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RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A jovem de 19 anos encontrada morta com um tiro no peito na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, relatou agressões do namorado e chegou a pedir socorro uma semana antes do crime, segundo a família. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o pai de Jenifer Carvalho Paes, a filha e o namorado viviam um relacionamento conturbado, marcado por muito ciúme, brigas e violência. Na semana passada ele chegou a receber uma ligação da filha, dizendo que precisava de ajuda.

À reportagem, Rodrigo Carvalho contou que a filha chegou a enviar uma foto da cabeça machucada, após sofrer as agressões.

“A gente não sabia muita coisa desse rapaz. Ela fugiu da casa da mãe para morar com ele e só me ligava quando acontecia algum problema, o que era constante. Ela me ligou pedindo ajuda para comer, porque estava com fome e disse que havia sido agredida por ele. Mandei o dinheiro e disse para voltar para casa, que aceitaríamos ela de volta. Só que a Jenifer estava muito apegada a esse rapaz e acreditava que ele iria mudar. Ele batia nela, eles terminavam e depois ela sempre voltava para ele”, conta Rodrigo.

O casal estava junto há cerca de quatro meses, e se conheceu no morro do Juramento. Quando os dois brigavam, Jenifer ia para a casa de uma amiga, também moradora da Rocinha. Segundo o pai, o namorado sempre a procurava quando isso acontecia.

“Tudo o que eu sei foi que esse rapaz matou a minha filha. Nunca estive com ele, não sei o que faz, o que fazia e nem onde moravam, porque a Jenifer nunca me passou o endereço deles. A gente tentava descobrir onde ela estava, mas eles nunca passavam. Estou buscando justiça, quero que seja feita. Preciso que ele pague pelo o que fez com a minha filha”, continua o pai.

Rodrigo conta que o rapaz chegou a ligar para a mãe da vítima dizendo que a Jennifer estava morta. A família da jovem também acredita que ele tenha envolvimento com o tráfico local. Assim que soube do crime, o pai foi até o local para ver o corpo da filha e se assustou com a cena.

Ele ligou para falar que ela estava morta, mas que ela tinha tirado a própria vida. Ela estava sentada na beirada da cama, com a cabeça baixa e um tiro no peito. As condições eram precárias. Era um cômodo pequeno, com uma cama e um armário, com dois pedaços de pão na pia. Foi o que deu para focalizar naquele momento. Lembrando que não tinha nenhuma arma próxima ou corpo dela.

Amigos e parentes se despediram da jovem na terça-feira, durante o sepultamento no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio. “A Jennifer era uma filha linda, carinhosa, sonhava em ser dentista. Adorava a vida, gostava de dançar, brincar com os irmãos, era apaixonada por eles. Ele destruiu minha família”, lamentou o pai.

A 11ª DP (Rocinha) investiga o caso. Em nota, a Polícia Civil disse que o namorado da vítima foi ouvido e passou pelo exame residuográfico.

EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PROCURE AJUDA

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

DANIELE DUTRA / Folhapress

Pai diz que jovem morta na Rocinha era agredida por namorado

RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) – A jovem de 19 anos encontrada morta com um tiro no peito na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, relatou agressões do namorado e chegou a pedir socorro uma semana antes do crime, segundo a família. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o pai de Jenifer Carvalho Paes, a filha e o namorado viviam um relacionamento conturbado, marcado por muito ciúme, brigas e violência. Na semana passada ele chegou a receber uma ligação da filha, dizendo que precisava de ajuda.

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À reportagem, Rodrigo Carvalho contou que a filha chegou a enviar uma foto da cabeça machucada, após sofrer as agressões.

“A gente não sabia muita coisa desse rapaz. Ela fugiu da casa da mãe para morar com ele e só me ligava quando acontecia algum problema, o que era constante. Ela me ligou pedindo ajuda para comer, porque estava com fome e disse que havia sido agredida por ele. Mandei o dinheiro e disse para voltar para casa, que aceitaríamos ela de volta. Só que a Jenifer estava muito apegada a esse rapaz e acreditava que ele iria mudar. Ele batia nela, eles terminavam e depois ela sempre voltava para ele”, conta Rodrigo.

O casal estava junto há cerca de quatro meses, e se conheceu no morro do Juramento. Quando os dois brigavam, Jenifer ia para a casa de uma amiga, também moradora da Rocinha. Segundo o pai, o namorado sempre a procurava quando isso acontecia.

“Tudo o que eu sei foi que esse rapaz matou a minha filha. Nunca estive com ele, não sei o que faz, o que fazia e nem onde moravam, porque a Jenifer nunca me passou o endereço deles. A gente tentava descobrir onde ela estava, mas eles nunca passavam. Estou buscando justiça, quero que seja feita. Preciso que ele pague pelo o que fez com a minha filha”, continua o pai.

Rodrigo conta que o rapaz chegou a ligar para a mãe da vítima dizendo que a Jennifer estava morta. A família da jovem também acredita que ele tenha envolvimento com o tráfico local. Assim que soube do crime, o pai foi até o local para ver o corpo da filha e se assustou com a cena.

Ele ligou para falar que ela estava morta, mas que ela tinha tirado a própria vida. Ela estava sentada na beirada da cama, com a cabeça baixa e um tiro no peito. As condições eram precárias. Era um cômodo pequeno, com uma cama e um armário, com dois pedaços de pão na pia. Foi o que deu para focalizar naquele momento. Lembrando que não tinha nenhuma arma próxima ou corpo dela.

Amigos e parentes se despediram da jovem na terça-feira, durante o sepultamento no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio. “A Jennifer era uma filha linda, carinhosa, sonhava em ser dentista. Adorava a vida, gostava de dançar, brincar com os irmãos, era apaixonada por eles. Ele destruiu minha família”, lamentou o pai.

A 11ª DP (Rocinha) investiga o caso. Em nota, a Polícia Civil disse que o namorado da vítima foi ouvido e passou pelo exame residuográfico.

EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PROCURE AJUDA

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

DANIELE DUTRA / Folhapress

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