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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Enquanto o número de consumidores com mais de 60 anos nos planos de saúde cresceu quase 27% na última década, as faixas etárias mais novas caminham no sentido contrário.

O grupo dos jovens de 20 a 29 anos foi o que mais perdeu volume, com um recuo em torno de 18% entre dezembro de 2013 e o fim de 2022, segundo relatório do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) com base em dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

No total de beneficiários, o crescimento não chega a 2% no período.

Segundo Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), o movimento de saída de jovens gera um alerta porque compromete o chamado pacto intergeracional, um dos pilares do sistema em que os mais novos custeiam parte da utilização dos serviços pelos idosos e equilibram o aumento da sinistralidade que ocorre na idade mais avançada.

Uma das alternativas pensadas pelo setor para atrair os jovens e recompor o desequilíbrio entre as faixas etárias é a venda de planos mais acessíveis, que abrangem apenas consultas e exames, para quem não consegue pagar pelo produto completo com a cobertura hospitalar.

“Hoje em dia, muitas empresas não estão dando o benefício do plano de saúde. Dão cartão de academia, de desconto em uma série de serviços, mas não o plano de saúde. O próprio jovem não se sente estimulado, porque normalmente a pessoa mais jovem precisa é de consultas e exames”, diz Valente.

Marcos Novais, superintendente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), afirma que é preciso discutir políticas públicas para garantir a sustentabilidade. Ele cita exemplos de modelos adotados por outros países a serem estudados, com cobranças aos adultos que ingressam tardiamente no sistema sem terem contribuído para financiá-lo ao longo da vida.

Para José Cechin, superintendente do IESS, parte da solução poderia acontecer por meio da evolução de uma sociedade mais saudável, de modo a mitigar as doenças. “Se cuidarmos do meio ambiente, diminuirmos a poluição, o agrotóxico na alimentação, o estresse, o sedentarismo, tudo isso pode reduzir a incidência de doenças crônicas. Teremos idosos mais saudáveis, portanto, gastando menos”, diz.

JOANA CUNHA / Folhapress

Jovens de 20 a 29 anos abandonam planos de saúde e preocupam empresas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Enquanto o número de consumidores com mais de 60 anos nos planos de saúde cresceu quase 27% na última década, as faixas etárias mais novas caminham no sentido contrário.

O grupo dos jovens de 20 a 29 anos foi o que mais perdeu volume, com um recuo em torno de 18% entre dezembro de 2013 e o fim de 2022, segundo relatório do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) com base em dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

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No total de beneficiários, o crescimento não chega a 2% no período.

Segundo Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), o movimento de saída de jovens gera um alerta porque compromete o chamado pacto intergeracional, um dos pilares do sistema em que os mais novos custeiam parte da utilização dos serviços pelos idosos e equilibram o aumento da sinistralidade que ocorre na idade mais avançada.

Uma das alternativas pensadas pelo setor para atrair os jovens e recompor o desequilíbrio entre as faixas etárias é a venda de planos mais acessíveis, que abrangem apenas consultas e exames, para quem não consegue pagar pelo produto completo com a cobertura hospitalar.

“Hoje em dia, muitas empresas não estão dando o benefício do plano de saúde. Dão cartão de academia, de desconto em uma série de serviços, mas não o plano de saúde. O próprio jovem não se sente estimulado, porque normalmente a pessoa mais jovem precisa é de consultas e exames”, diz Valente.

Marcos Novais, superintendente da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), afirma que é preciso discutir políticas públicas para garantir a sustentabilidade. Ele cita exemplos de modelos adotados por outros países a serem estudados, com cobranças aos adultos que ingressam tardiamente no sistema sem terem contribuído para financiá-lo ao longo da vida.

Para José Cechin, superintendente do IESS, parte da solução poderia acontecer por meio da evolução de uma sociedade mais saudável, de modo a mitigar as doenças. “Se cuidarmos do meio ambiente, diminuirmos a poluição, o agrotóxico na alimentação, o estresse, o sedentarismo, tudo isso pode reduzir a incidência de doenças crônicas. Teremos idosos mais saudáveis, portanto, gastando menos”, diz.

JOANA CUNHA / Folhapress

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