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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O corpo da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli Marchiano, 23, foi velado na manhã desta terça-feira (11) no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes (Grande São Paulo). A jovem morreu após ser atingida por estilhaços de uma garrafa no entorno do Allianz Parque no sábado (8), onde ocorria uma partida contra o Flamengo. A despedida foi marcada por emoção e a presença da Mancha Verde.

De moletom da torcida organizada do Palmeiras, o pai da jovem, Ettore Marchiano, disse que o time paulista foi parte importante da vida de Gabriela desde pequena. “A balada dela era o Palmeiras. Meninas de 23 anos gostam de outras coisas, mas ela gostava do Palmeiras”, disse.

Marchiano lembra que sempre estava junto da filha durante os jogos e afirma que nunca imaginou que uma tragédia como essa poderia acontecer. “Saímos para festejar a união, tanto nas derrotas quanto nas vitórias. Nunca pensamos nisso”, disse ele, que considera que a violência que tirou a vida da sua filha está acontecendo de todos os lados. “Até quem não é torcedor parece que tem ódio pelo outro”, afirmou.

Retornar ao estádio não vai ser o mesmo, mas ele diz que vai se recordar da filha sempre que estiver lá. “Chegávamos lá juntos e vamos embora juntos. Vou continuar o que ela queria”, afirmou.

A mãe de Gabriela, Dilcilene Prado Anelli dos Santos, disse que também nunca imaginou que o jogo pudesse tirar a vida da filha. “Ainda vou chorar muito. Não vou ter o sorriso dela todo café da manhã, mas vou ter nas fotos e lembranças. Não está fácil, dói muito, mas tenho certeza que ela está cuidando de cada um de nós.”

Em relação à segurança nos jogos, a mãe de Gabriela afirma que os clubes devem tomar providências.

“Foi falha. Não podem entrar com garrafas. A gente sai do jogo e senta em um barzinho. Não precisa jogar uma garrafa. Poderia ter acontecido com muitas pessoas, como aconteceu com a minha filha.”

Ela ainda fez um apelo aos times: “O Palmeiras não vai amar o Corinthians, mas vai amar o próximo. São vidas e temos que respeitá-las”.

Bruno Tadeu Anelli Pansica, tio de Gabriela, afirma que esse tipo de situação não deveria acontecer nos estádios. “Não dá para dizer que essas pessoas são amantes e gostam do verdadeiro futebol. Elas acabaram interrompendo o futuro de uma menina linda, com 23 anos e um futuro promissor, com diversos sonhos”, declara. Ele conta que entre os desejos da sobrinha estavam morar fora do Brasil, acompanhar o Palmeiras nos Estados Unidos e cursar faculdade.

“Desejo que tenha paz nos estádios, que cada um torça para seu times. No jogo, um perde”, afirma o tio, que além da mudança de conduta dos torcedores cobra medidas mais rigorosas, como a interrupção dos jogos. “Precisa ter atitude, e assim acho que as pessoas vão ter uma conscientização.”

Ao final do velório, foram soltos fogos e sinalizadores em homenagem à torcedora.

ISABELLA MENON / Folhapress

‘Palmeiras não vai amar o Corinthians, mas vai amar o próximo; são vidas’, diz mãe de torcedora morta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O corpo da torcedora do Palmeiras Gabriela Anelli Marchiano, 23, foi velado na manhã desta terça-feira (11) no Cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes (Grande São Paulo). A jovem morreu após ser atingida por estilhaços de uma garrafa no entorno do Allianz Parque no sábado (8), onde ocorria uma partida contra o Flamengo. A despedida foi marcada por emoção e a presença da Mancha Verde.

De moletom da torcida organizada do Palmeiras, o pai da jovem, Ettore Marchiano, disse que o time paulista foi parte importante da vida de Gabriela desde pequena. “A balada dela era o Palmeiras. Meninas de 23 anos gostam de outras coisas, mas ela gostava do Palmeiras”, disse.

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Marchiano lembra que sempre estava junto da filha durante os jogos e afirma que nunca imaginou que uma tragédia como essa poderia acontecer. “Saímos para festejar a união, tanto nas derrotas quanto nas vitórias. Nunca pensamos nisso”, disse ele, que considera que a violência que tirou a vida da sua filha está acontecendo de todos os lados. “Até quem não é torcedor parece que tem ódio pelo outro”, afirmou.

Retornar ao estádio não vai ser o mesmo, mas ele diz que vai se recordar da filha sempre que estiver lá. “Chegávamos lá juntos e vamos embora juntos. Vou continuar o que ela queria”, afirmou.

A mãe de Gabriela, Dilcilene Prado Anelli dos Santos, disse que também nunca imaginou que o jogo pudesse tirar a vida da filha. “Ainda vou chorar muito. Não vou ter o sorriso dela todo café da manhã, mas vou ter nas fotos e lembranças. Não está fácil, dói muito, mas tenho certeza que ela está cuidando de cada um de nós.”

Em relação à segurança nos jogos, a mãe de Gabriela afirma que os clubes devem tomar providências.

“Foi falha. Não podem entrar com garrafas. A gente sai do jogo e senta em um barzinho. Não precisa jogar uma garrafa. Poderia ter acontecido com muitas pessoas, como aconteceu com a minha filha.”

Ela ainda fez um apelo aos times: “O Palmeiras não vai amar o Corinthians, mas vai amar o próximo. São vidas e temos que respeitá-las”.

Bruno Tadeu Anelli Pansica, tio de Gabriela, afirma que esse tipo de situação não deveria acontecer nos estádios. “Não dá para dizer que essas pessoas são amantes e gostam do verdadeiro futebol. Elas acabaram interrompendo o futuro de uma menina linda, com 23 anos e um futuro promissor, com diversos sonhos”, declara. Ele conta que entre os desejos da sobrinha estavam morar fora do Brasil, acompanhar o Palmeiras nos Estados Unidos e cursar faculdade.

“Desejo que tenha paz nos estádios, que cada um torça para seu times. No jogo, um perde”, afirma o tio, que além da mudança de conduta dos torcedores cobra medidas mais rigorosas, como a interrupção dos jogos. “Precisa ter atitude, e assim acho que as pessoas vão ter uma conscientização.”

Ao final do velório, foram soltos fogos e sinalizadores em homenagem à torcedora.

ISABELLA MENON / Folhapress

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