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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O novo ministro do Esporte, André Fufuca, diverge da antecessora, Ana Moser, e avalia que os jogos eletrônicos, os chamados eSports, são esportes.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Fufuca diz que a pasta terá inclusive uma diretoria focada no tema, com o nome de e-sports.

“Lógico [que é esporte]. Veja a quantidade de pessoas que pratica isso. Tem cada evento aí. Tem [campeonato] mundial, tem tudo. E movimenta uma quantidade absurda de pessoas”, disse o novo ministro, que pretende incentivar essa área.

A posição diverge do entendimento da antecessora. “A meu ver o esporte eletrônico é uma indústria de entretenimento, não é esporte. Então você se diverte jogando videogame, você se divertiu. O atleta de esports treina, mas a Ivete Sangalo também treina para dar show e ela não é atleta, ela é uma artista que trabalha com entretenimento”, afirmou Moser ao UOL.

“O jogo eletrônico não é imprevisível, ele é desenhado por uma programação digital, cibernética. É uma programação, ela é fechada, diferente do esporte”, continuou a ex-ministra. Moser defendia que o tema ficasse sob o guarda-chuva do Ministério da Cultura ou da Ciência e Tecnologia.

O presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Paulo Wanderley, compartilha da mesma opinião manifestada por Moser. “Se estiver dentro da nossa forma de pensar o olimpismo, dos valores como respeito, excelência, amizade, solidariedade, faremos [uma equipe]. Do contrário, só na próxima encarnação”, afirmou Wanderley.

O objetivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) é que isso aconteça bem antes. A entidade trata como uma questão de tempo a entrada dos eSports no programa olímpico. Eles ocupariam o lugar de modalidades esportivas que estão perdendo apelo junto às novas gerações, público-alvo dos executivos do comitê.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a criação de um setor na pasta voltado para os “games” fez parte da negociação do governo para que o PP aceitasse o ministério.

Inicialmente, o partido insistia em comandar o Ministério do Desenvolvimento Social ou outro de mesmo porte, por isso Fufuca negociou turbinar o Esporte antes de assumi-lo.

Fufuca se licenciou do cargo de deputado federal e tomou posse como ministro nesta quarta-feira (13) em uma cerimônia que foi boicotada por Moser.

A ex-atleta não disfarçou o incômodo por ter sido demitida do cargo para acomodar o centrão. Ela inclusive solicitou que o ato que confirmou sua exoneração não tivesse a expressão “a pedido” com o objetivo de deixar claro que a decisão não havia partido dela.

Segundo Fufuca, Lula pediu “muito empenho” à frente da pasta e solicitou que o ministro priorizasse pontos específicos.

“É uma área que ele tem uma preocupação muito grande. E pediu que a gente pudesse avançar alguns programas que ele considera muito importantes que deram certo no passado.” “Um exemplo é o programa do segundo tempo, a democratização do esporte de qualidade, ou seja, a estrutura básica que várias cidades do país não têm, como também povoados, distritos quilombolas, aldeias”, contou Fufuca.

O novo ministro também disse que tem a intenção de trazer a Copa do Mundo de futebol feminino ao Brasil em 2027, o que já era um plano da antecessora.

“É um projeto que nós devemos lançar, a gente vai brigar pela vaga de 2027 do mundial feminino de futebol, será um dos nossos objetivos”, afirmou. Segundo ele, será uma ação coordenada por vários ministérios e a decisão só se dará no ano que vem.

Fufuca também afirmou que procurará engordar o tamanho do Orçamento do ministério para financiar o setor.

“Eu falo do apoio financeiro aos atletas. Grande parte dos atletas tem que ter uma segunda ocupação para poder custear o seu esporte comparado aos outros países que investe no esporte”.

No entanto, Esporte tem um dos menores orçamentos do governo. Por isso, Fufuca pretende ampliar a verba da pasta para implementar mais políticas no setor. “São grandes sonhos, mas o Congresso e as bancadas [partidárias] têm sensibilidade”.

“Eu quero e vou fazer possível para essa questão orçamentária para a gente poder desenvolver com bastante amplitude essa questão da estruturação do esporte de qualidade no nosso país. Para a gente poder avançar com isso e avançarmos no paradesportos. São duas áreas que eu quero deixar minha marca.”

Ao tomar posse nesta quarta, o ministro rechaçou críticas de que não domina a área e pediu que o julgassem pela gestão que ele terá à frente da pasta.

“Não me digam que não conheçam o setor do esporte e por isso não serei bom ministro. O que não conheço, vou aprender. Portanto digam sim, que eu conheço o funcionamento do Parlamento, as necessidades dos nossos prefeitos ou prefeitas para os nossos municípios”, afirmou Fufuca.

Mais cedo, Fufuca havia dito que o esporte brasileiro tem “qualidade quase zero” e que pretende realizar uma revolução na área.

“E o segundo e principal objetivo e missão dada pelo presidente Lula é poder ter uma revolução no esporte nacional. Quando falo uma revolução, eu falo no começo, que é a democratização do esporte.”

“Não podemos falar de uma revolução esportiva no momento em que temos um esporte de qualidade quase zero no país. Temos muito a avançar, muito a crescer, e tenham certeza de que aqui tem um jovem com disposição, com vontade de trabalhar e com humildade para que possa crescer junto com todos do esporte nacional brasileiro”, disse.

JULIA CHAIB E THIAGO RESENDE / Folhapress

Novo ministro diz que eSports são esportes e que pasta terá diretoria voltada ao setor

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O novo ministro do Esporte, André Fufuca, diverge da antecessora, Ana Moser, e avalia que os jogos eletrônicos, os chamados eSports, são esportes.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Fufuca diz que a pasta terá inclusive uma diretoria focada no tema, com o nome de e-sports.

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“Lógico [que é esporte]. Veja a quantidade de pessoas que pratica isso. Tem cada evento aí. Tem [campeonato] mundial, tem tudo. E movimenta uma quantidade absurda de pessoas”, disse o novo ministro, que pretende incentivar essa área.

A posição diverge do entendimento da antecessora. “A meu ver o esporte eletrônico é uma indústria de entretenimento, não é esporte. Então você se diverte jogando videogame, você se divertiu. O atleta de esports treina, mas a Ivete Sangalo também treina para dar show e ela não é atleta, ela é uma artista que trabalha com entretenimento”, afirmou Moser ao UOL.

“O jogo eletrônico não é imprevisível, ele é desenhado por uma programação digital, cibernética. É uma programação, ela é fechada, diferente do esporte”, continuou a ex-ministra. Moser defendia que o tema ficasse sob o guarda-chuva do Ministério da Cultura ou da Ciência e Tecnologia.

O presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), Paulo Wanderley, compartilha da mesma opinião manifestada por Moser. “Se estiver dentro da nossa forma de pensar o olimpismo, dos valores como respeito, excelência, amizade, solidariedade, faremos [uma equipe]. Do contrário, só na próxima encarnação”, afirmou Wanderley.

O objetivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) é que isso aconteça bem antes. A entidade trata como uma questão de tempo a entrada dos eSports no programa olímpico. Eles ocupariam o lugar de modalidades esportivas que estão perdendo apelo junto às novas gerações, público-alvo dos executivos do comitê.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, a criação de um setor na pasta voltado para os “games” fez parte da negociação do governo para que o PP aceitasse o ministério.

Inicialmente, o partido insistia em comandar o Ministério do Desenvolvimento Social ou outro de mesmo porte, por isso Fufuca negociou turbinar o Esporte antes de assumi-lo.

Fufuca se licenciou do cargo de deputado federal e tomou posse como ministro nesta quarta-feira (13) em uma cerimônia que foi boicotada por Moser.

A ex-atleta não disfarçou o incômodo por ter sido demitida do cargo para acomodar o centrão. Ela inclusive solicitou que o ato que confirmou sua exoneração não tivesse a expressão “a pedido” com o objetivo de deixar claro que a decisão não havia partido dela.

Segundo Fufuca, Lula pediu “muito empenho” à frente da pasta e solicitou que o ministro priorizasse pontos específicos.

“É uma área que ele tem uma preocupação muito grande. E pediu que a gente pudesse avançar alguns programas que ele considera muito importantes que deram certo no passado.” “Um exemplo é o programa do segundo tempo, a democratização do esporte de qualidade, ou seja, a estrutura básica que várias cidades do país não têm, como também povoados, distritos quilombolas, aldeias”, contou Fufuca.

O novo ministro também disse que tem a intenção de trazer a Copa do Mundo de futebol feminino ao Brasil em 2027, o que já era um plano da antecessora.

“É um projeto que nós devemos lançar, a gente vai brigar pela vaga de 2027 do mundial feminino de futebol, será um dos nossos objetivos”, afirmou. Segundo ele, será uma ação coordenada por vários ministérios e a decisão só se dará no ano que vem.

Fufuca também afirmou que procurará engordar o tamanho do Orçamento do ministério para financiar o setor.

“Eu falo do apoio financeiro aos atletas. Grande parte dos atletas tem que ter uma segunda ocupação para poder custear o seu esporte comparado aos outros países que investe no esporte”.

No entanto, Esporte tem um dos menores orçamentos do governo. Por isso, Fufuca pretende ampliar a verba da pasta para implementar mais políticas no setor. “São grandes sonhos, mas o Congresso e as bancadas [partidárias] têm sensibilidade”.

“Eu quero e vou fazer possível para essa questão orçamentária para a gente poder desenvolver com bastante amplitude essa questão da estruturação do esporte de qualidade no nosso país. Para a gente poder avançar com isso e avançarmos no paradesportos. São duas áreas que eu quero deixar minha marca.”

Ao tomar posse nesta quarta, o ministro rechaçou críticas de que não domina a área e pediu que o julgassem pela gestão que ele terá à frente da pasta.

“Não me digam que não conheçam o setor do esporte e por isso não serei bom ministro. O que não conheço, vou aprender. Portanto digam sim, que eu conheço o funcionamento do Parlamento, as necessidades dos nossos prefeitos ou prefeitas para os nossos municípios”, afirmou Fufuca.

Mais cedo, Fufuca havia dito que o esporte brasileiro tem “qualidade quase zero” e que pretende realizar uma revolução na área.

“E o segundo e principal objetivo e missão dada pelo presidente Lula é poder ter uma revolução no esporte nacional. Quando falo uma revolução, eu falo no começo, que é a democratização do esporte.”

“Não podemos falar de uma revolução esportiva no momento em que temos um esporte de qualidade quase zero no país. Temos muito a avançar, muito a crescer, e tenham certeza de que aqui tem um jovem com disposição, com vontade de trabalhar e com humildade para que possa crescer junto com todos do esporte nacional brasileiro”, disse.

JULIA CHAIB E THIAGO RESENDE / Folhapress

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