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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério Público da Colômbia acusou nesta quinta-feira (17) 22 pessoas ligadas à Odebrecht de terem pago mais de 80 bilhões de pesos (R$ 1,1 milhão na cotação atual) em propinas para vencer um edital para a construção de uma rodovia com contrato equivalente a um US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões hoje).

O MP também afirmou que a empresa brasileira, centro de um dos maiores escândalos de corrupção da América Latina, ainda deve ao governo colombiano mais de 494 bilhões de pesos (cerca de R$ 590 mil). A construtora só teria devolvido 19 bilhões de pesos (R$ 23 milhões hoje), ou cerca de 4%, do total de 514 bilhões de pesos (R$ 623 milhões hoje) que gerou em danos para a administração pública.

A lista dos ex-executivos e lobistas brasileiros que enfrentarão processos inclui o ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht. Ele já cumpre, em prisão domiciliar, pena de dez anos imposta pela Justiça brasileira em 2016 por outro escândalo de subornos, relacionado à Petrobras.

Outros executivos que também se tornaram réus segundo o MP colombiano, Eder Paolo Ferracutti, Amilton Hideaki e Marcio Marangonni, já tinham sido acusados de corrupção em março de 2021. Na época, o órgão anunciou que solicitaria um mandado de prisão internacional contra o trio. O documento jamais foi emitido, no entanto, e um dos funcionários do órgão é investigado por não tramitar o pedido. O MP não informou se as acusações feita nesta quinta-feira contra os estrangeiros são as mesmas de então ou se trata-se de novas denúncias.

Além dos brasileiros, a ação ainda acusa 33 funcionários públicos do país. Ao contrário de outras nações latino-americanas, como o Peru, na Colômbia trabalhadores estatais de alto escalão não foram julgados por seu envolvimento em casos de corrupção envolvendo a Odebrecht. Luis Fernando Andrade, ex-diretor da Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) colombiana, por exemplo, fugiu para os Estados Unidos em 2018 alegando sofrer perseguição do Ministério Público.

Desde que admitiu ter subornado autoridades em dezenas de países, em 2016, a Odebrecht já foi condenada a pagar ao menos US$ 2,6 bilhões (R$ 12,9 bilhões) para governos dos Estados Unidos e da Suíça, além do próprio Brasil. A empresa mudou seu nome em 2020 para Novonor, em uma tentativa de reformular a marca após os escândalos.

A Novonor disse estar colaborando com as investigações em curso em Bogotá e afirmou em comunicado que “análises apontam para um cenário de potencial ilegalidade de iniciativas de persecução a colaboradores”. “As medidas a serem tomadas para proteção dos direitos das pessoas e da companhia estão sendo avaliadas”, afirmou a empresa em comunicado.

O anúncio do MP é feito um dia depois de o presidente colombiano, Gustavo Petro, pedir ao órgão a reabertura dos casos envolvendo a construtora, solicitando ajuda aos governos do Brasil e dos Estados Unidos para punir os principais responsáveis. A decisão se dá em um momento em que o próprio líder esquerdista enfrenta suspeitas de corrupção por financiamento ilegal de campanha.

Redação / Folhapress

MP da Colômbia acusa 22 ex-executivos e lobistas da Odebrecht de suborno

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Ministério Público da Colômbia acusou nesta quinta-feira (17) 22 pessoas ligadas à Odebrecht de terem pago mais de 80 bilhões de pesos (R$ 1,1 milhão na cotação atual) em propinas para vencer um edital para a construção de uma rodovia com contrato equivalente a um US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões hoje).

O MP também afirmou que a empresa brasileira, centro de um dos maiores escândalos de corrupção da América Latina, ainda deve ao governo colombiano mais de 494 bilhões de pesos (cerca de R$ 590 mil). A construtora só teria devolvido 19 bilhões de pesos (R$ 23 milhões hoje), ou cerca de 4%, do total de 514 bilhões de pesos (R$ 623 milhões hoje) que gerou em danos para a administração pública.

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A lista dos ex-executivos e lobistas brasileiros que enfrentarão processos inclui o ex-presidente da empresa, Marcelo Odebrecht. Ele já cumpre, em prisão domiciliar, pena de dez anos imposta pela Justiça brasileira em 2016 por outro escândalo de subornos, relacionado à Petrobras.

Outros executivos que também se tornaram réus segundo o MP colombiano, Eder Paolo Ferracutti, Amilton Hideaki e Marcio Marangonni, já tinham sido acusados de corrupção em março de 2021. Na época, o órgão anunciou que solicitaria um mandado de prisão internacional contra o trio. O documento jamais foi emitido, no entanto, e um dos funcionários do órgão é investigado por não tramitar o pedido. O MP não informou se as acusações feita nesta quinta-feira contra os estrangeiros são as mesmas de então ou se trata-se de novas denúncias.

Além dos brasileiros, a ação ainda acusa 33 funcionários públicos do país. Ao contrário de outras nações latino-americanas, como o Peru, na Colômbia trabalhadores estatais de alto escalão não foram julgados por seu envolvimento em casos de corrupção envolvendo a Odebrecht. Luis Fernando Andrade, ex-diretor da Agência Nacional de Infraestrutura (ANI) colombiana, por exemplo, fugiu para os Estados Unidos em 2018 alegando sofrer perseguição do Ministério Público.

Desde que admitiu ter subornado autoridades em dezenas de países, em 2016, a Odebrecht já foi condenada a pagar ao menos US$ 2,6 bilhões (R$ 12,9 bilhões) para governos dos Estados Unidos e da Suíça, além do próprio Brasil. A empresa mudou seu nome em 2020 para Novonor, em uma tentativa de reformular a marca após os escândalos.

A Novonor disse estar colaborando com as investigações em curso em Bogotá e afirmou em comunicado que “análises apontam para um cenário de potencial ilegalidade de iniciativas de persecução a colaboradores”. “As medidas a serem tomadas para proteção dos direitos das pessoas e da companhia estão sendo avaliadas”, afirmou a empresa em comunicado.

O anúncio do MP é feito um dia depois de o presidente colombiano, Gustavo Petro, pedir ao órgão a reabertura dos casos envolvendo a construtora, solicitando ajuda aos governos do Brasil e dos Estados Unidos para punir os principais responsáveis. A decisão se dá em um momento em que o próprio líder esquerdista enfrenta suspeitas de corrupção por financiamento ilegal de campanha.

Redação / Folhapress

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