Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Antes de estrear, em 2013, “O Rei Leão” era visto como uma espécie de bote salva-vidas no qual a produtora Time For Fun poderia se abrigar caso sua aposta de risco, o musical “A Família Addams”, fracassasse na bilheteria. Isso porque os Addams chegaram ao Brasil com a má fama de não ter agradado ao mercado americano e ter causado prejuízo na Broadway.

A ideia era a de que, se a montagem protagonizada por Marisa Orth e Daniel Boaventura repetisse o débito no Brasil, “O Rei Leão” seria a forma de repor os danos e ainda alcançar algum lucro. Mas, mais do que um sucesso, “A Família Addams” foi um fenômeno de público e crítica, inspirando uma nova montagem que repetiu o sucesso dez anos depois.

Assim, o clássico da Disney consagrou o sucesso comercial da produtora, que seguiu voando em céu de brigadeiro com obras como “Wicked”, “Les Misérables” e “O Fantasma da Ópera”.

Agora, o cenário é diferente. Com estreia nesta quinta-feira (20), “O Rei Leão” volta a seu papel de bote salva-vidas após “Anastácia”, outra aposta que não roçou a explosão de “A Família Addams”, embora tenha pagado seus custos com a bilheteria.

“Toda aposta é um risco. Mesmo em um espetáculo consagrado como ‘O Rei Leão’ nos deixa apreensivos”, diz a produtora Almali Zraik, que, ao lado do presidente da T4F, Fernando Altério, escolheu o clássico da Disney para marcar de vez a volta da empresa ao ramo dos musicais após uma pausa durante a pandemia.

Para Zraik, “O Rei Leão” deve encontrar um público sedento por uma história familiar que trata de sonhos, perseverança e o papel da amizade. A produtora, contudo, diz não pensar no outro lado da obra, que, inspirada em “Hamlet”, retrata temas políticos caros ao Brasil, como um golpe de estado, o abuso de poder e a briga por um reinado. “Tem isso, mas não acho que seja aí que o público foque”, diz ela, entre risos.

Na história, o jovem leão Simba foge do reino onde foi criado após se sentir culpado pela morte do pai, o rei Mufasa. O filhote vive em exílio e sob os cuidados de dois amigos, Timão e Pumba, que o encorajam a retornar à sua terra. Ao descobrir que a morte do pai foi um plano de seu tio, Scar, para ascender ao trono, Simba luta por seu lugar de direito.

“É claro que a questão política é latente e todos estamos a par disso, mas agora acredito que o público brasileiro esteja entusiasmado com a chance de ver mais uma vez uma história que é clássica e que fala a tantos corações”, afirma Anthony Lyn, diretor associado da produção.

O espetáculo conta com nomes como Jennifer Nascimento, na pele da leoa Nala, Drayson Menezzes como Mufasa e Marcel Octavio como Scar, além de um elenco de 53 atores, entre eles 12 sul-africanos.

O papel de Simba será de Thales Cesar, que calça os sapatos deixados por Tiago Barbosa, intérprete original que, após a temporada brasileira, protagonizou o musical na Espanha, onde construiu uma carreira de prestígio dentro do teatro musical espanhol.

Lyn e Zraik afirmam que cada espetáculo tem uma identidade e que o que importa é a relação que o público vai estabelecer com esta montagem e seu elenco. Nas redes sociais, “O Rei Leão” tem chamado atenção também por causa dos valores dos ingressos.

O bilhete mais caro sai por R$ 550, podendo ultrapassar os R$ 600 caso a compra seja feita pela internet, por conta da taxa de conveniência aplicada pelo site da Tickets For Fun. O valor, diz a produtora, é necessário pelo fato de o espetáculo não contar com nenhum incentivo governamental.

Todo o patrocínio de “O Rei Leão” vem da T4F e de seus parceiros que aceitaram a empreitada. O mesmo aconteceu com “Anastácia”, que conseguiu captar parte do valor necessário ainda na metade da temporada, o que proporcionou a política de ingressos populares.

O atraso para aprovações de projetos na Lei Rouanet durante o governo de Jair Bolsonaro criou uma demanda represada que deve desaguar ao longo deste ano sob a gestão de Margareth Menezes no Ministério da Cultura.

Zraik, entretanto, diz que a produtora preferiu investir no risco e tentar recuperar o investimento na bilheteria com uma temporada que vai de quarta-feira a domingo.

“Mesmo assim, estamos praticando ingressos que não são tão diferentes de outras produções incentivadas. Estamos dentro do mercado”, diz, ao se referir a montagens como a de “Wicked”, na qual o ingresso mais caro sai por R$ 400.

BRUNO CAVALCANTI / Folhapress

Musical ‘O Rei Leão’, da Broadway, volta ao Brasil com sina de salva-vidas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Antes de estrear, em 2013, “O Rei Leão” era visto como uma espécie de bote salva-vidas no qual a produtora Time For Fun poderia se abrigar caso sua aposta de risco, o musical “A Família Addams”, fracassasse na bilheteria. Isso porque os Addams chegaram ao Brasil com a má fama de não ter agradado ao mercado americano e ter causado prejuízo na Broadway.

A ideia era a de que, se a montagem protagonizada por Marisa Orth e Daniel Boaventura repetisse o débito no Brasil, “O Rei Leão” seria a forma de repor os danos e ainda alcançar algum lucro. Mas, mais do que um sucesso, “A Família Addams” foi um fenômeno de público e crítica, inspirando uma nova montagem que repetiu o sucesso dez anos depois.

- Advertisement -anuncio

Assim, o clássico da Disney consagrou o sucesso comercial da produtora, que seguiu voando em céu de brigadeiro com obras como “Wicked”, “Les Misérables” e “O Fantasma da Ópera”.

Agora, o cenário é diferente. Com estreia nesta quinta-feira (20), “O Rei Leão” volta a seu papel de bote salva-vidas após “Anastácia”, outra aposta que não roçou a explosão de “A Família Addams”, embora tenha pagado seus custos com a bilheteria.

“Toda aposta é um risco. Mesmo em um espetáculo consagrado como ‘O Rei Leão’ nos deixa apreensivos”, diz a produtora Almali Zraik, que, ao lado do presidente da T4F, Fernando Altério, escolheu o clássico da Disney para marcar de vez a volta da empresa ao ramo dos musicais após uma pausa durante a pandemia.

Para Zraik, “O Rei Leão” deve encontrar um público sedento por uma história familiar que trata de sonhos, perseverança e o papel da amizade. A produtora, contudo, diz não pensar no outro lado da obra, que, inspirada em “Hamlet”, retrata temas políticos caros ao Brasil, como um golpe de estado, o abuso de poder e a briga por um reinado. “Tem isso, mas não acho que seja aí que o público foque”, diz ela, entre risos.

Na história, o jovem leão Simba foge do reino onde foi criado após se sentir culpado pela morte do pai, o rei Mufasa. O filhote vive em exílio e sob os cuidados de dois amigos, Timão e Pumba, que o encorajam a retornar à sua terra. Ao descobrir que a morte do pai foi um plano de seu tio, Scar, para ascender ao trono, Simba luta por seu lugar de direito.

“É claro que a questão política é latente e todos estamos a par disso, mas agora acredito que o público brasileiro esteja entusiasmado com a chance de ver mais uma vez uma história que é clássica e que fala a tantos corações”, afirma Anthony Lyn, diretor associado da produção.

O espetáculo conta com nomes como Jennifer Nascimento, na pele da leoa Nala, Drayson Menezzes como Mufasa e Marcel Octavio como Scar, além de um elenco de 53 atores, entre eles 12 sul-africanos.

O papel de Simba será de Thales Cesar, que calça os sapatos deixados por Tiago Barbosa, intérprete original que, após a temporada brasileira, protagonizou o musical na Espanha, onde construiu uma carreira de prestígio dentro do teatro musical espanhol.

Lyn e Zraik afirmam que cada espetáculo tem uma identidade e que o que importa é a relação que o público vai estabelecer com esta montagem e seu elenco. Nas redes sociais, “O Rei Leão” tem chamado atenção também por causa dos valores dos ingressos.

O bilhete mais caro sai por R$ 550, podendo ultrapassar os R$ 600 caso a compra seja feita pela internet, por conta da taxa de conveniência aplicada pelo site da Tickets For Fun. O valor, diz a produtora, é necessário pelo fato de o espetáculo não contar com nenhum incentivo governamental.

Todo o patrocínio de “O Rei Leão” vem da T4F e de seus parceiros que aceitaram a empreitada. O mesmo aconteceu com “Anastácia”, que conseguiu captar parte do valor necessário ainda na metade da temporada, o que proporcionou a política de ingressos populares.

O atraso para aprovações de projetos na Lei Rouanet durante o governo de Jair Bolsonaro criou uma demanda represada que deve desaguar ao longo deste ano sob a gestão de Margareth Menezes no Ministério da Cultura.

Zraik, entretanto, diz que a produtora preferiu investir no risco e tentar recuperar o investimento na bilheteria com uma temporada que vai de quarta-feira a domingo.

“Mesmo assim, estamos praticando ingressos que não são tão diferentes de outras produções incentivadas. Estamos dentro do mercado”, diz, ao se referir a montagens como a de “Wicked”, na qual o ingresso mais caro sai por R$ 400.

BRUNO CAVALCANTI / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.