Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a cobrar do Palácio do Planalto a liberação de emendas a parlamentares na semana em que os deputados analisam algumas das principais pautas econômicas do governo.

O pedido foi feito em reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), na noite de segunda-feira (3). Eles se encontraram na residência oficial da presidência da Câmara após sessão da Casa.

Na ocasião, Lira solicitou que o governo dê agilidade às emendas -boa parte da verba que foi liberada neste ano é de emendas obrigatórias, e não as que têm maior poder de barganha nas negociações com o Congresso. Há também pedido para que o Planalto pague emendas de anos anteriores, cujas obras estão sendo concluídas na gestão Lula (PT).

A cobrança do presidente da Câmara perpassou a conversa sobre a votação de três das principais medidas econômicas do governo: a reforma tributária, a volta do chamado voto de qualidade do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais) e a conclusão da votação do arcabouço fiscal.

Procurado pela reportagem, Lira afirmou que não tratou de emendas com os governistas. Segundo nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a conversa foi sobre a pauta da Câmara, “que é do interesse do governo”.

“Foi uma conversa de alto nível, republicana, e com o objetivo de se agilizar a votação e buscar consenso de assuntos relevantes para a economia do país, como a reforma tributária, o arcabouço fiscal e as regras do Carf. Não se tratou de outros temas”, diz a nota.

Esse foi o segundo encontro entre o ministro da Casa Civil e Lira. O primeiro ocorreu no último dia 15 de junho, após uma série de queixas à articulação política do Executivo entre parlamentares.

O presidente da Câmara e o governo querem aprovar as medidas nesta semana. No caso da tributária, Lira quer ao menos votar o texto em primeiro turno. Apesar disso, integrantes do próprio centrão resistem a aprovar a matéria até sexta por considerarem que ainda há arestas a serem aparadas na proposta.

Integrantes do governo dizem que a liberação das emendas ocorrerá, porém, independentemente da aprovação das matérias.

Às vésperas de votações importantes para o presidente na Câmara dos Deputados, o governo liberou, no fim de semana, R$ 465 milhões da verba do Ministério da Saúde, alvo de cobiça do centrão.

Deste valor, R$ 107 milhões irão para Alagoas -estado mais beneficiado e reduto de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa.

Nesta terça-feira (4), a pasta de Nísia Trindade (Saúde) ampliou as autorizações para distribuição do dinheiro, que deve somar quase R$ 680 milhões até o fim da semana.

Os recursos fazem parte dos R$ 9,9 bilhões que Lula herdou após o fim das emendas de relator -principal moeda de troca nas negociações entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso. O Palácio do Planalto tem usado essa quantia para tentar ampliar a base política.

O centrão, liderado por Lira, cobra agilidade para que os ministérios autorizem o financiamento de projetos e obras em seus redutos eleitorais.

Segundo relatos de pessoas envolvidas nas tratativas, a previsão é que metade desses recursos da Saúde sejam pagos até setembro e liquidados até novembro. A ideia do governo federal é que isso já esteja resolvido até dezembro, mês que seria destinado somente para ajustar alguns pagamentos que possam ter enfrentado problemas.

O fato de o Ministério da Saúde, que ficou com a maior fatia das antigas emendas de relator, ter começado a autorizar os repasses representa um alívio na pressão do centrão, mas ainda não resolve as principais questões.

Dos R$ 9,9 bilhões herdados por Lula, ainda restam R$ 9 bilhões a serem distribuídos.

VICTORIA AZEVEDO, JULIA CHAIB E THIAGO RESENDE / Folhapress

Lira volta a cobrar liberação de emendas em semana decisiva para pautas econômicas do governo

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a cobrar do Palácio do Planalto a liberação de emendas a parlamentares na semana em que os deputados analisam algumas das principais pautas econômicas do governo.

O pedido foi feito em reunião com os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), além do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), na noite de segunda-feira (3). Eles se encontraram na residência oficial da presidência da Câmara após sessão da Casa.

- Advertisement -anuncio

Na ocasião, Lira solicitou que o governo dê agilidade às emendas -boa parte da verba que foi liberada neste ano é de emendas obrigatórias, e não as que têm maior poder de barganha nas negociações com o Congresso. Há também pedido para que o Planalto pague emendas de anos anteriores, cujas obras estão sendo concluídas na gestão Lula (PT).

A cobrança do presidente da Câmara perpassou a conversa sobre a votação de três das principais medidas econômicas do governo: a reforma tributária, a volta do chamado voto de qualidade do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais) e a conclusão da votação do arcabouço fiscal.

Procurado pela reportagem, Lira afirmou que não tratou de emendas com os governistas. Segundo nota divulgada por sua assessoria de imprensa, a conversa foi sobre a pauta da Câmara, “que é do interesse do governo”.

“Foi uma conversa de alto nível, republicana, e com o objetivo de se agilizar a votação e buscar consenso de assuntos relevantes para a economia do país, como a reforma tributária, o arcabouço fiscal e as regras do Carf. Não se tratou de outros temas”, diz a nota.

Esse foi o segundo encontro entre o ministro da Casa Civil e Lira. O primeiro ocorreu no último dia 15 de junho, após uma série de queixas à articulação política do Executivo entre parlamentares.

O presidente da Câmara e o governo querem aprovar as medidas nesta semana. No caso da tributária, Lira quer ao menos votar o texto em primeiro turno. Apesar disso, integrantes do próprio centrão resistem a aprovar a matéria até sexta por considerarem que ainda há arestas a serem aparadas na proposta.

Integrantes do governo dizem que a liberação das emendas ocorrerá, porém, independentemente da aprovação das matérias.

Às vésperas de votações importantes para o presidente na Câmara dos Deputados, o governo liberou, no fim de semana, R$ 465 milhões da verba do Ministério da Saúde, alvo de cobiça do centrão.

Deste valor, R$ 107 milhões irão para Alagoas -estado mais beneficiado e reduto de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa.

Nesta terça-feira (4), a pasta de Nísia Trindade (Saúde) ampliou as autorizações para distribuição do dinheiro, que deve somar quase R$ 680 milhões até o fim da semana.

Os recursos fazem parte dos R$ 9,9 bilhões que Lula herdou após o fim das emendas de relator -principal moeda de troca nas negociações entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o Congresso. O Palácio do Planalto tem usado essa quantia para tentar ampliar a base política.

O centrão, liderado por Lira, cobra agilidade para que os ministérios autorizem o financiamento de projetos e obras em seus redutos eleitorais.

Segundo relatos de pessoas envolvidas nas tratativas, a previsão é que metade desses recursos da Saúde sejam pagos até setembro e liquidados até novembro. A ideia do governo federal é que isso já esteja resolvido até dezembro, mês que seria destinado somente para ajustar alguns pagamentos que possam ter enfrentado problemas.

O fato de o Ministério da Saúde, que ficou com a maior fatia das antigas emendas de relator, ter começado a autorizar os repasses representa um alívio na pressão do centrão, mas ainda não resolve as principais questões.

Dos R$ 9,9 bilhões herdados por Lula, ainda restam R$ 9 bilhões a serem distribuídos.

VICTORIA AZEVEDO, JULIA CHAIB E THIAGO RESENDE / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.