentos apresentados nessas postagens carecem de embasamento.

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“Neste momento, queremos enfatizar que a literatura científica atual não corrobora a ozonioterapia como um tratamento eficaz e seguro para a hepatite B crônica, hepatite C crônica e cirrose hepática, uma vez que ainda faltam ensaios clínicos bem conduzidos e resultados consistentes”, afirma a SBI.

Os médicos também ressaltam que o manejo inadequado dessas doenças pode afetar a carga viral e o risco de complicações. “Desviar-se desses protocolos estabelecidos sem evidências científicas robustas pode resultar em sérios riscos à saúde”.

Em uma das publicações rebatidas pela entidade, um estudo com 28 pacientes com hepatite B é apresentado. Além de ser uma amostra pequena, a pesquisa tem problemas metodológicos e não fica claro a revista científica no qual foi publicada e se passou pelo crivo de outros cientistas, a chamada avaliação por pares.

Outra publicação, sobre hepatite C, argumenta que o ozônio medicinal é a melhor opção para eliminar vírus e que o tratamento contribui para aumentar a oxigenação dos tecidos e o metabolismo, porém essas afirmações carecem de evidências.

“O texto também sugere que a ozonioterapia é segura e não tem efeitos colaterais, o que não é comprovado, e menciona a recomendação do Egito, mas a validade de práticas médicas pode variar de país para país”, acrescenta a SBI.

O mesmo vale para a utilização no tratamento de cirrose hepática relacionada à hepatite C: faltam pesquisas que comprovem a eficácia do tratamento.

“Por isso, encorajamos pacientes e profissionais de saúde a se informarem por meio de fontes científicas e médicas confiáveis e a priorizarem tratamentos que possuam comprovação rigorosa de eficácia e segurança”, finaliza.

O uso de ozônio medicinal voltou ao centro do debate público em agosto, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma lei que autoriza profissionais de saúde com curso superior a utilizarem a ozonioterapia como tratamento complementar. Na época, entidades como o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a AMB (Associação Médica Brasileira) destaracam que a prática não tem reconhecimento científico.

O QUE É HEPATITE?

Segundo o Ministério da Saúde, hepatite designa qualquer inflamação do fígado por causas diversas, sendo as mais comuns as infecções pelos vírus dos tipos A, B e C e o consumo abusivo de álcool ou outras substâncias tóxicas.

Os vírus da hepatite B e C são transmitidos principalmente pelo sangue. Usuários de drogas injetáveis e pessoas submetidas a material cirúrgico contaminado estão entre as maiores vítimas -daí a necessidade de cuidado em sessões de depilação, manicure ou tatuagem, por exemplo.

O vírus da hepatite B também pode ser transmitido pelo contato sexual desprotegido, reforçando a importância do uso de camisinha.

Redação / Folhapress

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