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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Além da busca por vitórias em campo, as jogadoras lutam também contra preconceitos que há anos rondam o futebol feminino. De “futebol não é para mulher” até “precisa diminuir o tamanho do gol”, elas ignoram as falas maldosas enquanto tentam, com a bola nos pés, provar seu valor.

A reportagem conversou com jogadoras e ex-atletas sofre os preconceitos que cercam a modalidade. Elas recordam os 40 anos de proibição do futebol feminino no Brasil ao falar sobre a diferença técnica e apontam episódios do masculino —como goleadas e falhas— como resposta para quem discrimina o futebol feminino.

Muitas já ouviram que as traves deveriam ser menores, que no futebol feminino só tem goleira ruim, que o campo deveria ser menor e o tempo de jogo mais curto. Para a volante Formiga, que é uma das principais jogadoras da história, essas colocações não têm cabimento. “Que idiotice falar em diminuir as traves. Por quê? Quem diz isso não sabe o que está falando e mostra que não sabe nada de futebol. Não precisa mudar a regra, futebol é igual para todos e precisam respeitar isso”, avisa.

*

O QUE AS JOGADORAS DIZEM

Maressa

“É uma grande besteira, porque a gente sabe que o futebol por muitos anos foi proibido. Então esse desenvolvimento do nosso futebol feminino tem muito desse atraso. Há menos de 10 anos, a gente realmente não tinha um preparador de goleiro para treinar a gente”.

Antonia

“A gente sabe que isso não acrescenta ao futebol feminino, não é realidade. Para criticar, vão existir milhões e milhões de pessoas, então a gente acaba deixando isso de lado. Não faz diferença, porque a gente sabe que não é isso que agrega ao futebol feminino, e sim as pessoas que apoiam e sabem de toda a realidade. Para nós, isso não importa e não faz diferença alguma”.

Ary Borges

“Antes incomodava mais. Hoje, só acho que é besteira. Eu ignoro muito. Até gosto de brincar quando tem as famosas goleadas dos times masculinos, de “ah, diminui o tamanho do gol”. A gente sabe que não é isso, temos noção de que não é simplesmente diminuir o tamanho do campo ou do gol”.

Francielle

“São vários fatores que fazem com que o ritmo e a intensidade do jogo diminuam. Você tem de procurar entender se os clubes estão tendo a estrutura necessária para poder oferecer para as atletas um bom rendimento, uma preparação física. As meninas jogavam quarta e sábado, com viagem para longe… Estão tendo descanso necessário? Tudo isso influencia no desempenho do jogo. A gente vê equipes masculinas tomando gols bizarros, então tem que diminuir o gol deles também?”.

Lauren

“Quem diz que o futebol feminino não vende, que as pessoas não gostam e não assistem, é mentira. O futebol feminino vende, as pessoas gostam, as pessoas assistem, só precisa de todo o investimento, de um projeto para visibilidade e tudo mais, porque só assim a gente consegue evoluir, com a ajuda de todos”.

CAROLINA ALBERTI / Folhapress

Jogadoras reclamam de preconceito no futebol

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Além da busca por vitórias em campo, as jogadoras lutam também contra preconceitos que há anos rondam o futebol feminino. De “futebol não é para mulher” até “precisa diminuir o tamanho do gol”, elas ignoram as falas maldosas enquanto tentam, com a bola nos pés, provar seu valor.

A reportagem conversou com jogadoras e ex-atletas sofre os preconceitos que cercam a modalidade. Elas recordam os 40 anos de proibição do futebol feminino no Brasil ao falar sobre a diferença técnica e apontam episódios do masculino —como goleadas e falhas— como resposta para quem discrimina o futebol feminino.

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Muitas já ouviram que as traves deveriam ser menores, que no futebol feminino só tem goleira ruim, que o campo deveria ser menor e o tempo de jogo mais curto. Para a volante Formiga, que é uma das principais jogadoras da história, essas colocações não têm cabimento. “Que idiotice falar em diminuir as traves. Por quê? Quem diz isso não sabe o que está falando e mostra que não sabe nada de futebol. Não precisa mudar a regra, futebol é igual para todos e precisam respeitar isso”, avisa.

*

O QUE AS JOGADORAS DIZEM

Maressa

“É uma grande besteira, porque a gente sabe que o futebol por muitos anos foi proibido. Então esse desenvolvimento do nosso futebol feminino tem muito desse atraso. Há menos de 10 anos, a gente realmente não tinha um preparador de goleiro para treinar a gente”.

Antonia

“A gente sabe que isso não acrescenta ao futebol feminino, não é realidade. Para criticar, vão existir milhões e milhões de pessoas, então a gente acaba deixando isso de lado. Não faz diferença, porque a gente sabe que não é isso que agrega ao futebol feminino, e sim as pessoas que apoiam e sabem de toda a realidade. Para nós, isso não importa e não faz diferença alguma”.

Ary Borges

“Antes incomodava mais. Hoje, só acho que é besteira. Eu ignoro muito. Até gosto de brincar quando tem as famosas goleadas dos times masculinos, de “ah, diminui o tamanho do gol”. A gente sabe que não é isso, temos noção de que não é simplesmente diminuir o tamanho do campo ou do gol”.

Francielle

“São vários fatores que fazem com que o ritmo e a intensidade do jogo diminuam. Você tem de procurar entender se os clubes estão tendo a estrutura necessária para poder oferecer para as atletas um bom rendimento, uma preparação física. As meninas jogavam quarta e sábado, com viagem para longe… Estão tendo descanso necessário? Tudo isso influencia no desempenho do jogo. A gente vê equipes masculinas tomando gols bizarros, então tem que diminuir o gol deles também?”.

Lauren

“Quem diz que o futebol feminino não vende, que as pessoas não gostam e não assistem, é mentira. O futebol feminino vende, as pessoas gostam, as pessoas assistem, só precisa de todo o investimento, de um projeto para visibilidade e tudo mais, porque só assim a gente consegue evoluir, com a ajuda de todos”.

CAROLINA ALBERTI / Folhapress

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