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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Padres de bairros pobres de Buenos Aires realizaram uma missa comunitária nesta terça-feira (5) para defender o papa Francisco, 86, de uma série de insultos do deputado ultraliberal e candidato à Presidência Javier Milei. O economista já fez ataques diretos ao pontífice, chamando-o de “imbecil que defende a justiça social”, “filho da puta pregando o comunismo” e “o representante do maligno na Terra”.

Milei foi o candidato mais votado nas eleições primárias da Argentina e lidera as pesquisas antes das eleições gerais de 22 de outubro. Representante do voto raivoso contra as forças políticas tradicionais, as críticas do candidato ressoam em eleitores irritados com o alto custo de vida devido a uma inflação de 113% na Argentina, uma moeda em constante desvalorização e índices de pobreza na casa dos 40%.

A missa foi celebrada em frente à paróquia dos Milagres de Caacupé, localizada na favela 21-24, no sul da capital argentina, na presença de mil fiéis. Algumas pessoas seguravam fotos de Francisco nas mãos.

“Esta missa é para rejeitar injúrias e em apoio ao papa”, disse o sacerdote José “Pepe” Di Paola durante a celebração. Ele trabalhou estreitamente com Jorge Bergoglio quando o hoje pontífice era arcebispo de Buenos Aires, antes de ser nomeado a maior autoridade religiosa da Igreja Católica, em 2013.

Francisco vivia modestamente quando era arcebispo, usava transporte público e mantinha um perfil discreto quando ia prestar assistência a bairros pobres da cidade. Essa conduta lhe rendeu o apelido de “papa das favelas”.

“É indigno de um candidato dizer ‘a merda da justiça social’ quando parte do Evangelho, da doutrina social da igreja, é o amor ao próximo”, afirmou Di Paola, referindo-se às críticas de Milei, definiu a justiça social como “a maior aberração” política.

“Essa pregação vai contra a fé do papa, que é a pessoa que ele ataca mas, definitivamente, o ataque vai contra nossa fé e o humanismo”, acrescentou o sacerdote. Ele afirma acreditar que o resultado das primárias, com Milei à frente, é produto “do voto de raiva” em um momento em que o país sofre.

No entanto, após as primárias de 13 de agosto, nas quais Milei foi o candidato mais votado (29,86%), o presidenciável moderou suas palavras e disse que se for eleito e o papa visitar a Argentina, o receberia “como um chefe de Estado” por que ele é “o chefe espiritual da grande maioria dos argentinos”.

Francisco não retornou à terra natal desde que assumiu o papado há 10 anos, em parte devido a tensões políticas no país. O pontífice, no entanto, disse que poderia viajar para lá em 2024, ainda que seja desconhecido se ele o faria se Milei conquistar a Casa Rosada.

O político se apresenta como um candidato da terceira via, “diferente de tudo o que está aí”, e tem como principais bandeiras a anticorrupção e um neoliberalismo radical.

Redação / Folhapress

Padres argentinos defendem papa Francisco contra ataques de Javier Milei

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Padres de bairros pobres de Buenos Aires realizaram uma missa comunitária nesta terça-feira (5) para defender o papa Francisco, 86, de uma série de insultos do deputado ultraliberal e candidato à Presidência Javier Milei. O economista já fez ataques diretos ao pontífice, chamando-o de “imbecil que defende a justiça social”, “filho da puta pregando o comunismo” e “o representante do maligno na Terra”.

Milei foi o candidato mais votado nas eleições primárias da Argentina e lidera as pesquisas antes das eleições gerais de 22 de outubro. Representante do voto raivoso contra as forças políticas tradicionais, as críticas do candidato ressoam em eleitores irritados com o alto custo de vida devido a uma inflação de 113% na Argentina, uma moeda em constante desvalorização e índices de pobreza na casa dos 40%.

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A missa foi celebrada em frente à paróquia dos Milagres de Caacupé, localizada na favela 21-24, no sul da capital argentina, na presença de mil fiéis. Algumas pessoas seguravam fotos de Francisco nas mãos.

“Esta missa é para rejeitar injúrias e em apoio ao papa”, disse o sacerdote José “Pepe” Di Paola durante a celebração. Ele trabalhou estreitamente com Jorge Bergoglio quando o hoje pontífice era arcebispo de Buenos Aires, antes de ser nomeado a maior autoridade religiosa da Igreja Católica, em 2013.

Francisco vivia modestamente quando era arcebispo, usava transporte público e mantinha um perfil discreto quando ia prestar assistência a bairros pobres da cidade. Essa conduta lhe rendeu o apelido de “papa das favelas”.

“É indigno de um candidato dizer ‘a merda da justiça social’ quando parte do Evangelho, da doutrina social da igreja, é o amor ao próximo”, afirmou Di Paola, referindo-se às críticas de Milei, definiu a justiça social como “a maior aberração” política.

“Essa pregação vai contra a fé do papa, que é a pessoa que ele ataca mas, definitivamente, o ataque vai contra nossa fé e o humanismo”, acrescentou o sacerdote. Ele afirma acreditar que o resultado das primárias, com Milei à frente, é produto “do voto de raiva” em um momento em que o país sofre.

No entanto, após as primárias de 13 de agosto, nas quais Milei foi o candidato mais votado (29,86%), o presidenciável moderou suas palavras e disse que se for eleito e o papa visitar a Argentina, o receberia “como um chefe de Estado” por que ele é “o chefe espiritual da grande maioria dos argentinos”.

Francisco não retornou à terra natal desde que assumiu o papado há 10 anos, em parte devido a tensões políticas no país. O pontífice, no entanto, disse que poderia viajar para lá em 2024, ainda que seja desconhecido se ele o faria se Milei conquistar a Casa Rosada.

O político se apresenta como um candidato da terceira via, “diferente de tudo o que está aí”, e tem como principais bandeiras a anticorrupção e um neoliberalismo radical.

Redação / Folhapress

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