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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-líder do Gabão, Ali Bongo, está livre para circular e, se quiser, deixar o país após ser deposto por um golpe de Estado há uma semana -a 11ª ruptura institucional do continente nos últimos cinco anos.

“Devido ao seu estado de saúde, o ex-presidente da República Ali Bongo Ondimba tem liberdade de circulação. Ele pode sair do país se desejar realizar os seus exames médicos”, disse o coronel Ulrich Manfoumbi ao ler um comunicado do general Brice Oligui Nguema, novo homem-forte do Gabão.

Bongo, que tinha dificuldade para movimentar a perna e o braço direitos após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em outubro de 2018, estava em prisão domiciliar desde a quarta-feira passada (30). Naquele dia, um grupo de oficiais das Forças Armadas tirou o líder do poder após a sua terceira vitória consecutiva para comandar o país -pleito marcado por ausência de observadores internacionais, corte de acesso à internet e imposição de toque de recolher noturno.

Os oficiais usaram as suspeitas que recaem sobre a votação para justificar a tomada de poder. Além do cancelamento das eleições, ocorrida no final de semana anterior ao golpe, eles anunciaram o fechamento das fronteiras e a dissolução de instituições estatais, incluindo o Senado e a Assembleia Nacional.

“Quando o povo é esmagado por seus líderes, o Exército lhes devolve a dignidade”, disse o general que comandou a quartelada, chamando o golpe de um movimento de “libertação nacional” e uma “manifestação da vontade de Deus” enquanto era interrompido por apoiadores que o aplaudiam.

Em seguida, o general propôs realizar um referendo sobre uma reforma constitucional. Sem entrar em detalhes, defendeu também novos códigos eleitorais e penais e prometeu que os presos políticos seriam libertados, e os exilados, repatriados.

Na última terça-feira (5), parte dessas promessas foi cumprida. De acordo com o novo regime, diversos presos políticos detidos em julgamentos controversos foram libertados, como Jean-Remy Yama, líder da Coligação dos Sindicatos dos Trabalhadores do Estado, e Léandre Nzué, antigo presidente da Câmara da capital, Libreville. A decisão foi comemorada por civis e pelos agora ex-encarcerados.

Um dia antes, na segunda-feira (4), Nguema havia tomado posse como líder do país e, em recado à comunidade internacional, prometido devolver o poder aos civis em “eleições livres e transparentes” –sem estabelecer uma data. Nos golpes dos últimos anos no continente, porém, os insurgentes se comprometeram com uma agenda de votação e não a cumpriram.

Bongo foi eleito pela primeira vez em 2009 para dar continuidade à administração de seu pai, Omar Bongo, que se manteve no poder por 42 anos. Após o golpe, o ex-líder rejeitou as acusações de irregularidades na eleição e pediu para a população se manifestar.

A União Africana, a União Europeia, a ONU e grande parte dos países ocidentais condenaram o golpe, mas indicaram que, ao contrário de outras rupturas do continente, ele foi precedido por uma eleição claramente fraudulenta -um “golpe institucional”, de acordo com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Redação / Folhapress

Líder do Gabão deposto por junta militar está livre e pode sair do país, diz general

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O ex-líder do Gabão, Ali Bongo, está livre para circular e, se quiser, deixar o país após ser deposto por um golpe de Estado há uma semana -a 11ª ruptura institucional do continente nos últimos cinco anos.

“Devido ao seu estado de saúde, o ex-presidente da República Ali Bongo Ondimba tem liberdade de circulação. Ele pode sair do país se desejar realizar os seus exames médicos”, disse o coronel Ulrich Manfoumbi ao ler um comunicado do general Brice Oligui Nguema, novo homem-forte do Gabão.

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Bongo, que tinha dificuldade para movimentar a perna e o braço direitos após sofrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em outubro de 2018, estava em prisão domiciliar desde a quarta-feira passada (30). Naquele dia, um grupo de oficiais das Forças Armadas tirou o líder do poder após a sua terceira vitória consecutiva para comandar o país -pleito marcado por ausência de observadores internacionais, corte de acesso à internet e imposição de toque de recolher noturno.

Os oficiais usaram as suspeitas que recaem sobre a votação para justificar a tomada de poder. Além do cancelamento das eleições, ocorrida no final de semana anterior ao golpe, eles anunciaram o fechamento das fronteiras e a dissolução de instituições estatais, incluindo o Senado e a Assembleia Nacional.

“Quando o povo é esmagado por seus líderes, o Exército lhes devolve a dignidade”, disse o general que comandou a quartelada, chamando o golpe de um movimento de “libertação nacional” e uma “manifestação da vontade de Deus” enquanto era interrompido por apoiadores que o aplaudiam.

Em seguida, o general propôs realizar um referendo sobre uma reforma constitucional. Sem entrar em detalhes, defendeu também novos códigos eleitorais e penais e prometeu que os presos políticos seriam libertados, e os exilados, repatriados.

Na última terça-feira (5), parte dessas promessas foi cumprida. De acordo com o novo regime, diversos presos políticos detidos em julgamentos controversos foram libertados, como Jean-Remy Yama, líder da Coligação dos Sindicatos dos Trabalhadores do Estado, e Léandre Nzué, antigo presidente da Câmara da capital, Libreville. A decisão foi comemorada por civis e pelos agora ex-encarcerados.

Um dia antes, na segunda-feira (4), Nguema havia tomado posse como líder do país e, em recado à comunidade internacional, prometido devolver o poder aos civis em “eleições livres e transparentes” –sem estabelecer uma data. Nos golpes dos últimos anos no continente, porém, os insurgentes se comprometeram com uma agenda de votação e não a cumpriram.

Bongo foi eleito pela primeira vez em 2009 para dar continuidade à administração de seu pai, Omar Bongo, que se manteve no poder por 42 anos. Após o golpe, o ex-líder rejeitou as acusações de irregularidades na eleição e pediu para a população se manifestar.

A União Africana, a União Europeia, a ONU e grande parte dos países ocidentais condenaram o golpe, mas indicaram que, ao contrário de outras rupturas do continente, ele foi precedido por uma eleição claramente fraudulenta -um “golpe institucional”, de acordo com o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.

Redação / Folhapress

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