Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

JOANESBURGO, ÁFRICA DO SUL (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) afirmou, no encerramento da cúpula do Brics, nesta quinta (24), que a presença de líderes do Sul Global na reunião mostra que o “mundo é mais complexo do que a mentalidade de Guerra Fria que alguns querem restaurar”, ecoando um mantra utilizado com frequência pela China.

O líder brasileiro deu a declaração durante uma sessão do encontro do bloco —formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul— com a participação de dezenas de chefes de Estado convidados. Pouco antes, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, havia anunciado a ampliação do grupo para a inclusão de seis países: Argentina, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã e Etiópia.

“Em vez de aderir à lógica da competição, que impõe alinhamentos automáticos e fomenta desconfianças, temos de fortalecer nossa colaboração”, disse o petista. Ele não mencionou os Estados Unidos, mas a competição entre Washington e Pequim é tratada por analistas como uma espécie de Guerra Fria 2.0.

Também na cúpula em Joanesburgo, o líder chinês, Xi Jinping, já havia usado o termo “mentalidade da Guerra Fria” em uma crítica à formação de “grupos fechados”, referência a fóruns controlados pelo Ocidente, como o G7. Antes, no primeiro aniversário da Guerra da Ucrânia, quando a China apresentou sua proposta de paz, o documento de Pequim também citava a recusa da “mentalidade de Guerra Fria”.

Em abril, na China, Lula já havia feito aceno semelhante, ao ecoar um bordão de Xi anti-individualismo. “Precisamos derrotar o individualismo, que está tomando conta da humanidade. A humanidade nasceu para viver em comunidade”, disse. “Uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade” é um dos bordões em torno dos quais a política externa chinesa foi erguida na última década.

Nesta quinta-feira, o presidente brasileiro disse também estar “profundamente impressionado com a maturidade do Brics” —a última vez que ele havia participado de uma reunião do grupo foi em 2010, no final de seu segundo mandato. Lula afirmou ainda que a diversidade do bloco “fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século 21”.

“Neste mundo em transição, o Brics oferece soluções criativas aos desafios que enfrentamos.”

A nova composição do Brics é resultado de uma intensa negociação que dominou a cúpula do bloco em Joanesburgo. Participaram das reuniões na capital financeira da África do Sul Lula e os líderes Xi (China), Narendra Modi (Índia) e Ramaphosa. Vladimir Putin, da Rússia, participou virtualmente.

Ele não foi a Joanesburgo devido a um mandado de prisão emitido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) por supostos crimes de guerra na Ucrânia. A África do Sul é signatária do tratado que criou a corte e, em tese, seria obrigada a prender o líder russo caso ele desembarcasse em território sul-africano.

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

Lula critica ‘mentalidade da Guerra Fria’ e ecoa mantra da China

JOANESBURGO, ÁFRICA DO SUL (FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) afirmou, no encerramento da cúpula do Brics, nesta quinta (24), que a presença de líderes do Sul Global na reunião mostra que o “mundo é mais complexo do que a mentalidade de Guerra Fria que alguns querem restaurar”, ecoando um mantra utilizado com frequência pela China.

O líder brasileiro deu a declaração durante uma sessão do encontro do bloco —formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul— com a participação de dezenas de chefes de Estado convidados. Pouco antes, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, havia anunciado a ampliação do grupo para a inclusão de seis países: Argentina, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã e Etiópia.

- Advertisement -anuncio

“Em vez de aderir à lógica da competição, que impõe alinhamentos automáticos e fomenta desconfianças, temos de fortalecer nossa colaboração”, disse o petista. Ele não mencionou os Estados Unidos, mas a competição entre Washington e Pequim é tratada por analistas como uma espécie de Guerra Fria 2.0.

Também na cúpula em Joanesburgo, o líder chinês, Xi Jinping, já havia usado o termo “mentalidade da Guerra Fria” em uma crítica à formação de “grupos fechados”, referência a fóruns controlados pelo Ocidente, como o G7. Antes, no primeiro aniversário da Guerra da Ucrânia, quando a China apresentou sua proposta de paz, o documento de Pequim também citava a recusa da “mentalidade de Guerra Fria”.

Em abril, na China, Lula já havia feito aceno semelhante, ao ecoar um bordão de Xi anti-individualismo. “Precisamos derrotar o individualismo, que está tomando conta da humanidade. A humanidade nasceu para viver em comunidade”, disse. “Uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade” é um dos bordões em torno dos quais a política externa chinesa foi erguida na última década.

Nesta quinta-feira, o presidente brasileiro disse também estar “profundamente impressionado com a maturidade do Brics” —a última vez que ele havia participado de uma reunião do grupo foi em 2010, no final de seu segundo mandato. Lula afirmou ainda que a diversidade do bloco “fortalece a luta por uma nova ordem, que acomode a pluralidade econômica, geográfica e política do século 21”.

“Neste mundo em transição, o Brics oferece soluções criativas aos desafios que enfrentamos.”

A nova composição do Brics é resultado de uma intensa negociação que dominou a cúpula do bloco em Joanesburgo. Participaram das reuniões na capital financeira da África do Sul Lula e os líderes Xi (China), Narendra Modi (Índia) e Ramaphosa. Vladimir Putin, da Rússia, participou virtualmente.

Ele não foi a Joanesburgo devido a um mandado de prisão emitido pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) por supostos crimes de guerra na Ucrânia. A África do Sul é signatária do tratado que criou a corte e, em tese, seria obrigada a prender o líder russo caso ele desembarcasse em território sul-africano.

RICARDO DELLA COLETTA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.