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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Milhares de apoiadores do clérigo xiita Moqtada al-Sadr protestaram nesta sexta-feira (30) em frente à embaixada da Suécia em Bagdá, a capital do Iraque, após um homem incendiar um Alcorão próximo a uma mesquita de Estocolmo. Os manifestantes exigem o fim das relações diplomáticas entre os países.

A manifestação foi incentivada pelo próprio al-Sadr. O clérigo pediu “protestos em massa” e exigiu a expulsão de Jessica Svärdström, embaixadora do país europeu no Iraque. “Se você está defendendo as liberdades e os direitos humanos, não deve ter padrões duplos”, disse o líder, segundo comunicado lido por apoiadores em um comício nesta sexta.

No protesto, as pessoas carregavam retratos de Sadr e seu pai, também um clérigo proeminente, além de bandeiras iraquianas. Os manifestantes entoaram gritos de “sim ao Alcorão [livro sagrado do Islã]”.

Embora a manifestação não tivesse nenhuma ligação aparente com a comunidade LGBTQIA+, manifestantes queimaram grandes bandeiras com as cores do arco-íris. Eles também pisaram nos tecidos enquanto recitavam versos do Alcorão.

Sadr pediu aos seguidores que continuem queimando as bandeiras com as cores do arco-íris porque este é um assunto que lhe “causa irritação”. “Se você diz que queimar as bandeiras de homossexuais é considerado um crime de ódio grave, então por que você não considera queimar o Alcorão um crime de ódio grave também?”, disse.

O estopim para os protestos aconteceu na quarta-feira (28) na Grande Mesquita de Estocolmo, no primeiro dos três dias da celebração muçulmana do Eid al-Adha, conhecida como a “festa do sacrifício”. Durante manifestação, Salwan Momika, um refugiado iraquiano de 37 anos, arrancou folhas de uma cópia do Alcorão, limpou a sola de seus sapatos e então queimou o livro.

Na quinta-feira, Salwan Momika afirmou que não se arrependia do ato. Em entrevista ao jornal sueco Expressen, ele disse que tinha noção das consequências do gesto e que havia recebido “milhares de ameaças de morte”.

O Ministério de Relações Exteriores iraquiano anunciou que convocou a embaixadora sueca para notificá-la da “enérgica reprovação do Iraque”, instando o governo do país europeu a entregar Momika às autoridades iraquianas para que ele possa ser julgado de acordo com as leis locais.

Os governos de vários países muçulmanos, incluindo Turquia, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Marrocos, protestaram contra o incidente. Os Estados Unidos também condenaram o ato.

O caso ainda pode dar combustível à falta de disposição da Turquia em aceitar que a Suécia ingresse na Otan, a aliança militar ocidental. “Ensinaremos aos ocidentais arrogantes que insultar os muçulmanos não é liberdade de expressão”, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em discurso na televisão.

O fator-chave para a insatisfação está no fato de a polícia da Suécia ter autorizado a manifestação. A decisão da corporação alega que riscos à segurança não eram tão grandes para que o ato fosse proibido.

A polícia havia proibido protestos semelhantes no mês de fevereiro. Mas ativistas recorreram, e a Justiça local decidiu que impedir os atos violava o direito à liberdade de expressão. Assim, agentes de segurança passaram a dar o aval para que as manifestações ocorressem.

Redação / Folhapress

Manifestantes incendeiam bandeiras LGBTQIA+ no Iraque após queima de Alcorão na Suécia

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Milhares de apoiadores do clérigo xiita Moqtada al-Sadr protestaram nesta sexta-feira (30) em frente à embaixada da Suécia em Bagdá, a capital do Iraque, após um homem incendiar um Alcorão próximo a uma mesquita de Estocolmo. Os manifestantes exigem o fim das relações diplomáticas entre os países.

A manifestação foi incentivada pelo próprio al-Sadr. O clérigo pediu “protestos em massa” e exigiu a expulsão de Jessica Svärdström, embaixadora do país europeu no Iraque. “Se você está defendendo as liberdades e os direitos humanos, não deve ter padrões duplos”, disse o líder, segundo comunicado lido por apoiadores em um comício nesta sexta.

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No protesto, as pessoas carregavam retratos de Sadr e seu pai, também um clérigo proeminente, além de bandeiras iraquianas. Os manifestantes entoaram gritos de “sim ao Alcorão [livro sagrado do Islã]”.

Embora a manifestação não tivesse nenhuma ligação aparente com a comunidade LGBTQIA+, manifestantes queimaram grandes bandeiras com as cores do arco-íris. Eles também pisaram nos tecidos enquanto recitavam versos do Alcorão.

Sadr pediu aos seguidores que continuem queimando as bandeiras com as cores do arco-íris porque este é um assunto que lhe “causa irritação”. “Se você diz que queimar as bandeiras de homossexuais é considerado um crime de ódio grave, então por que você não considera queimar o Alcorão um crime de ódio grave também?”, disse.

O estopim para os protestos aconteceu na quarta-feira (28) na Grande Mesquita de Estocolmo, no primeiro dos três dias da celebração muçulmana do Eid al-Adha, conhecida como a “festa do sacrifício”. Durante manifestação, Salwan Momika, um refugiado iraquiano de 37 anos, arrancou folhas de uma cópia do Alcorão, limpou a sola de seus sapatos e então queimou o livro.

Na quinta-feira, Salwan Momika afirmou que não se arrependia do ato. Em entrevista ao jornal sueco Expressen, ele disse que tinha noção das consequências do gesto e que havia recebido “milhares de ameaças de morte”.

O Ministério de Relações Exteriores iraquiano anunciou que convocou a embaixadora sueca para notificá-la da “enérgica reprovação do Iraque”, instando o governo do país europeu a entregar Momika às autoridades iraquianas para que ele possa ser julgado de acordo com as leis locais.

Os governos de vários países muçulmanos, incluindo Turquia, Emirados Árabes Unidos, Jordânia e Marrocos, protestaram contra o incidente. Os Estados Unidos também condenaram o ato.

O caso ainda pode dar combustível à falta de disposição da Turquia em aceitar que a Suécia ingresse na Otan, a aliança militar ocidental. “Ensinaremos aos ocidentais arrogantes que insultar os muçulmanos não é liberdade de expressão”, declarou o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em discurso na televisão.

O fator-chave para a insatisfação está no fato de a polícia da Suécia ter autorizado a manifestação. A decisão da corporação alega que riscos à segurança não eram tão grandes para que o ato fosse proibido.

A polícia havia proibido protestos semelhantes no mês de fevereiro. Mas ativistas recorreram, e a Justiça local decidiu que impedir os atos violava o direito à liberdade de expressão. Assim, agentes de segurança passaram a dar o aval para que as manifestações ocorressem.

Redação / Folhapress

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