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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A autônoma Milena Alves de Oliveira, 19, iria aproveitar a consulta pediátrica da filha, Maria Júlia, na UBS Humberto Pascale, e tentar encaixe com o clínico geral para pedir um encaminhamento ao psiquiatra. No caso dela, a tentativa foi em vão devido à falta do médico.

Segundo informação dada à paciente, o clínico havia aderido à greve dos médicos, anunciada pelo Simesp (Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo). A paralisação, iniciada nesta segunda, envolve os médicos que trabalham em unidades de São Paulo administradas por OSS (organizações sociais de saúde) e por hospitais filantrópicos.

A UBS Humberto Pascale, na Barra Funda, zona oeste paulistana, é gerenciada pela Afne (Associação Filantrópica Nova Esperança).

A reportagem esteve no local e conversou com outra paciente que ficou sem atendimento devido à greve. A mulher, que não se identificou, foi acolhida, recebeu o receituário e a orientação para fazer o reagendamento da consulta.

Nas UBS Bom Retiro, no centro, também gerida pela Afne, e na Vila Califòrnia, na zona leste, administrada pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), havia médicos trabalhando, de acordo com a informação obtida por pacientes e funcionários.

De acordo com o sindicato, médicos de cerca de 65 unidades de saúde estão parados. Dos serviços municipais foram atingidos alguns Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e UBS (Unidades Básicas de Saúde).

O movimento também envolve médicos do CSEB (Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa), da USP, e do Incor. Em ambos há atuação da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

Os serviços de urgência e emergência clínica ou cirúrgica, como as AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e UTIs funcionam normalmente.

O Simesp explicou que as OSS foram autorizadas a contratar profissionais para substituir os grevistas. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde.

A contratação ocorreu como pessoa jurídica, com pagamento à vista. A diretoria do Simesp considerou a prática antissindical, “com intuito de desmobilizar a categoria e diminuir o impacto da paralisação”.

A entidade afirma, também, que a contratação emergencial contraria os princípios da Atenção Primária à Saúde, porque esses profissionais não conhecem a área de abrangência da unidade e muito menos a população assistida.

CATEGORIA TEVE O PAGAMENTO DO REAJUSTE SALARIAL RETROATIVO NEGADO

A categoria reivindica o pagamento do reajuste salarial retroativo, o que foi recusado pelo Sindhosfil-SP (Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo).

A negociação se estendeu de setembro de 2022 -data-base dos médicos- a abril deste ano, quando o Simesp assinou a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) 2022-2023, após quase sete meses de negociação com o Sindhosfil-SP.

O pagamento do reajuste retroativo estava previsto em cláusula específica da CCT. No entanto, o Sindhosfil-SP entregou ao Simesp a versão final do documento com alteração no trecho sobre o retroativo, e orientou as OSS e filantrópicas a não pagarem os atrasados.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que realiza o pagamento do reajuste retroativo dos meses entre setembro de 2022 a março de 2023 para todas as organizações sociais de saúde, conforme recebe o plano de trabalho de cada uma. A pasta disse que segue em diálogo para que enviem o mais rápido possível.

Sobre a decisão dos médicos contratados por OSS e hospitais filantrópicos, a secretaria disse que monitora, junto às Coordenadorias Regionais de Saúde e organizações parceiras, a situação nos equipamentos de saúde da rede municipal.

Na manhã desta segunda, cerca de 50 pessoas participaram de um ato realizado pelo Simesp, em frente à Secretaria Municipal da Saúde, na Vila Buarque. De lá, o grupo seguiu para a sede da Prefeitura de São Paulo, onde o presidente do Simesp, Augusto Ribeiro, e quatro diretores foram convidados para uma reunião.

Na ocasião, Edenilson de Almeida, secretário-executivo da Casa Civil da prefeitura, disse que desconhecia o impasse apresentado pelo Simesp e se comprometeu a intermediar uma reunião com a Secretaria da Saúde para resolver a questão.

Uma assembleia marcada para esta segunda decidirá se a paralisação continuará.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

Médicos de unidades de saúde de São Paulo entram em greve

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A autônoma Milena Alves de Oliveira, 19, iria aproveitar a consulta pediátrica da filha, Maria Júlia, na UBS Humberto Pascale, e tentar encaixe com o clínico geral para pedir um encaminhamento ao psiquiatra. No caso dela, a tentativa foi em vão devido à falta do médico.

Segundo informação dada à paciente, o clínico havia aderido à greve dos médicos, anunciada pelo Simesp (Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo). A paralisação, iniciada nesta segunda, envolve os médicos que trabalham em unidades de São Paulo administradas por OSS (organizações sociais de saúde) e por hospitais filantrópicos.

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A UBS Humberto Pascale, na Barra Funda, zona oeste paulistana, é gerenciada pela Afne (Associação Filantrópica Nova Esperança).

A reportagem esteve no local e conversou com outra paciente que ficou sem atendimento devido à greve. A mulher, que não se identificou, foi acolhida, recebeu o receituário e a orientação para fazer o reagendamento da consulta.

Nas UBS Bom Retiro, no centro, também gerida pela Afne, e na Vila Califòrnia, na zona leste, administrada pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina), havia médicos trabalhando, de acordo com a informação obtida por pacientes e funcionários.

De acordo com o sindicato, médicos de cerca de 65 unidades de saúde estão parados. Dos serviços municipais foram atingidos alguns Caps (Centros de Atenção Psicossocial) e UBS (Unidades Básicas de Saúde).

O movimento também envolve médicos do CSEB (Centro de Saúde Escola Samuel Barnsley Pessoa), da USP, e do Incor. Em ambos há atuação da SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).

Os serviços de urgência e emergência clínica ou cirúrgica, como as AMAs (Assistências Médicas Ambulatoriais), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e UTIs funcionam normalmente.

O Simesp explicou que as OSS foram autorizadas a contratar profissionais para substituir os grevistas. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal da Saúde.

A contratação ocorreu como pessoa jurídica, com pagamento à vista. A diretoria do Simesp considerou a prática antissindical, “com intuito de desmobilizar a categoria e diminuir o impacto da paralisação”.

A entidade afirma, também, que a contratação emergencial contraria os princípios da Atenção Primária à Saúde, porque esses profissionais não conhecem a área de abrangência da unidade e muito menos a população assistida.

CATEGORIA TEVE O PAGAMENTO DO REAJUSTE SALARIAL RETROATIVO NEGADO

A categoria reivindica o pagamento do reajuste salarial retroativo, o que foi recusado pelo Sindhosfil-SP (Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo).

A negociação se estendeu de setembro de 2022 -data-base dos médicos- a abril deste ano, quando o Simesp assinou a CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) 2022-2023, após quase sete meses de negociação com o Sindhosfil-SP.

O pagamento do reajuste retroativo estava previsto em cláusula específica da CCT. No entanto, o Sindhosfil-SP entregou ao Simesp a versão final do documento com alteração no trecho sobre o retroativo, e orientou as OSS e filantrópicas a não pagarem os atrasados.

Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde afirmou que realiza o pagamento do reajuste retroativo dos meses entre setembro de 2022 a março de 2023 para todas as organizações sociais de saúde, conforme recebe o plano de trabalho de cada uma. A pasta disse que segue em diálogo para que enviem o mais rápido possível.

Sobre a decisão dos médicos contratados por OSS e hospitais filantrópicos, a secretaria disse que monitora, junto às Coordenadorias Regionais de Saúde e organizações parceiras, a situação nos equipamentos de saúde da rede municipal.

Na manhã desta segunda, cerca de 50 pessoas participaram de um ato realizado pelo Simesp, em frente à Secretaria Municipal da Saúde, na Vila Buarque. De lá, o grupo seguiu para a sede da Prefeitura de São Paulo, onde o presidente do Simesp, Augusto Ribeiro, e quatro diretores foram convidados para uma reunião.

Na ocasião, Edenilson de Almeida, secretário-executivo da Casa Civil da prefeitura, disse que desconhecia o impasse apresentado pelo Simesp e se comprometeu a intermediar uma reunião com a Secretaria da Saúde para resolver a questão.

Uma assembleia marcada para esta segunda decidirá se a paralisação continuará.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

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