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Redação

Duas locomotivas fabricadas na década de 1940 e cujas histórias remetem a companhias ferroviárias já extintas no país foram restauradas e voltaram aos trilhos no interior de São Paulo.

Operadas pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), as máquinas pertenceram no passado à Estrada de Ferro Sorocabana e, posteriormente, à Fepasa. Agora, integram o acervo da associação e podem ser vistas pelos turistas que percorrem o trecho entre Campinas e Jaguariúna.

Elas voltaram aos trilhos no dia 29 de abril, como celebração ao Dia do Ferroviário (30 de abril), e foram produzidas em 1947, conforme o diretor administrativo da ABPF Campinas, Hélio Gazetta Filho.

A locomotiva de número 3104 da General Electric, fabricada nos Estados Unidos, foi a mais recente a ser restaurada pela associação de preservação ferroviária e voltou aos trilhos com a 3128, que retornou de Itu, onde estava a serviço do Trem Republicano, e não tinha sido inaugurada em Campinas. O Trem Republicano investiu R$ 3,5 milhões numa locomotiva e não foi mais necessário manter a GE à disposição da rota entre Itu e Salto.

Devido às suas origens, a locomotiva 3128 já estava pintada com as cores da Sorocabana, enquanto a 3104 ganhou em seu restauro uma pintura vermelha, como a usada pela Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.).

A Sorocabana, importante para o desenvolvimento econômico do interior paulista a partir da segunda metade do século 19, foi uma das cinco ferrovias que originaram a Fepasa.

Inaugurada em 1875, surgiu a partir do interesse do empresário Luiz Matheus Maylasky de criar uma companhia ferroviária para exportar a produção de algodão da região de Sorocaba.

O objetivo era ligar a ferrovia à estrada entre Itu e Jundiaí, que passaria por municípios como Itapetininga, Botucatu e Mairinque, até chegar a São Paulo.

A Sorocabana apresentou forte crescimento nas suas primeiras cinco décadas, quando a linha-tronco (a principal) chegou a Presidente Epitácio –município que hoje, por rodovia, fica a 556 quilômetros de distância de Sorocaba.

Em 1971, ela e outras quatro companhias ferroviárias que enfrentaram crises financeiras e já estavam sob controle do governo foram unificadas na Fepasa. As outras foram a Estrada de Ferro Araraquara, Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e São Paulo-Minas.

A Mogiana é a ferrovia que atendia Campinas e Jaguariúna e a ABPF utiliza seu traçado para oferecer aos finais de semana e em datas especiais, como feriados, o passeio de 24 quilômetros entre as cidades paulistas.

Já a Fepasa durou só até a segunda metade da década de 1990, quando foi repassada por São Paulo ao governo federal como parte de um acordo devido a dívidas do estado.

MARCELO TOLEDO

Locomotivas são restauradas e passam a ser usadas em ferrovia na região de Campinas

Redação

Duas locomotivas fabricadas na década de 1940 e cujas histórias remetem a companhias ferroviárias já extintas no país foram restauradas e voltaram aos trilhos no interior de São Paulo.

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Operadas pela ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária), as máquinas pertenceram no passado à Estrada de Ferro Sorocabana e, posteriormente, à Fepasa. Agora, integram o acervo da associação e podem ser vistas pelos turistas que percorrem o trecho entre Campinas e Jaguariúna.

Elas voltaram aos trilhos no dia 29 de abril, como celebração ao Dia do Ferroviário (30 de abril), e foram produzidas em 1947, conforme o diretor administrativo da ABPF Campinas, Hélio Gazetta Filho.

A locomotiva de número 3104 da General Electric, fabricada nos Estados Unidos, foi a mais recente a ser restaurada pela associação de preservação ferroviária e voltou aos trilhos com a 3128, que retornou de Itu, onde estava a serviço do Trem Republicano, e não tinha sido inaugurada em Campinas. O Trem Republicano investiu R$ 3,5 milhões numa locomotiva e não foi mais necessário manter a GE à disposição da rota entre Itu e Salto.

Devido às suas origens, a locomotiva 3128 já estava pintada com as cores da Sorocabana, enquanto a 3104 ganhou em seu restauro uma pintura vermelha, como a usada pela Fepasa (Ferrovia Paulista S.A.).

A Sorocabana, importante para o desenvolvimento econômico do interior paulista a partir da segunda metade do século 19, foi uma das cinco ferrovias que originaram a Fepasa.

Inaugurada em 1875, surgiu a partir do interesse do empresário Luiz Matheus Maylasky de criar uma companhia ferroviária para exportar a produção de algodão da região de Sorocaba.

O objetivo era ligar a ferrovia à estrada entre Itu e Jundiaí, que passaria por municípios como Itapetininga, Botucatu e Mairinque, até chegar a São Paulo.

A Sorocabana apresentou forte crescimento nas suas primeiras cinco décadas, quando a linha-tronco (a principal) chegou a Presidente Epitácio –município que hoje, por rodovia, fica a 556 quilômetros de distância de Sorocaba.

Em 1971, ela e outras quatro companhias ferroviárias que enfrentaram crises financeiras e já estavam sob controle do governo foram unificadas na Fepasa. As outras foram a Estrada de Ferro Araraquara, Companhia Paulista de Estradas de Ferro, Companhia Mogiana de Estradas de Ferro e São Paulo-Minas.

A Mogiana é a ferrovia que atendia Campinas e Jaguariúna e a ABPF utiliza seu traçado para oferecer aos finais de semana e em datas especiais, como feriados, o passeio de 24 quilômetros entre as cidades paulistas.

Já a Fepasa durou só até a segunda metade da década de 1990, quando foi repassada por São Paulo ao governo federal como parte de um acordo devido a dívidas do estado.

MARCELO TOLEDO

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