Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou nesta segunda-feira, dia 14, que pretende abrir novos equipamentos culturais nas favelas do Brasil e construir unidades do CEU, o Centro de Artes e Esportes Unificados.

O objetivo, diz ela, é fazer com que a cultura possa ser uma forma de combater a desigualdade socioeconômica do Brasil.

“A arte deve contribuir para pautas centrais que façam o Brasil avançar. Parte desses avanços é a superação de um histórico perverso de desigualdade que persiste há tantos séculos. Os investimentos da cultura não podem perpetuar essa desigualdade”, afirmou a ministra durante o 1° Encontro Nacional de Gestores da Cultura.

O evento reúne dirigentes públicos de todos os estados do país para discutir, entre segunda e terça-feira, as políticas da área cultural. A iniciativa é realizada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e pelo Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados.

Os recursos para abrir centros culturais nas favelas devem vir do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Na semana passada, o governo anunciou investimentos de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos, dos quais R$ 1,3 bilhão será destinado ao Ministério da Cultura, o MinC.

A ideia da pasta é construir 250 novos espaços em todas as regiões do Brasil ao custo de R$ 500 milhões. Além disso, R$ 10 milhões devem ser destinados para reformar e concluir as obras de 26 equipamentos culturais. A ideia é que esses centros sejam construídos em áreas de vulnerabilidade socioeconômica.

“Na prática, a cultura é um dos elementos de uma alquimia potente e infalível para gerar transformação no ser humano e no ambiente onde ele vive”, disse Margareth durante o encontro com os gestores.

A ministra prometeu ainda ampliar o Sistema Nacional de Cultura. Esse modelo de gestão é baseado em uma dinâmica democrática, na qual a sociedade civil e os entes federativos discutem em conjunto os rumos das políticas públicas para a área.

“Vamos fortalecer os sistemas estaduais e municipais, onde existem, e apoiar a implementação onde ainda não exista essa instituição. A beleza do Sistema Nacional de Cultura é o seu sentido coletivo e social.”

Para Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, é preciso dar um novo passo e democratizar a participação cultural. Ele explica que, no primeiro governo Lula, a meta era promover a democratização do acesso, isto é, fazer com que os bens culturais chegassem a todos. Passados 20 anos, diz ele, é importante fazer com que as pessoas participem de atividades artísticas, como cursos e oficinas.

“Além de dar o acesso à produção cultural, é preciso garantir a formação e fomento para que as pessoas sejam protagonistas e possam participar deste processo”, afirmou ele durante o encontro de gestores.

Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, também considera que a cultura ajuda a formar cidadãos mais conscientes e a promover transformações sociais. Para ilustrar isso, ele lembrou que a ONU, a Organização das Nações Unidas, reconheceu que a arte fortalece políticas sociais, econômicas e ambientais, sendo um vetor importante para o desenvolvimento sustentável.

“A cultura se relaciona com a geração de renda, redução de desigualdade, melhor ocupação urbana e adoção de práticas antirracistas”, diz Barreto. “O fomento e disseminação da cultura são caminhos para ajudar a construir um sistema de direitos ampliados, porque ela contribui para o desenvolvimento de cidadãos.”

Para além do papel social e político, a indústria cultural e criativa tem uma função econômica relevante. “Esse setor emprega formalmente 1 milhão de pessoas e gera mais de R$ 250 bilhões por ano”, diz Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI, a Organização dos Estados Ibero-Americanos no Brasil.

“Acreditamos que a cultura e a economia criativa são ferramentas importantes de inclusão social e produtiva. Elas são ativos importantes que o Brasil tem de cultivar e que contribuem para uma fatia importante do nosso Produto Interno Bruto.”

MATHEUS ROCHA / Folhapress

Margareth Menezes quer criar novos equipamentos culturais em favelas do país

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou nesta segunda-feira, dia 14, que pretende abrir novos equipamentos culturais nas favelas do Brasil e construir unidades do CEU, o Centro de Artes e Esportes Unificados.

O objetivo, diz ela, é fazer com que a cultura possa ser uma forma de combater a desigualdade socioeconômica do Brasil.

- Advertisement -anuncio

“A arte deve contribuir para pautas centrais que façam o Brasil avançar. Parte desses avanços é a superação de um histórico perverso de desigualdade que persiste há tantos séculos. Os investimentos da cultura não podem perpetuar essa desigualdade”, afirmou a ministra durante o 1° Encontro Nacional de Gestores da Cultura.

O evento reúne dirigentes públicos de todos os estados do país para discutir, entre segunda e terça-feira, as políticas da área cultural. A iniciativa é realizada pelo Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e pelo Fórum Nacional de Secretários e Gestores de Cultura das Capitais e Municípios Associados.

Os recursos para abrir centros culturais nas favelas devem vir do PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento. Na semana passada, o governo anunciou investimentos de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos, dos quais R$ 1,3 bilhão será destinado ao Ministério da Cultura, o MinC.

A ideia da pasta é construir 250 novos espaços em todas as regiões do Brasil ao custo de R$ 500 milhões. Além disso, R$ 10 milhões devem ser destinados para reformar e concluir as obras de 26 equipamentos culturais. A ideia é que esses centros sejam construídos em áreas de vulnerabilidade socioeconômica.

“Na prática, a cultura é um dos elementos de uma alquimia potente e infalível para gerar transformação no ser humano e no ambiente onde ele vive”, disse Margareth durante o encontro com os gestores.

A ministra prometeu ainda ampliar o Sistema Nacional de Cultura. Esse modelo de gestão é baseado em uma dinâmica democrática, na qual a sociedade civil e os entes federativos discutem em conjunto os rumos das políticas públicas para a área.

“Vamos fortalecer os sistemas estaduais e municipais, onde existem, e apoiar a implementação onde ainda não exista essa instituição. A beleza do Sistema Nacional de Cultura é o seu sentido coletivo e social.”

Para Eduardo Saron, presidente da Fundação Itaú, é preciso dar um novo passo e democratizar a participação cultural. Ele explica que, no primeiro governo Lula, a meta era promover a democratização do acesso, isto é, fazer com que os bens culturais chegassem a todos. Passados 20 anos, diz ele, é importante fazer com que as pessoas participem de atividades artísticas, como cursos e oficinas.

“Além de dar o acesso à produção cultural, é preciso garantir a formação e fomento para que as pessoas sejam protagonistas e possam participar deste processo”, afirmou ele durante o encontro de gestores.

Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale, também considera que a cultura ajuda a formar cidadãos mais conscientes e a promover transformações sociais. Para ilustrar isso, ele lembrou que a ONU, a Organização das Nações Unidas, reconheceu que a arte fortalece políticas sociais, econômicas e ambientais, sendo um vetor importante para o desenvolvimento sustentável.

“A cultura se relaciona com a geração de renda, redução de desigualdade, melhor ocupação urbana e adoção de práticas antirracistas”, diz Barreto. “O fomento e disseminação da cultura são caminhos para ajudar a construir um sistema de direitos ampliados, porque ela contribui para o desenvolvimento de cidadãos.”

Para além do papel social e político, a indústria cultural e criativa tem uma função econômica relevante. “Esse setor emprega formalmente 1 milhão de pessoas e gera mais de R$ 250 bilhões por ano”, diz Raphael Callou, diretor e chefe da representação da OEI, a Organização dos Estados Ibero-Americanos no Brasil.

“Acreditamos que a cultura e a economia criativa são ferramentas importantes de inclusão social e produtiva. Elas são ativos importantes que o Brasil tem de cultivar e que contribuem para uma fatia importante do nosso Produto Interno Bruto.”

MATHEUS ROCHA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.