Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690

Warning: Undefined array key 0 in /var/www/vhosts/4x4dev.com.br/httpdocs/thmais/wp-content/themes/Newspaper-child/functions.php on line 690
Botão TV AO VIVO TV AO VIVO Ícone TV
RÁDIO AO VIVO Ícone Rádio
spot_img

compartilhar:

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber, defendeu que a Justiça debata temas considerados tabus e chegue a definições sobre esses casos.

A opinião foi expressa nesta terça-feira (19), durante a sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que debatia a proposta de alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário.

“Embora eu compreenda a sensibilidade de alguns temas, também entendo que, numa sociedade democrática, como estamos aqui a vivenciar no Brasil, não deve haver temas tabus, os assuntos têm que vir ao debate”, disse.

A colocação foi feita quando a ministra defendia a medida da relatora do processo no CNJ, Salise Sanchotene, que indeferiu pedidos para adiar o debate. O tema tem enfrentado a resistência de tribunais do país.

Rosa disse que vivemos num Estado democrático de Direito e que, “em algum momento, nós temos que começar a discutir essas questões todas”.

Ela citou, como exemplo, processos polêmicos também pautados no STF, alguns durante a sua gestão, em que “sempre há resistência”, segundo a ministra.

“No Supremo Tribunal Federal, quando tratamos de anencefalia, droga, cotas raciais nas universidades, marco temporal para os indígenas, sempre há resistência e eu compreendo a resistência”, disse. “O ser humano às vezes tem dificuldade de ver o novo e enfrentá-lo, mas o debate é sim necessário e por isso eu endosso na íntegra né? Não precisaria fazê-la, mas eu endosso a manutenção”, acrescentou.

A ministra também disse que é bom “quando podemos encerrar os julgamentos e é muito bom que haja manifestação de todos”.

“Eu inclusive gosto muito de ouvir. Digo que gosto mais de ouvir do que de falar porque eu aprendo muito ouvindo e inclusive fortaleço o meu convencimento, a partir muitas vezes de ideias que não são as minhas.”

O julgamento em questão acabou sendo adiado para a próxima terça-feira (26), devido a um pedido de vista (mais tempo para análise) feito pelo conselheiro Richard Pae Kim.

Mesmo assim, dois conselheiros adiantaram seus votos, seguindo a relatora, computados 3 votos a favor da implementação da medida.

A declaração também ocorreu em meio a debates entre senadores que avaliam medidas contra temas pautados no STF, os impostos sindicais e o aborto.

A ministra liberou para julgamento, no último dia 12, ação que trata da descriminalização do aborto durante o primeiro trimestre de gestação e da qual é relatora.

A ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442, apresentada pelo PSOL em 2017, ainda não tem data para ser julgada.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também apresentou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para criminalizar qualquer porte ou posse de droga.

A visão entre líderes do Senado ouvidos pela reportagem é que o Supremo tem invadido a competência do Congresso de legislar. E a forma de reagir a isso, para eles, é alterando o texto da Constituição.

CONSTANÇA REZENDE / Folhapress

‘Não deve haver temas tabus’, diz Rosa em meio a críticas por julgamentos como drogas e aborto

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Rosa Weber, defendeu que a Justiça debata temas considerados tabus e chegue a definições sobre esses casos.

A opinião foi expressa nesta terça-feira (19), durante a sessão do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) que debatia a proposta de alternância de gênero no preenchimento de vagas para a segunda instância do Judiciário.

- Advertisement -anuncio

“Embora eu compreenda a sensibilidade de alguns temas, também entendo que, numa sociedade democrática, como estamos aqui a vivenciar no Brasil, não deve haver temas tabus, os assuntos têm que vir ao debate”, disse.

A colocação foi feita quando a ministra defendia a medida da relatora do processo no CNJ, Salise Sanchotene, que indeferiu pedidos para adiar o debate. O tema tem enfrentado a resistência de tribunais do país.

Rosa disse que vivemos num Estado democrático de Direito e que, “em algum momento, nós temos que começar a discutir essas questões todas”.

Ela citou, como exemplo, processos polêmicos também pautados no STF, alguns durante a sua gestão, em que “sempre há resistência”, segundo a ministra.

“No Supremo Tribunal Federal, quando tratamos de anencefalia, droga, cotas raciais nas universidades, marco temporal para os indígenas, sempre há resistência e eu compreendo a resistência”, disse. “O ser humano às vezes tem dificuldade de ver o novo e enfrentá-lo, mas o debate é sim necessário e por isso eu endosso na íntegra né? Não precisaria fazê-la, mas eu endosso a manutenção”, acrescentou.

A ministra também disse que é bom “quando podemos encerrar os julgamentos e é muito bom que haja manifestação de todos”.

“Eu inclusive gosto muito de ouvir. Digo que gosto mais de ouvir do que de falar porque eu aprendo muito ouvindo e inclusive fortaleço o meu convencimento, a partir muitas vezes de ideias que não são as minhas.”

O julgamento em questão acabou sendo adiado para a próxima terça-feira (26), devido a um pedido de vista (mais tempo para análise) feito pelo conselheiro Richard Pae Kim.

Mesmo assim, dois conselheiros adiantaram seus votos, seguindo a relatora, computados 3 votos a favor da implementação da medida.

A declaração também ocorreu em meio a debates entre senadores que avaliam medidas contra temas pautados no STF, os impostos sindicais e o aborto.

A ministra liberou para julgamento, no último dia 12, ação que trata da descriminalização do aborto durante o primeiro trimestre de gestação e da qual é relatora.

A ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 442, apresentada pelo PSOL em 2017, ainda não tem data para ser julgada.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também apresentou uma PEC (proposta de emenda à Constituição) para criminalizar qualquer porte ou posse de droga.

A visão entre líderes do Senado ouvidos pela reportagem é que o Supremo tem invadido a competência do Congresso de legislar. E a forma de reagir a isso, para eles, é alterando o texto da Constituição.

CONSTANÇA REZENDE / Folhapress

COMPARTILHAR:

spot_img
spot_img

Participe do grupo e receba as principais notícias de Campinas e região na palma da sua mão.

Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.

NOTICIAS RELACIONADAS

Thmais
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.