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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com barulhos de helicópteros sobrevoando o Autódromo de Interlagos e cantando “Hoje”, um de seus maiores hits, Ludmilla saiu de um enorme cofre dourado que desceu do teto para começar sua apresentação no palco Skyline, o principal do festival The Town, nesta quinta-feira.

A estrutura, quando aberta, se transformava em um telão que exibia obras de artistas de favelas e em uma estrutura que era usada por bailarinos, com a intenção de mostrar que a cantora representa algo valioso para o país.

A escolha é simbólica. Quando tocou no Rock in Rio, no ano passado, Ludmilla fez uma multidão de pessoas se espremer em frente ao Sunset, palco secundário do evento, para assistir a uma das apresentações mais comentadas do evento, uma espécie de irmão mais velho e carioca do The Town.

Um ano depois, no Lollapalooza, em São Paulo, a cantora mais uma vez entupiu de gente um palco num grande festival, desta vez escalada para o posto principal, embora num horário menos estrelado. Tocou por volta das 15h.

Para a estreia do The Town, Ludmilla chegou mais perto do espaço que deveria ter nos mega festivais brasileiros. O público, de novo, estava ali, gritando pela cantora antes mesmo de ela aparecer.

Cercada de aproximadamente 30 bailarinos, inclusive dançarinas de pole dance e de sua mulher Brunna Gonçalves, a cantora enfileirou um hit atrás do outro em um show elegante e executado com criatividade.

Emendou “Onda Diferente” e “Deixa de Onda (Porra Nenhuma)” logo no primeiro bloco de show, traduziu bem ao vivo as canções de seu novo disco, “Vilã”, como “Sou Má” e “Sintomas de Prazer”, e convidou Lulu Santos num momento que teve a energia do palco Sunset do festival carioca, conhecido pelos encontros geracionais. Eles cantaram juntos “Toda a Forma de Amor”.

Depois de cantar “Verdinha”, Ludmilla dedicou a última parte do repertório a um medley de hits de sua carreira que incluiu “24 de Dia”, “Din Din Din”, “Não Encosta”, “Cheguei” e “Favela Chegou”, que encerrou a apresentação com a carioca de volta ao cofre que ela levou ao centro do palco.

Ludmilla deu bastante espaço para o balé, que fez acenos à turnê “Renaissance”, de sua maior inspiração, Beyoncé, e que teve coreografias assinadas pela americana Nicole Kirkland, que já trabalhou com Prince e Gwen Stefani.

De outra cantora de quem é fã, Rosalía, Ludmilla pegou emprestado um trabalho de vídeo que incluiu 13 câmeras além do padrão do festival. Elas a acompanharam de perto no palco, enquanto eram manuseadas pelos dançarinos e pela própria artista.

É certo que tudo isso aconteceu em um horário que ainda falha em reconhecer o tamanho que Ludmilla tem, que seguraria com tranquilidade um posto entre as atrações maiores, escaladas para a noite.

Mas a apresentação nesta tarde teve muitos significados.

Ludmilla é uma artista que ascendeu no funk, gênero musical marginalizado e que ainda tem pouco protagonismo em eventos como o The Town. Hoje, no Skyline, ela atravessou canções de sua vida inteira no principal palco de um dos maiores festivais do Brasil, ainda que o convite tenha vindo com atraso.

A própria trajetória da carioca nos últimos anos já a credenciava para uma apresentação como esta. Embora seu último álbum não tenha decolado, Ludmilla vem em uma ótima toada desde o lançamento de seu projeto de pagode, o “Numanice”, há cerca de quatro anos.

De lá para cá, a carioca viu suas apresentações aumentarem de tamanho, esgotou ingressos em questão de minutos e encheu o estádio do Engenhão. Tudo isso com suas canções de amor entre mulheres, que por si são uma revolução no pagode, gênero musical tradicionalmente masculino.

Ludmilla disse que gastou mais de R$ 3 milhões no show, que também marca o início de sua nova turnê. O palco, que também vai receber atrações internacionais de calibre nos próximos dias, como Foo Fighters e Bruno Mars, precisou ser reforçado para dar conta das três toneladas de equipamento da artista.

No ano que vem, Ludmilla também toca no palco Mundo, o principal do Rock in Rio. A ver se o que fez nesta quarta será suficiente para que alcance um horário mais adequado. Ludmilla, que fez um comentário sobre o autódromo estar tão cheio “apesar de serem só quatro da tarde”, tem a segurança de que sim.

LAURA LEWER / Folhapress

Ludmilla faz show classudo no The Town e prova que merece mais destaque

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Com barulhos de helicópteros sobrevoando o Autódromo de Interlagos e cantando “Hoje”, um de seus maiores hits, Ludmilla saiu de um enorme cofre dourado que desceu do teto para começar sua apresentação no palco Skyline, o principal do festival The Town, nesta quinta-feira.

A estrutura, quando aberta, se transformava em um telão que exibia obras de artistas de favelas e em uma estrutura que era usada por bailarinos, com a intenção de mostrar que a cantora representa algo valioso para o país.

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A escolha é simbólica. Quando tocou no Rock in Rio, no ano passado, Ludmilla fez uma multidão de pessoas se espremer em frente ao Sunset, palco secundário do evento, para assistir a uma das apresentações mais comentadas do evento, uma espécie de irmão mais velho e carioca do The Town.

Um ano depois, no Lollapalooza, em São Paulo, a cantora mais uma vez entupiu de gente um palco num grande festival, desta vez escalada para o posto principal, embora num horário menos estrelado. Tocou por volta das 15h.

Para a estreia do The Town, Ludmilla chegou mais perto do espaço que deveria ter nos mega festivais brasileiros. O público, de novo, estava ali, gritando pela cantora antes mesmo de ela aparecer.

Cercada de aproximadamente 30 bailarinos, inclusive dançarinas de pole dance e de sua mulher Brunna Gonçalves, a cantora enfileirou um hit atrás do outro em um show elegante e executado com criatividade.

Emendou “Onda Diferente” e “Deixa de Onda (Porra Nenhuma)” logo no primeiro bloco de show, traduziu bem ao vivo as canções de seu novo disco, “Vilã”, como “Sou Má” e “Sintomas de Prazer”, e convidou Lulu Santos num momento que teve a energia do palco Sunset do festival carioca, conhecido pelos encontros geracionais. Eles cantaram juntos “Toda a Forma de Amor”.

Depois de cantar “Verdinha”, Ludmilla dedicou a última parte do repertório a um medley de hits de sua carreira que incluiu “24 de Dia”, “Din Din Din”, “Não Encosta”, “Cheguei” e “Favela Chegou”, que encerrou a apresentação com a carioca de volta ao cofre que ela levou ao centro do palco.

Ludmilla deu bastante espaço para o balé, que fez acenos à turnê “Renaissance”, de sua maior inspiração, Beyoncé, e que teve coreografias assinadas pela americana Nicole Kirkland, que já trabalhou com Prince e Gwen Stefani.

De outra cantora de quem é fã, Rosalía, Ludmilla pegou emprestado um trabalho de vídeo que incluiu 13 câmeras além do padrão do festival. Elas a acompanharam de perto no palco, enquanto eram manuseadas pelos dançarinos e pela própria artista.

É certo que tudo isso aconteceu em um horário que ainda falha em reconhecer o tamanho que Ludmilla tem, que seguraria com tranquilidade um posto entre as atrações maiores, escaladas para a noite.

Mas a apresentação nesta tarde teve muitos significados.

Ludmilla é uma artista que ascendeu no funk, gênero musical marginalizado e que ainda tem pouco protagonismo em eventos como o The Town. Hoje, no Skyline, ela atravessou canções de sua vida inteira no principal palco de um dos maiores festivais do Brasil, ainda que o convite tenha vindo com atraso.

A própria trajetória da carioca nos últimos anos já a credenciava para uma apresentação como esta. Embora seu último álbum não tenha decolado, Ludmilla vem em uma ótima toada desde o lançamento de seu projeto de pagode, o “Numanice”, há cerca de quatro anos.

De lá para cá, a carioca viu suas apresentações aumentarem de tamanho, esgotou ingressos em questão de minutos e encheu o estádio do Engenhão. Tudo isso com suas canções de amor entre mulheres, que por si são uma revolução no pagode, gênero musical tradicionalmente masculino.

Ludmilla disse que gastou mais de R$ 3 milhões no show, que também marca o início de sua nova turnê. O palco, que também vai receber atrações internacionais de calibre nos próximos dias, como Foo Fighters e Bruno Mars, precisou ser reforçado para dar conta das três toneladas de equipamento da artista.

No ano que vem, Ludmilla também toca no palco Mundo, o principal do Rock in Rio. A ver se o que fez nesta quarta será suficiente para que alcance um horário mais adequado. Ludmilla, que fez um comentário sobre o autódromo estar tão cheio “apesar de serem só quatro da tarde”, tem a segurança de que sim.

LAURA LEWER / Folhapress

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