Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A missão Chandrayaan-3 conseguiu pousar com sucesso na superfície da Lua nesta quarta-feira (22). A alunissagem bem-sucedida torna a Índia o quarto país a realizar o feito, depois de Rússia (então União Soviética), Estados Unidos e China. Isso além de ser o primeiro a fazer uma descida no polo sul lunar, região mais desafiadora para pousos que a faixa equatorial.

Foi a segunda tentativa por parte dos indianos, depois da Chandrayaan-2, lançada em 2019, que contava com um orbitador lunar (ainda em operação), e um módulo de pouso contendo um rover. Durante a aproximação final para a alunissagem, em 6 de setembro daquele ano, o módulo se espatifou no solo lunar -após o que foi diagnosticada como uma falha de software na operação dos motores de descida.

Quase quatro anos depois, a Chandrayaan-3 é uma versão aprimorada do módulo de pouso Vikram e do rover Pragyan usados naquela tentativa. Lançada em 14 de julho último, ela desta vez não contou com um orbitador, mas com um simples módulo de propulsão para as manobras orbitais.

O caminho para a Lua foi essencialmente o mesmo nas duas ocasiões, com uma inserção à órbita terrestre, seguida por manobras para ampliação gradual do apogeu (ponto de máximo afastamento da Terra), até a captura pela gravidade lunar. Dali, seguiu-se manobra inversa, com o módulo de propulsão gradualmente circularizando a órbita da Chandrayaan-3 em torno da Lua, com uma altitude média de quase 160 km, o que foi atingido na quarta-feira passada (16).

Depois disso, o módulo de propulsão foi ejetado e os quatro motores do Vikram se encarregaram de ajustar a trajetória para uma órbita pré-pouso (justamente o que falhou no último sábado com a missão russa Luna-25), com perilúnio (ponto mais próximo da superfície lunar) de 25 km e apolúnio (ponto mais distante) de 134 km.

É justamente da baixa altitude de 25 km que o Vikram iniciou o procedimento final de descida para a superfície, mirando uma região próxima ao polo sul lunar.

Com o sucesso do pouso, a Chandrayaan-3 (o nome significa simplesmente “nave lunar” em sânscrito) passa a cumprir dois objetivos adicionais: realizar observações e experimentos com os instrumentos a bordo do módulo de descida Vikram (“valor”) e demonstrar as capacidades do pequeno rover Pragyan (“sabedoria”).

O prazo de validade para ambos é de cerca de 14 dias -o tempo que dura a fase diurna do dia lunar. Ambos não foram projetados para sobreviver ao frio que recai sobre o satélite natural durante a noite.

SALVADOR NOGUEIRA / Folhapress

Missão indiana Chandrayaan-3 pousa com sucesso na Lua

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A missão Chandrayaan-3 conseguiu pousar com sucesso na superfície da Lua nesta quarta-feira (22). A alunissagem bem-sucedida torna a Índia o quarto país a realizar o feito, depois de Rússia (então União Soviética), Estados Unidos e China. Isso além de ser o primeiro a fazer uma descida no polo sul lunar, região mais desafiadora para pousos que a faixa equatorial.

Foi a segunda tentativa por parte dos indianos, depois da Chandrayaan-2, lançada em 2019, que contava com um orbitador lunar (ainda em operação), e um módulo de pouso contendo um rover. Durante a aproximação final para a alunissagem, em 6 de setembro daquele ano, o módulo se espatifou no solo lunar -após o que foi diagnosticada como uma falha de software na operação dos motores de descida.

- Advertisement -anuncio

Quase quatro anos depois, a Chandrayaan-3 é uma versão aprimorada do módulo de pouso Vikram e do rover Pragyan usados naquela tentativa. Lançada em 14 de julho último, ela desta vez não contou com um orbitador, mas com um simples módulo de propulsão para as manobras orbitais.

O caminho para a Lua foi essencialmente o mesmo nas duas ocasiões, com uma inserção à órbita terrestre, seguida por manobras para ampliação gradual do apogeu (ponto de máximo afastamento da Terra), até a captura pela gravidade lunar. Dali, seguiu-se manobra inversa, com o módulo de propulsão gradualmente circularizando a órbita da Chandrayaan-3 em torno da Lua, com uma altitude média de quase 160 km, o que foi atingido na quarta-feira passada (16).

Depois disso, o módulo de propulsão foi ejetado e os quatro motores do Vikram se encarregaram de ajustar a trajetória para uma órbita pré-pouso (justamente o que falhou no último sábado com a missão russa Luna-25), com perilúnio (ponto mais próximo da superfície lunar) de 25 km e apolúnio (ponto mais distante) de 134 km.

É justamente da baixa altitude de 25 km que o Vikram iniciou o procedimento final de descida para a superfície, mirando uma região próxima ao polo sul lunar.

Com o sucesso do pouso, a Chandrayaan-3 (o nome significa simplesmente “nave lunar” em sânscrito) passa a cumprir dois objetivos adicionais: realizar observações e experimentos com os instrumentos a bordo do módulo de descida Vikram (“valor”) e demonstrar as capacidades do pequeno rover Pragyan (“sabedoria”).

O prazo de validade para ambos é de cerca de 14 dias -o tempo que dura a fase diurna do dia lunar. Ambos não foram projetados para sobreviver ao frio que recai sobre o satélite natural durante a noite.

SALVADOR NOGUEIRA / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.