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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O rebanho bovino cresceu mais uma vez no Brasil e alcançou novo recorde em 2022, aponta pesquisa divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período, o número de cabeças de gado aumentou para 234,4 milhões. O dado representa uma alta de 4,3% (ou 9,8 milhões a mais) em relação ao efetivo de 2021 (224,6 milhões).

O novo resultado é o maior já registrado na PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), cuja série histórica reúne estatísticas desde 1974. Naquela época, o efetivo estava em 92,5 milhões. A data de referência do levantamento é o dia 31 de dezembro de cada ano.

Na comparação com o Censo Demográfico 2022, também produzido pelo IBGE, a nova edição da PPM sinaliza que o rebanho bovino (234,4 milhões de cabeças) foi 15,4% maior do que o número de habitantes no país.

Isso porque o Censo contabilizou 203,1 milhões de pessoas vivendo no Brasil até 31 de julho de 2022, data de referência da contagem populacional.

Em termos absolutos, a diferença foi de 31,3 milhões de cabeças de gado a mais do que habitantes. No primeiro semestre de 2023, o Brasil abateu 15,6 milhões de bovinos, segundo dados preliminares de outra pesquisa do IBGE.

O novo crescimento do rebanho, diz o instituto, está associado ao chamado ciclo da pecuária. Nos últimos anos, houve incentivo à atividade com a elevação dos preços pagos pelos bezerros.

Assim, o setor passou por um processo de retenção de fêmeas para reprodução a partir do final de 2019. O reflexo foi a ampliação do número de animais.

Com o poder de compra reduzido no Brasil, o setor adotou a exportação de carne como uma estratégia para o escoamento da produção em 2022.

Na comparação com 2021, os embarques de carne bovina in natura aumentaram 27,6% em volume e 48,2% em faturamento. A China foi o principal destino das exportações do produto.

“A gente tem visto esse aumento do efetivo ao longo dos anos. É uma resposta aos valores altos para a arroba do boi e para o preço do bezerro”, afirma Mariana Oliveira, supervisora da PPM.

O IBGE também apontou que, a partir do aumento do rebanho, o abate de bovinos cresceu em 2022, após dois anos de retração. A alta foi de 7,5%.

Economistas afirmam que a oferta maior de produtos no mercado interno ajuda a explicar a baixa dos preços das carnes para os consumidores brasileiros em 2023, após a disparada nos anos anteriores.

De janeiro a agosto deste ano, as carnes acumularam deflação (queda) de 9,65% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do Brasil, também divulgado pelo IBGE.

De acordo com a PPM, o Centro-Oeste e o Norte responderam por mais da metade do rebanho bovino do país em 2022. O Centro-Oeste somou 77,2 milhões de cabeças –ou 32,9% do total brasileiro. O Norte, por sua vez, registrou 60,6 milhões de cabeças (25,9%).

O município com o maior rebanho do país é São Félix do Xingu (a 1.053 km de Belém). A cidade do Pará somou 2,5 milhões de cabeças de gado em 2022, ou 1,1% do total.

BRASIL SOMA 1,6 BILHÃO DE FRANGOS, GALOS E GALINHAS

Outro efetivo que renovou a máxima da série foi o de galináceos. Esse grupo inclui desde frangos de corte até pintos, galos e galinhas voltadas à produção de ovos.

Em 2022, o Brasil somou 1,6 bilhão de cabeças de galináceos, o que representa aumento de 3,8% ante 2021 (1,5 bilhão). Em 1974, ano inicial da série, o número era de 274,4 milhões.

O IBGE relacionou a ampliação do efetivo com a demanda aquecida no mercado externo. “Tem um estímulo das exportações nesse comportamento do resultado nos últimos anos”, disse Oliveira.

No caso dos galináceos, o Sul tem o principal destaque, respondendo por 49,3% do efetivo nacional. Em 2022, a região somou 781,7 milhões de cabeças.

Entre os municípios, a liderança ficou com Cascavel (a 501 km de Curitiba). A cidade paranaense registrou o maior número de galináceos do país (21,1 milhões).

Considerando somente as galinhas, o total de cabeças no Brasil subiu 2,4% em 2022, para 259,5 milhões. O Sudeste é o principal produtor, com 91,2 milhões de cabeças (ou 35,1% do total).

São Paulo lidera o ranking dos estados, com 54,9 milhões (21,2% do total). Entre os municípios, aquele com o maior número de galinhas (13 milhões) foi o capixaba Santa Maria de Jetibá (a 85 km de Vitória).

PAÍS REGISTRA 44,4 MILHÕES DE PORCOS

O rebanho de suínos também bateu recorde em 2022, alcançando 44,4 milhões. A alta foi de 4,3% ante 2021 (42,6 milhões). No começo da série histórica, em 1974, o número de animais estava em 34,2 milhões.

Mais da metade do rebanho de porcos (51,9%) está na região Sul (23 milhões de cabeças). O município de maior destaque no país é o paranaense Toledo (a 541 km de Curitiba), com 909,9 mil suínos.

Segundo o IBGE, apesar dos custos de produção elevados, as exportações de carne de porco impulsionaram o resultado de 2022. O consumo interno também aumentou no período.

“Nos últimos anos, com a incidência da peste suína africana nos rebanhos chineses, surgiu uma demanda para suprir esse mercado. A gente começou a observar uma justificativa para o aumento”, disse Oliveira.

A PPM ainda investiga rebanhos menos numerosos no Brasil. São os casos de ovinos (21,5 milhões de cabeças), codornas (14 milhões), caprinos (12,4 milhões), equinos (5,8 milhões) e bubalinos (1,6 milhão). Esses efetivos também são referentes a 31 de dezembro de 2022.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

Número de bois é 15% maior do que o de pessoas no Brasil

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – O rebanho bovino cresceu mais uma vez no Brasil e alcançou novo recorde em 2022, aponta pesquisa divulgada nesta quinta-feira (21) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No período, o número de cabeças de gado aumentou para 234,4 milhões. O dado representa uma alta de 4,3% (ou 9,8 milhões a mais) em relação ao efetivo de 2021 (224,6 milhões).

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O novo resultado é o maior já registrado na PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), cuja série histórica reúne estatísticas desde 1974. Naquela época, o efetivo estava em 92,5 milhões. A data de referência do levantamento é o dia 31 de dezembro de cada ano.

Na comparação com o Censo Demográfico 2022, também produzido pelo IBGE, a nova edição da PPM sinaliza que o rebanho bovino (234,4 milhões de cabeças) foi 15,4% maior do que o número de habitantes no país.

Isso porque o Censo contabilizou 203,1 milhões de pessoas vivendo no Brasil até 31 de julho de 2022, data de referência da contagem populacional.

Em termos absolutos, a diferença foi de 31,3 milhões de cabeças de gado a mais do que habitantes. No primeiro semestre de 2023, o Brasil abateu 15,6 milhões de bovinos, segundo dados preliminares de outra pesquisa do IBGE.

O novo crescimento do rebanho, diz o instituto, está associado ao chamado ciclo da pecuária. Nos últimos anos, houve incentivo à atividade com a elevação dos preços pagos pelos bezerros.

Assim, o setor passou por um processo de retenção de fêmeas para reprodução a partir do final de 2019. O reflexo foi a ampliação do número de animais.

Com o poder de compra reduzido no Brasil, o setor adotou a exportação de carne como uma estratégia para o escoamento da produção em 2022.

Na comparação com 2021, os embarques de carne bovina in natura aumentaram 27,6% em volume e 48,2% em faturamento. A China foi o principal destino das exportações do produto.

“A gente tem visto esse aumento do efetivo ao longo dos anos. É uma resposta aos valores altos para a arroba do boi e para o preço do bezerro”, afirma Mariana Oliveira, supervisora da PPM.

O IBGE também apontou que, a partir do aumento do rebanho, o abate de bovinos cresceu em 2022, após dois anos de retração. A alta foi de 7,5%.

Economistas afirmam que a oferta maior de produtos no mercado interno ajuda a explicar a baixa dos preços das carnes para os consumidores brasileiros em 2023, após a disparada nos anos anteriores.

De janeiro a agosto deste ano, as carnes acumularam deflação (queda) de 9,65% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o índice oficial de inflação do Brasil, também divulgado pelo IBGE.

De acordo com a PPM, o Centro-Oeste e o Norte responderam por mais da metade do rebanho bovino do país em 2022. O Centro-Oeste somou 77,2 milhões de cabeças –ou 32,9% do total brasileiro. O Norte, por sua vez, registrou 60,6 milhões de cabeças (25,9%).

O município com o maior rebanho do país é São Félix do Xingu (a 1.053 km de Belém). A cidade do Pará somou 2,5 milhões de cabeças de gado em 2022, ou 1,1% do total.

BRASIL SOMA 1,6 BILHÃO DE FRANGOS, GALOS E GALINHAS

Outro efetivo que renovou a máxima da série foi o de galináceos. Esse grupo inclui desde frangos de corte até pintos, galos e galinhas voltadas à produção de ovos.

Em 2022, o Brasil somou 1,6 bilhão de cabeças de galináceos, o que representa aumento de 3,8% ante 2021 (1,5 bilhão). Em 1974, ano inicial da série, o número era de 274,4 milhões.

O IBGE relacionou a ampliação do efetivo com a demanda aquecida no mercado externo. “Tem um estímulo das exportações nesse comportamento do resultado nos últimos anos”, disse Oliveira.

No caso dos galináceos, o Sul tem o principal destaque, respondendo por 49,3% do efetivo nacional. Em 2022, a região somou 781,7 milhões de cabeças.

Entre os municípios, a liderança ficou com Cascavel (a 501 km de Curitiba). A cidade paranaense registrou o maior número de galináceos do país (21,1 milhões).

Considerando somente as galinhas, o total de cabeças no Brasil subiu 2,4% em 2022, para 259,5 milhões. O Sudeste é o principal produtor, com 91,2 milhões de cabeças (ou 35,1% do total).

São Paulo lidera o ranking dos estados, com 54,9 milhões (21,2% do total). Entre os municípios, aquele com o maior número de galinhas (13 milhões) foi o capixaba Santa Maria de Jetibá (a 85 km de Vitória).

PAÍS REGISTRA 44,4 MILHÕES DE PORCOS

O rebanho de suínos também bateu recorde em 2022, alcançando 44,4 milhões. A alta foi de 4,3% ante 2021 (42,6 milhões). No começo da série histórica, em 1974, o número de animais estava em 34,2 milhões.

Mais da metade do rebanho de porcos (51,9%) está na região Sul (23 milhões de cabeças). O município de maior destaque no país é o paranaense Toledo (a 541 km de Curitiba), com 909,9 mil suínos.

Segundo o IBGE, apesar dos custos de produção elevados, as exportações de carne de porco impulsionaram o resultado de 2022. O consumo interno também aumentou no período.

“Nos últimos anos, com a incidência da peste suína africana nos rebanhos chineses, surgiu uma demanda para suprir esse mercado. A gente começou a observar uma justificativa para o aumento”, disse Oliveira.

A PPM ainda investiga rebanhos menos numerosos no Brasil. São os casos de ovinos (21,5 milhões de cabeças), codornas (14 milhões), caprinos (12,4 milhões), equinos (5,8 milhões) e bubalinos (1,6 milhão). Esses efetivos também são referentes a 31 de dezembro de 2022.

LEONARDO VIECELI / Folhapress

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