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BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O ultraliberal Javier Milei parece ter levado a sério seu discurso de “recomeçar do zero” após o primeiro turno das eleições na Argentina e agora fala até em incorporar a esquerda em um eventual governo caso seja eleito no segundo turno, em 19 de novembro, contra o ministro da Economia peronista, Sergio Massa.

“Nós teremos o Ministério de Recursos Humanos. Em alguns aspectos das áreas que entram dentro dessa pasta, as pessoas que mais sabem são de esquerda”, disse o candidato em entrevista à rádio El Observador na segunda (23), um dia depois de receber 30% dos votos, atrás dos 36,7% de Massa.

“Se a pessoa que mais sabe sobre o assunto vai te oferecer uma solução, não me importa o que ela pensa sobre a teoria do valor-trabalho. Há um problema, quero resolvê-lo sem causar danos a ninguém, de modo que seja mais eficiente. [Então que seja] bem-vindo”, continuou o presidenciável.

Para exemplificar, ele se referiu a Sandra Pettovello, uma de suas assessoras mais próximas, cotada há meses para ser a ministra da pasta que unificaria os ministérios da Saúde, da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, seguindo os planos de reduzir fortemente a estrutura estatal. “O que você acha que fizemos com Sandra? Nós a chamamos mesmo assim”, disse.

Pettovello é vice-presidente de um partido considerado de centro-direita (União do Centro Democrático), formada em jornalismo e em “ciências da família” na Universidade Austral, que ensina “uma perspectiva holística e socioecológica”, além de ter feito variados cursos que incluem “neuroeducação” e reiki, segundo o jornal argentino Perfil.

O Ministério dos Recursos Humanos cuidaria de temas caros à campanha do libertário, como os vouchers que ele quer dar aos estudantes em lugar de financiar as escolas públicas, além dos planos sociais e da reforma trabalhista.

O aceno de Milei à esquerda acontece depois de ele ter oferecido o Ministério da Segurança à sua até então rival Patricia Bullrich, candidata macrista que perdeu no primeiro turno. Também nesta segunda, ele disse que “ficaria encantado” se ela assumisse o cargo em seu governo em entrevista ao canal LN+.

“Se ela quisesse se juntar, como eu não a incorporaria? Ela foi bem-sucedida na luta contra a insegurança”, afirmou, referindo-se ao desempenhode Bullrich como ministra da área de Mauricio Macri (2015-2019) e de olho nos 23,8% que ela acumulou na votação do último domingo.

Desde que recebeu os resultados naquela noite, Milei deu um grande giro em seu discurso, indicando que buscaria uma aliança com a coalizão de Bullrich, Juntos pela Mudança, para o segundo turno.

“A campanha fez com que muitos de nós que queremos uma mudança nos confrontássemos, por isso venho encerrar esse processo de agressões e ataques. Estou disposto a recomeçar do zero, embaralhar as cartas e começar de novo para acabar com o kirchnerismo”, discursou no hotel Libertador, no centro de Buenos Aires.

Antes disso, porém, ele fez uma campanha agressiva contra os adversários. Chegou a chamar socialistas de “escória humana” e “zurdos de merda”, usando expressão pejorativa para quem é de esquerda. Também acusou Bullrich nas últimas semanas de ter sido “montonera” (guerrilheira) e colocado bombas em jardins de infância, em referência à sua militância contra a ditadura na década de 1970.

JÚLIA BARBON / Folhapress

Milei agora fala em incorporar até esquerda em seu governo na Argentina

BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – O ultraliberal Javier Milei parece ter levado a sério seu discurso de “recomeçar do zero” após o primeiro turno das eleições na Argentina e agora fala até em incorporar a esquerda em um eventual governo caso seja eleito no segundo turno, em 19 de novembro, contra o ministro da Economia peronista, Sergio Massa.

“Nós teremos o Ministério de Recursos Humanos. Em alguns aspectos das áreas que entram dentro dessa pasta, as pessoas que mais sabem são de esquerda”, disse o candidato em entrevista à rádio El Observador na segunda (23), um dia depois de receber 30% dos votos, atrás dos 36,7% de Massa.

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“Se a pessoa que mais sabe sobre o assunto vai te oferecer uma solução, não me importa o que ela pensa sobre a teoria do valor-trabalho. Há um problema, quero resolvê-lo sem causar danos a ninguém, de modo que seja mais eficiente. [Então que seja] bem-vindo”, continuou o presidenciável.

Para exemplificar, ele se referiu a Sandra Pettovello, uma de suas assessoras mais próximas, cotada há meses para ser a ministra da pasta que unificaria os ministérios da Saúde, da Educação, do Trabalho e do Desenvolvimento Social, seguindo os planos de reduzir fortemente a estrutura estatal. “O que você acha que fizemos com Sandra? Nós a chamamos mesmo assim”, disse.

Pettovello é vice-presidente de um partido considerado de centro-direita (União do Centro Democrático), formada em jornalismo e em “ciências da família” na Universidade Austral, que ensina “uma perspectiva holística e socioecológica”, além de ter feito variados cursos que incluem “neuroeducação” e reiki, segundo o jornal argentino Perfil.

O Ministério dos Recursos Humanos cuidaria de temas caros à campanha do libertário, como os vouchers que ele quer dar aos estudantes em lugar de financiar as escolas públicas, além dos planos sociais e da reforma trabalhista.

O aceno de Milei à esquerda acontece depois de ele ter oferecido o Ministério da Segurança à sua até então rival Patricia Bullrich, candidata macrista que perdeu no primeiro turno. Também nesta segunda, ele disse que “ficaria encantado” se ela assumisse o cargo em seu governo em entrevista ao canal LN+.

“Se ela quisesse se juntar, como eu não a incorporaria? Ela foi bem-sucedida na luta contra a insegurança”, afirmou, referindo-se ao desempenhode Bullrich como ministra da área de Mauricio Macri (2015-2019) e de olho nos 23,8% que ela acumulou na votação do último domingo.

Desde que recebeu os resultados naquela noite, Milei deu um grande giro em seu discurso, indicando que buscaria uma aliança com a coalizão de Bullrich, Juntos pela Mudança, para o segundo turno.

“A campanha fez com que muitos de nós que queremos uma mudança nos confrontássemos, por isso venho encerrar esse processo de agressões e ataques. Estou disposto a recomeçar do zero, embaralhar as cartas e começar de novo para acabar com o kirchnerismo”, discursou no hotel Libertador, no centro de Buenos Aires.

Antes disso, porém, ele fez uma campanha agressiva contra os adversários. Chegou a chamar socialistas de “escória humana” e “zurdos de merda”, usando expressão pejorativa para quem é de esquerda. Também acusou Bullrich nas últimas semanas de ter sido “montonera” (guerrilheira) e colocado bombas em jardins de infância, em referência à sua militância contra a ditadura na década de 1970.

JÚLIA BARBON / Folhapress

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