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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quatro veículos de uma empresa particular de segurança devem começar a patrulhar ruas da Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, a partir do mês que vem. Eles foram contratados pela associação de moradores do bairro, em meio a uma alta de roubos e furtos na região.

“É um reforço no monitoramento, nem segurança chega a ser. Essa empresa vai avisar o 190 [serviço de emergência da Polícia Militar] simplesmente se vir qualquer ocorrência, qualquer movimentação estranha”, explica o presidente da associação Viva Leopoldina, Umberto de Campos Sarti.

O serviço de vigilância privada em vias públicas já é adotado em algumas regiões da cidade, mas normalmente fica restrito a uma rua ou quadra. No caso da Vila Leopoldina, a ronda vai percorrer um perímetro maior, que compreende as quadras de todos os condomínios associados à entidade.

Crimes patrimoniais tiveram aumento na região nos oito primeiros meses do ano. Na área do 91º DP, do Ceagesp, houve uma alta de 31% nos furtos e de 19% nos roubos de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O mesmo ocorreu no bairro vizinho da Lapa, que fica sob responsabilidade do 7º DP. Os roubos aumentaram 27% nos primeiros oito meses do ano, em comparação a 2022. Os furtos também cresceram 12% do ano passado para cá —e neste caso, em relação a 2021, o aumento foi de 38%.

Em toda a cidade, os roubos registram queda de 3,5% em 2023, na comparação com o ano passado. Já os furtos aumentaram 7,3% no período no município.

Houve diminuição apenas dos roubos e furtos de veículos, nos dois bairros. Na Vila Leopoldina, os roubos de furtos de carros e motos caíram 32%, em relação ao ano passado. A Lapa teve queda de 26% nos roubos e 13% nos furtos de veículos.

Segundo Sarti, a maioria dos roubos na Vila Leopoldina envolve abordagens na rua a moradores que andam a pé no bairro. Além disso, ele relata que estabelecimentos comerciais, como lojas e lanchonetes, também têm sido alvo de assaltos. A associação reclama que a falta de iluminação nas principais vias do bairro facilita os roubos.

As rondas contratadas pela associação, que vão usar carros e motos, serão feitas por vigilantes desarmados. “Eles serão os olhos da comunidade, no horário em que estamos dormindo. Vai beneficiar o comércio e todos os moradores, mesmo aqueles que não estão associados [à Viva Leopoldina].”

A Viva Leopoldina é enfática ao dizer que, embora tenham sido contratados por causa de um problema de segurança pública, o trabalho dos vigilantes não substituirá a função da polícia no bairro. Pela lei, as empresas e profissionais de vigilância são autorizados a fazer apenas a segurança patrimonial, ou seja, proteger os imóveis e os bens dos moradores e das empresas contra roubos.

Questionada, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que o policiamento na região será reorientado. A pasta afirmou, ainda, que “as polícias estão à disposição dos moradores para ouvi-los e registrar suas denúncias, a fim de reforçar o combate à criminalidade, principalmente os casos contra o patrimônio, identificar e prender os criminosos e, sobretudo, melhorar a sensação de segurança no bairro”.

A pasta disse que, além do patrulhamento feito pela PM, há uma Central de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas, da Polícia Civil, que atua na região. “As ações integradas das duas polícias possibilitaram a prisão de 853 suspeitos e a recuperação de 175 veículos nas áreas do 7º e 91º Distritos Policiais, de janeiro a julho deste ano. No período, 73 armas de fogo foram retiradas das ruas.”

A legislação estadual em São Paulo autoriza moradores a contratarem uma guarda noturna, desde que a atividade não tenha fins lucrativos e os moradores não sejam obrigados a pagar. Tanto na esfera federal quanto estadual, a lei não menciona limite de distância para a atuação dos vigilantes, embora deixe claro que a função do serviço é apenas proteger apenas o patrimônio privado.

Os preços mais altos com frequência afastam associações de moradores da contratação de serviços de vigilância motorizada. É por isso que a contratação ocorre com mais frequência por moradores dos bairros mais ricos, pelos vizinhos uma mesma rua ou quadra. A reportagem apurou que o valor pode chegar a R$ 30 mil por mês para patrulhar um quarteirão.

“O bairro inteiro tem vigia de rua. Não funciona porque ele é o primeiro a ser rendido”, diz Maria Helena Bueno, presidente da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros. “Muitas vezes o vigia não tem treinamento, não tem instrução, mas pelo menos o número de celular do tutor da rua [morador responsável pela segurança] ele tem.”

Segundo o presidente do sindicato dos vigilantes do estado de São Paulo, Antônio Pereira de Oliveira, os bairros da cidade onde o serviço é mais comum são os Jardins e o Morumbi, ambos na zona oeste.

Oliveira alerta para irregularidades comuns na oferta desse serviço. Todo profissional deve portar uma Carteira Nacional do Vigilante válida e ter treinamento dentro do prazo de validade.

“É preciso ter muito cuidado porque, muitas vezes, contratam alguém que se intitula como segurança e não tem curso de formação, não tem nada, é simplesmente uma pessoa que não tem sua vida regressa investigada”, diz Oliveira. Além disso, ele lembra que é irregular a contratação de policiais em horário de folga”

A prefeitura, por meio da SP Regula —responsável pela rede de iluminação pública da capital—, disse que solicitou à equipe de manutenção “uma ronda noturna para verificar a situação, e avaliar se se é necessária a troca de equipamento, ou a realização de algum tipo de reparo na rede”. A agência municipal disse que as avenidas da Vila Leopoldina possuem vários pontos de iluminação em funcionamento.

A equipe também vai verificar se há fiação clandestina ou demanda de poda de árvores afetando a luminosidade do bairro à noite.

Redação / Folhapress

Moradores reagem a alta de roubos com segurança privada na Vila Leopoldina

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Quatro veículos de uma empresa particular de segurança devem começar a patrulhar ruas da Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo, a partir do mês que vem. Eles foram contratados pela associação de moradores do bairro, em meio a uma alta de roubos e furtos na região.

“É um reforço no monitoramento, nem segurança chega a ser. Essa empresa vai avisar o 190 [serviço de emergência da Polícia Militar] simplesmente se vir qualquer ocorrência, qualquer movimentação estranha”, explica o presidente da associação Viva Leopoldina, Umberto de Campos Sarti.

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O serviço de vigilância privada em vias públicas já é adotado em algumas regiões da cidade, mas normalmente fica restrito a uma rua ou quadra. No caso da Vila Leopoldina, a ronda vai percorrer um perímetro maior, que compreende as quadras de todos os condomínios associados à entidade.

Crimes patrimoniais tiveram aumento na região nos oito primeiros meses do ano. Na área do 91º DP, do Ceagesp, houve uma alta de 31% nos furtos e de 19% nos roubos de janeiro a agosto, na comparação com o mesmo período do ano passado.

O mesmo ocorreu no bairro vizinho da Lapa, que fica sob responsabilidade do 7º DP. Os roubos aumentaram 27% nos primeiros oito meses do ano, em comparação a 2022. Os furtos também cresceram 12% do ano passado para cá —e neste caso, em relação a 2021, o aumento foi de 38%.

Em toda a cidade, os roubos registram queda de 3,5% em 2023, na comparação com o ano passado. Já os furtos aumentaram 7,3% no período no município.

Houve diminuição apenas dos roubos e furtos de veículos, nos dois bairros. Na Vila Leopoldina, os roubos de furtos de carros e motos caíram 32%, em relação ao ano passado. A Lapa teve queda de 26% nos roubos e 13% nos furtos de veículos.

Segundo Sarti, a maioria dos roubos na Vila Leopoldina envolve abordagens na rua a moradores que andam a pé no bairro. Além disso, ele relata que estabelecimentos comerciais, como lojas e lanchonetes, também têm sido alvo de assaltos. A associação reclama que a falta de iluminação nas principais vias do bairro facilita os roubos.

As rondas contratadas pela associação, que vão usar carros e motos, serão feitas por vigilantes desarmados. “Eles serão os olhos da comunidade, no horário em que estamos dormindo. Vai beneficiar o comércio e todos os moradores, mesmo aqueles que não estão associados [à Viva Leopoldina].”

A Viva Leopoldina é enfática ao dizer que, embora tenham sido contratados por causa de um problema de segurança pública, o trabalho dos vigilantes não substituirá a função da polícia no bairro. Pela lei, as empresas e profissionais de vigilância são autorizados a fazer apenas a segurança patrimonial, ou seja, proteger os imóveis e os bens dos moradores e das empresas contra roubos.

Questionada, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) disse que o policiamento na região será reorientado. A pasta afirmou, ainda, que “as polícias estão à disposição dos moradores para ouvi-los e registrar suas denúncias, a fim de reforçar o combate à criminalidade, principalmente os casos contra o patrimônio, identificar e prender os criminosos e, sobretudo, melhorar a sensação de segurança no bairro”.

A pasta disse que, além do patrulhamento feito pela PM, há uma Central de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas, da Polícia Civil, que atua na região. “As ações integradas das duas polícias possibilitaram a prisão de 853 suspeitos e a recuperação de 175 veículos nas áreas do 7º e 91º Distritos Policiais, de janeiro a julho deste ano. No período, 73 armas de fogo foram retiradas das ruas.”

A legislação estadual em São Paulo autoriza moradores a contratarem uma guarda noturna, desde que a atividade não tenha fins lucrativos e os moradores não sejam obrigados a pagar. Tanto na esfera federal quanto estadual, a lei não menciona limite de distância para a atuação dos vigilantes, embora deixe claro que a função do serviço é apenas proteger apenas o patrimônio privado.

Os preços mais altos com frequência afastam associações de moradores da contratação de serviços de vigilância motorizada. É por isso que a contratação ocorre com mais frequência por moradores dos bairros mais ricos, pelos vizinhos uma mesma rua ou quadra. A reportagem apurou que o valor pode chegar a R$ 30 mil por mês para patrulhar um quarteirão.

“O bairro inteiro tem vigia de rua. Não funciona porque ele é o primeiro a ser rendido”, diz Maria Helena Bueno, presidente da Associação dos Amigos de Alto dos Pinheiros. “Muitas vezes o vigia não tem treinamento, não tem instrução, mas pelo menos o número de celular do tutor da rua [morador responsável pela segurança] ele tem.”

Segundo o presidente do sindicato dos vigilantes do estado de São Paulo, Antônio Pereira de Oliveira, os bairros da cidade onde o serviço é mais comum são os Jardins e o Morumbi, ambos na zona oeste.

Oliveira alerta para irregularidades comuns na oferta desse serviço. Todo profissional deve portar uma Carteira Nacional do Vigilante válida e ter treinamento dentro do prazo de validade.

“É preciso ter muito cuidado porque, muitas vezes, contratam alguém que se intitula como segurança e não tem curso de formação, não tem nada, é simplesmente uma pessoa que não tem sua vida regressa investigada”, diz Oliveira. Além disso, ele lembra que é irregular a contratação de policiais em horário de folga”

A prefeitura, por meio da SP Regula —responsável pela rede de iluminação pública da capital—, disse que solicitou à equipe de manutenção “uma ronda noturna para verificar a situação, e avaliar se se é necessária a troca de equipamento, ou a realização de algum tipo de reparo na rede”. A agência municipal disse que as avenidas da Vila Leopoldina possuem vários pontos de iluminação em funcionamento.

A equipe também vai verificar se há fiação clandestina ou demanda de poda de árvores afetando a luminosidade do bairro à noite.

Redação / Folhapress

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