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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Se a necessidade primordial de um festival de música é ter headliners que segurem a multidão até o fim da programação, o Primavera Sound passou fácil pelo primeiro dia de shows em Interlagos. O norte-americano The Killers, liderado pelo carismático cantor Brandon Flowers, mostrou como é realmente uma banda feita para as grandes plateias. Nesse quesito, talvez seja comparável hoje em dia apenas aos veteranos do U2 e a seus contemporâneos Coldplay e Foo Fighters.

Dentro da escalação que teve uma Marisa Monte sublime entre atrações díspares como o punk anárquico do Hives e o eletrônico alegre do Pet Shop Boys, o Killers mostrou uma mistura de rocks com tons pop e de grandiosidade. Um legítimo e bem-acabado representante do rock de arena.

O Killers já se apresentou antes em Interlagos, quando esteve no Lollapalooza de 2018, em uma das cinco vezes anteriores nas quais a banda veio ao Brasil. A cada visita, o grupo se mostrou mais poderoso, mais confiante no material para levantar grandes plateias. Seria uma covardia comparar o Killers de hoje com a banda que estreou no país em 2007, no Tim Festival, quando ainda era um nome incipiente na cena.

Curiosamente, para a apresentação no Primavera Sound o Killers, foi econômico na inclusão de músicas de seus dois discos mais recentes, “Imploding the Mirage” (2020) e “Pressure Machine” (2021), ambos muito bons. De mais novo, mostraram “Boy”, single lançado no ano passado. A linha condutora do show apostou em certa nostalgia, privilegiando material dos dois primeiros álbuns da carreira, com várias músicas de cada um.

Com isso, o show fez um balanço de dois lados que, unidos, definem o som do Killers. O álbum de estreia, “Hot Fuss”, emulava o rock dançante dos anos 1980, em sucessos como “Somebody Told Me” e “All These Things That I’ve Done”, grandes momentos no show do Primavera. O segundo, “Sam’s Town”, trouxe uma vibe roqueira de tons quase épicos. Dessa variante, canções como “Read My Mind” empolgaram o público em Interlagos, numa pegada que não deve nada a shows de Bruce Springsteen ou do U2.

Talvez a valorização do material mais antigo na atual turnê do Killers tenha relação com o lançamento de “Rebel Diamonds”, uma coletânea de sucessos que deve ser lançada na próxima sexta-feira (8). Não faltam hits para preencher um álbum desses, e o show em São Paulo deixou isso bem claro. Praticamente não há momento em que o pique do quarteto caia, são duas horas de muita energia.

As canções foram recebidas com urros da plateia nos primeiros acordes, como se o público estivesse brincando de identificar rapidamente cada uma nesse caminhão de hits. E espanta a capacidade da banda de passar de uma pauleira danada, como “Spaceman”, para canções mais pop, como “The Way It Was”.

No palco, é evidente que Dave Keuning (guitarra), o incansável Ronnie Vannucci (bateria) e Mark Stoemer (baixo) tocam com uma forte sintonia, mas o Killers é realmente a banda do vocalista e tecladista Brandon Flowers, que canta muito, comanda o coral dos fãs e ainda fala “Beleza, galera?” em português razoável. Também chamou ao palco um fã que, usando um cartaz, pediu para tocar bateria com a banda. E o rapaz segurou bem as baquetas em “For Reasons Unknown”.

Brandon Flowers tem a confiança e a postura dos grandes frontmen, e faz a diferença para o Killers ser uma aposta tão segura para qualquer produtor de eventos.

THALES DE MENEZES / Folhapress

Não há ninguém melhor que Brandon Flowers para encerrar o Primavera Sound

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Se a necessidade primordial de um festival de música é ter headliners que segurem a multidão até o fim da programação, o Primavera Sound passou fácil pelo primeiro dia de shows em Interlagos. O norte-americano The Killers, liderado pelo carismático cantor Brandon Flowers, mostrou como é realmente uma banda feita para as grandes plateias. Nesse quesito, talvez seja comparável hoje em dia apenas aos veteranos do U2 e a seus contemporâneos Coldplay e Foo Fighters.

Dentro da escalação que teve uma Marisa Monte sublime entre atrações díspares como o punk anárquico do Hives e o eletrônico alegre do Pet Shop Boys, o Killers mostrou uma mistura de rocks com tons pop e de grandiosidade. Um legítimo e bem-acabado representante do rock de arena.

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O Killers já se apresentou antes em Interlagos, quando esteve no Lollapalooza de 2018, em uma das cinco vezes anteriores nas quais a banda veio ao Brasil. A cada visita, o grupo se mostrou mais poderoso, mais confiante no material para levantar grandes plateias. Seria uma covardia comparar o Killers de hoje com a banda que estreou no país em 2007, no Tim Festival, quando ainda era um nome incipiente na cena.

Curiosamente, para a apresentação no Primavera Sound o Killers, foi econômico na inclusão de músicas de seus dois discos mais recentes, “Imploding the Mirage” (2020) e “Pressure Machine” (2021), ambos muito bons. De mais novo, mostraram “Boy”, single lançado no ano passado. A linha condutora do show apostou em certa nostalgia, privilegiando material dos dois primeiros álbuns da carreira, com várias músicas de cada um.

Com isso, o show fez um balanço de dois lados que, unidos, definem o som do Killers. O álbum de estreia, “Hot Fuss”, emulava o rock dançante dos anos 1980, em sucessos como “Somebody Told Me” e “All These Things That I’ve Done”, grandes momentos no show do Primavera. O segundo, “Sam’s Town”, trouxe uma vibe roqueira de tons quase épicos. Dessa variante, canções como “Read My Mind” empolgaram o público em Interlagos, numa pegada que não deve nada a shows de Bruce Springsteen ou do U2.

Talvez a valorização do material mais antigo na atual turnê do Killers tenha relação com o lançamento de “Rebel Diamonds”, uma coletânea de sucessos que deve ser lançada na próxima sexta-feira (8). Não faltam hits para preencher um álbum desses, e o show em São Paulo deixou isso bem claro. Praticamente não há momento em que o pique do quarteto caia, são duas horas de muita energia.

As canções foram recebidas com urros da plateia nos primeiros acordes, como se o público estivesse brincando de identificar rapidamente cada uma nesse caminhão de hits. E espanta a capacidade da banda de passar de uma pauleira danada, como “Spaceman”, para canções mais pop, como “The Way It Was”.

No palco, é evidente que Dave Keuning (guitarra), o incansável Ronnie Vannucci (bateria) e Mark Stoemer (baixo) tocam com uma forte sintonia, mas o Killers é realmente a banda do vocalista e tecladista Brandon Flowers, que canta muito, comanda o coral dos fãs e ainda fala “Beleza, galera?” em português razoável. Também chamou ao palco um fã que, usando um cartaz, pediu para tocar bateria com a banda. E o rapaz segurou bem as baquetas em “For Reasons Unknown”.

Brandon Flowers tem a confiança e a postura dos grandes frontmen, e faz a diferença para o Killers ser uma aposta tão segura para qualquer produtor de eventos.

THALES DE MENEZES / Folhapress

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