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SANTOS, SP (FOLHAPRESS) – Ricardo Viegas Berriel estava de plantão num pronto-socorro de Bertioga quando foi acionado na ocorrência de afogamento do ‘Anjo d médicoz Ricardo Viegas Berriel, que atestou o óbito do nazista Josef Mengele (1911-1979) morreu nesta quarta-feira (19), em Bauru, no interior de São Paulo. Ele tinha 72 anos e lutava contra um câncer.

Oftalmologista, Berriel deixa a mulher, Lúcia, e os filhos Lívia e João, além de netos. O corpo é velado desde o início da tarde na Casa do Médico de Bauru. O enterro está marcado para a manhã de quinta-feira (20), no Cemitério Jardim do Ypê, na mesma cidade.

Aos 28 anos, Berriel cumpria plantão no pronto-socorro de Bertioga, então distrito de Santos, quando, em 7 de fevereiro de 1979 foi acionado pela coordenação da unidade para atestar o óbito de um homem por afogamento na Praia da Enseada.

Era o “Anjo da Morte” do líder alemão Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, mas ninguém ali sabia disso.

“O que vi foi um senhor de estatura baixa, sem sinais de violência, que vestia apenas um calção. O que chamou mais a atenção foi o bigodão”, disse Berriel numa entrevista em 2017 ao jornalista Marcus Liborio, no Jornal da Cidade de Bauru.

Mengele vivia no Brasil com o nome de Wolfgang Gerhard -e assim chegou a ser enterrado no Cemitério de Nossa Senhora do Rosário, em Embu das Artes.

Apenas em 1985, após investigação de autoridades alemãs e brasileiras, é que a verdadeira identidade foi revelada. Gerhard era Mengele, o coronel-médico nazista que conduziu experimentos humanos no maior campo de concentração e extermínio: Auschwitz.

Como chefe do local, em 1943, Mengele também se incumbia de determinar que grupos de prisioneiros iria trabalhar e quais seriam levados às câmeras de gás, onde morreram cerca de 1 milhão de judeus.

Ao todo, o Holocausto (perseguição e assassinato no regime nazista) resultou na perda de 6 milhões de vidas entre 1933 e 1945.

Ainda que teorias da conspiração apareçam de tempos em tempos para colocar em dúvida o desfecho do caso, a identificação de Mengele é oficial.

A família jamais requisitou o corpo e um exame de DNA na Inglaterra confirmou ser dele a ossada –depois usada em aulas de medicina forense pela USP (Universidade de São Paulo).

Berriel, que fez carreira como oftalmologista, também ocupava a vice-presidência da Sicredi Centro Oeste Paulista (cooperativa de crédito fundada por ele em 2000).

“Era muito cuidadoso com todos e extremamente zeloso com a família. Excelente profissional. Sempre ajudava no que podia”, disse o médico veterinário e amigo Bruno Carvalho Lamônica.

Por meio de nota, a entidade informou que “devemos lembrá-lo com gratidão e alegria por tantas qualidades, que eram sua marca”.

Já a oftalmologista e tesoureira da APM (Associação Paulista de Medicina) em Bauru, Lucineri Turra, disse que o médico era “dedicado aos seus pacientes e aos seus pares”. “Uma pessoa ímpar e extremamente equilibrada.”

JOÃO PEDRO FEZA / Folhapress

Morre no interior de SP médico que atestou óbito do nazista Josef Mengele

SANTOS, SP (FOLHAPRESS) – Ricardo Viegas Berriel estava de plantão num pronto-socorro de Bertioga quando foi acionado na ocorrência de afogamento do ‘Anjo d médicoz Ricardo Viegas Berriel, que atestou o óbito do nazista Josef Mengele (1911-1979) morreu nesta quarta-feira (19), em Bauru, no interior de São Paulo. Ele tinha 72 anos e lutava contra um câncer.

Oftalmologista, Berriel deixa a mulher, Lúcia, e os filhos Lívia e João, além de netos. O corpo é velado desde o início da tarde na Casa do Médico de Bauru. O enterro está marcado para a manhã de quinta-feira (20), no Cemitério Jardim do Ypê, na mesma cidade.

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Aos 28 anos, Berriel cumpria plantão no pronto-socorro de Bertioga, então distrito de Santos, quando, em 7 de fevereiro de 1979 foi acionado pela coordenação da unidade para atestar o óbito de um homem por afogamento na Praia da Enseada.

Era o “Anjo da Morte” do líder alemão Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial, mas ninguém ali sabia disso.

“O que vi foi um senhor de estatura baixa, sem sinais de violência, que vestia apenas um calção. O que chamou mais a atenção foi o bigodão”, disse Berriel numa entrevista em 2017 ao jornalista Marcus Liborio, no Jornal da Cidade de Bauru.

Mengele vivia no Brasil com o nome de Wolfgang Gerhard -e assim chegou a ser enterrado no Cemitério de Nossa Senhora do Rosário, em Embu das Artes.

Apenas em 1985, após investigação de autoridades alemãs e brasileiras, é que a verdadeira identidade foi revelada. Gerhard era Mengele, o coronel-médico nazista que conduziu experimentos humanos no maior campo de concentração e extermínio: Auschwitz.

Como chefe do local, em 1943, Mengele também se incumbia de determinar que grupos de prisioneiros iria trabalhar e quais seriam levados às câmeras de gás, onde morreram cerca de 1 milhão de judeus.

Ao todo, o Holocausto (perseguição e assassinato no regime nazista) resultou na perda de 6 milhões de vidas entre 1933 e 1945.

Ainda que teorias da conspiração apareçam de tempos em tempos para colocar em dúvida o desfecho do caso, a identificação de Mengele é oficial.

A família jamais requisitou o corpo e um exame de DNA na Inglaterra confirmou ser dele a ossada –depois usada em aulas de medicina forense pela USP (Universidade de São Paulo).

Berriel, que fez carreira como oftalmologista, também ocupava a vice-presidência da Sicredi Centro Oeste Paulista (cooperativa de crédito fundada por ele em 2000).

“Era muito cuidadoso com todos e extremamente zeloso com a família. Excelente profissional. Sempre ajudava no que podia”, disse o médico veterinário e amigo Bruno Carvalho Lamônica.

Por meio de nota, a entidade informou que “devemos lembrá-lo com gratidão e alegria por tantas qualidades, que eram sua marca”.

Já a oftalmologista e tesoureira da APM (Associação Paulista de Medicina) em Bauru, Lucineri Turra, disse que o médico era “dedicado aos seus pacientes e aos seus pares”. “Uma pessoa ímpar e extremamente equilibrada.”

JOÃO PEDRO FEZA / Folhapress

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