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SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Normalmente as unanimidades entre os fãs de anime são as séries mais focadas em ação e violência, mas felizmente existem as exceções. “Frieren e a Jornada para o Além” é uma dessas produções mais diferentonas que, por vários motivos, conquistaram os fãs apresentando graças a temas mais profundos e – por que não? – reflexivos? Nós do Splash vamos tentar explicar como “Frieren” se tornou uma das queridinhas dos otakus nesse ano de 2023.

Para começar, “Frieren e a Jornada para o Além” é uma criação a quatro mãos, roteirizada por Kanehito Yamada e com desenhos de Tsukasa Abe, e o mangá é publicado na Shonen Sunday da Shogakukan, uma das três maiores revistas dedicadas ao público adolescente masculino no Japão. Atualmente é um dos mangás de maior relevância do almanaque, fazendo companhia a “Call of the Night”, o eterno “Detetive Conan” e o adorável “Komi Não Consegue se Comunicar”, mesmo que “Frieren” tenha um tema menos comum.

A trama é ambientada em um mundo mágico, mas em vez de acompanharmos a jornada de um grupo ao estilo RPG indo destruir o grande senhor do mal, “Frieren” se passa depois desse evento. O grupo de heróis foi recebido nos braços da população, mas aí cada um vai para seu canto, inclusive a elfa Frieren. As décadas se passam e seus companheiros humanos vão envelhecendo, até chegarmos na morte do antigo líder Himmel.

Por ser uma elfa, o tempo de vida de Frieren é gigante, então ela é acostumada a não viver com a mesma intensidade dos humanos. Porém, ver a morte de uma pessoa tão próxima a fez perceber que não aproveitou sua companhia como deveria, e a partir dali Frieren passa a mudar suas atitudes. A primeira é aceitar novas companhias em suas jornadas, como a órfã Fern e o anão Stark, e a segunda é tentar criar laços mais profundos com essas pessoas para não se arrepender novamente.

Rapidamente “Frieren” cresceu entre os leitores, alcançando milhões de cópias vendidas dos volumes encadernados e aparecendo bem posicionado em premiações como a “Kono Manga ga Sugoi” e vencendo os prêmios Manga Taisho e também a premiação cultural Osamu Tezuka em 2021. E com esse sucesso, parecia óbvio que logo um anime de “Frieren” seria anunciado.

A revelação rolou em setembro de 2022, dois anos após o início da publicação do mangá, e já surpreendeu com uma equipe de peso. Com produção do estúdio Madhouse (de “Overlord”) e direção assinada por Kenichiro Sato (de “Bocchi The Rock”), o anime soube captar toda a essência do mangá em um espetáculo audiovisual. Não só os personagens estão bem animados e apresentam cenas criativas, mas a trilha sonora de Evan Call (de “Violet Evergarden”) tem como função nos deixar imersos na introspecção da Frieren.

Tematicamente falando, “Frieren” não é tão diferente de outras séries de ambientação ao estilo RPG. Vamos acompanhar as aventuras de Frieren, alguns combates empolgantes e os personagens crescendo de acordo com os ensinamentos, mas o ponto fora da curva aqui é o clima introspectivo da protagonista e da própria história. Acompanhar “Frieren” não dá aquela satisfação de ver um grupo de heróis vencendo um desafio, e sim nos coloca para pensar a própria forma como lidamos com o tempo e com os laços afetivos.

A Frieren é uma personagem econômica em seus sentimentos, por ser de um grupo de seres com longo período de vida, mas a cada capítulo vamos percebendo o quanto ela se arrepende de não ter se dedicado mais às pessoas que descobriu amar. Por consequência, seus novos companheiros de jornada acabam se tornando a “segunda chance” da personagem de poder se abrir e preencher aquele vazio.

O que explica o sucesso de “Frieren” entre os otakus? Provavelmente é uma mistura de personagens carismáticos e também das qualidades técnicas do anime, mas podemos apostar em um outro detalhe. O mangá começou a ser publicado durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19, uma época ainda sem vacinas e com todo mundo sofrendo com o isolamento social. Em meio a arrependimentos sobre como poderíamos ter aproveitado melhor o tempo com as pessoas que gostamos, “Frieren” consegue captar essa energia do nosso tempo e nos colocar para refletir isso com uma história gostosa de acompanhar.

SERVIÇO:

O anime “Frieren e a Jornada para o Além” está sendo lançado no Brasil pela Crunchyroll, com legenda e dublagem em português. A versão em quadrinhos é lançada pela Panini.

FÁBIO GARCIA / Folhapress

O fenômeno ‘Frieren’: como uma elfa introspectiva conquistou os otakus

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Normalmente as unanimidades entre os fãs de anime são as séries mais focadas em ação e violência, mas felizmente existem as exceções. “Frieren e a Jornada para o Além” é uma dessas produções mais diferentonas que, por vários motivos, conquistaram os fãs apresentando graças a temas mais profundos e – por que não? – reflexivos? Nós do Splash vamos tentar explicar como “Frieren” se tornou uma das queridinhas dos otakus nesse ano de 2023.

Para começar, “Frieren e a Jornada para o Além” é uma criação a quatro mãos, roteirizada por Kanehito Yamada e com desenhos de Tsukasa Abe, e o mangá é publicado na Shonen Sunday da Shogakukan, uma das três maiores revistas dedicadas ao público adolescente masculino no Japão. Atualmente é um dos mangás de maior relevância do almanaque, fazendo companhia a “Call of the Night”, o eterno “Detetive Conan” e o adorável “Komi Não Consegue se Comunicar”, mesmo que “Frieren” tenha um tema menos comum.

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A trama é ambientada em um mundo mágico, mas em vez de acompanharmos a jornada de um grupo ao estilo RPG indo destruir o grande senhor do mal, “Frieren” se passa depois desse evento. O grupo de heróis foi recebido nos braços da população, mas aí cada um vai para seu canto, inclusive a elfa Frieren. As décadas se passam e seus companheiros humanos vão envelhecendo, até chegarmos na morte do antigo líder Himmel.

Por ser uma elfa, o tempo de vida de Frieren é gigante, então ela é acostumada a não viver com a mesma intensidade dos humanos. Porém, ver a morte de uma pessoa tão próxima a fez perceber que não aproveitou sua companhia como deveria, e a partir dali Frieren passa a mudar suas atitudes. A primeira é aceitar novas companhias em suas jornadas, como a órfã Fern e o anão Stark, e a segunda é tentar criar laços mais profundos com essas pessoas para não se arrepender novamente.

Rapidamente “Frieren” cresceu entre os leitores, alcançando milhões de cópias vendidas dos volumes encadernados e aparecendo bem posicionado em premiações como a “Kono Manga ga Sugoi” e vencendo os prêmios Manga Taisho e também a premiação cultural Osamu Tezuka em 2021. E com esse sucesso, parecia óbvio que logo um anime de “Frieren” seria anunciado.

A revelação rolou em setembro de 2022, dois anos após o início da publicação do mangá, e já surpreendeu com uma equipe de peso. Com produção do estúdio Madhouse (de “Overlord”) e direção assinada por Kenichiro Sato (de “Bocchi The Rock”), o anime soube captar toda a essência do mangá em um espetáculo audiovisual. Não só os personagens estão bem animados e apresentam cenas criativas, mas a trilha sonora de Evan Call (de “Violet Evergarden”) tem como função nos deixar imersos na introspecção da Frieren.

Tematicamente falando, “Frieren” não é tão diferente de outras séries de ambientação ao estilo RPG. Vamos acompanhar as aventuras de Frieren, alguns combates empolgantes e os personagens crescendo de acordo com os ensinamentos, mas o ponto fora da curva aqui é o clima introspectivo da protagonista e da própria história. Acompanhar “Frieren” não dá aquela satisfação de ver um grupo de heróis vencendo um desafio, e sim nos coloca para pensar a própria forma como lidamos com o tempo e com os laços afetivos.

A Frieren é uma personagem econômica em seus sentimentos, por ser de um grupo de seres com longo período de vida, mas a cada capítulo vamos percebendo o quanto ela se arrepende de não ter se dedicado mais às pessoas que descobriu amar. Por consequência, seus novos companheiros de jornada acabam se tornando a “segunda chance” da personagem de poder se abrir e preencher aquele vazio.

O que explica o sucesso de “Frieren” entre os otakus? Provavelmente é uma mistura de personagens carismáticos e também das qualidades técnicas do anime, mas podemos apostar em um outro detalhe. O mangá começou a ser publicado durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19, uma época ainda sem vacinas e com todo mundo sofrendo com o isolamento social. Em meio a arrependimentos sobre como poderíamos ter aproveitado melhor o tempo com as pessoas que gostamos, “Frieren” consegue captar essa energia do nosso tempo e nos colocar para refletir isso com uma história gostosa de acompanhar.

SERVIÇO:

O anime “Frieren e a Jornada para o Além” está sendo lançado no Brasil pela Crunchyroll, com legenda e dublagem em português. A versão em quadrinhos é lançada pela Panini.

FÁBIO GARCIA / Folhapress

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