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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – São Mateus, Itaquera, Vila Mariana, Vila Clara e Capão Redondo, na capital paulista, ainda estão com o abastecimento de água prejudicado devido à falta de energia. O mesmo vale para as cidades de Cotia, Osasco, Barueri, Taboão da Serra, Biritiba Mirim e Suzano, na região metropolitana de São Paulo. A informação é da Sabesp.

A falta de água e de energia foi causada pelo temporal que atingiu São Paulo na sexta-feira (3). Ao menos sete pessoas morreram.

Instalações e estações elevatórias da Sabesp foram paralisadas, e o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões foram afetados.

Alessandro Alves, 45, tem uma barbearia na Vila Clementino (zona sul). A água acabou na sexta-feira (3) e, no dia seguinte, não tinha uma gota para trabalhar. “Costumo atender 14, 15 clientes aos sábados. Atendi dois porque eles concordaram em não lavar a cabeça. Pra mim é muito dinheiro”, relata.

“Eu nem tentei reclamar. A Enel não responde e a Sabesp tem resposta pronta. A Sabesp até que cumpriu: ontem, falou que a água iria voltar até às 19h e realmente voltou, mas instável. Vem com muita pressão e para novamente”, conta Alves.

“Fiquei assustado por três motivos: não estamos preparados para mudanças climáticas; tivemos sorte, porque a cidade estava vazia; terceiro, qualquer chuvinha estamos perdidos. A culpa não é da Enel ou da Sabesp. A culpa é da prefeitura, que não fez a manutenção das árvores. Se tivesse feito, não teria caído tanta árvore assim e nem prejudicado a rede elétrica”, lamenta.

A psicóloga Ana Paula Pepe, 48, mora num prédio da Vila Mariana (zona sul). Ela e a vizinhança continuam sem água e luz. “A caixa do prédio é grande, mas, se não tivesse muitos vizinhos viajando, a água já teria acabado. Está todo mundo economizando”, diz.

É uma corrida contra o tempo. A previsão de Ana é que a água da caixa acabe nesta segunda (6).

“Os sistemas, sendo públicos ou sendo privados, teriam que conversar e atuar da mesma forma, através da coordenação da prefeitura. Não tem essa integração”, comenta.

O filho de Ana faz tratamento para crescer com hormonioterapia. A medicação, que precisa ficar numa temperatura de 8ºC a 10ºC, foi perdida por conta da falta de energia. O prejuízo é de R$ 2.000. A família solicitou à Enel o ressarcimento do valor, mas ainda não houve resposta.

A Sabesp disse, em nota, que está com equipes mobilizadas e em contato com as concessionárias de energia para restabelecer todas as instalações o mais breve possível. A empresa também adotou medidas operacionais para amenizar a situação.

Nos municípios de Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra e Itaquaquecetuba, e nos bairros de Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Jardim Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes e Morumbi, em São Paulo, a energia foi reestabelecida e os reservatórios estão em recuperação.

O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual. Até a normalização total de todo sistema, é recomendável o uso consciente e a priorização da água para higiene e alimentação.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

Parte de São Paulo e outros 7 municípios ainda têm bairros sem água

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – São Mateus, Itaquera, Vila Mariana, Vila Clara e Capão Redondo, na capital paulista, ainda estão com o abastecimento de água prejudicado devido à falta de energia. O mesmo vale para as cidades de Cotia, Osasco, Barueri, Taboão da Serra, Biritiba Mirim e Suzano, na região metropolitana de São Paulo. A informação é da Sabesp.

A falta de água e de energia foi causada pelo temporal que atingiu São Paulo na sexta-feira (3). Ao menos sete pessoas morreram.

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Instalações e estações elevatórias da Sabesp foram paralisadas, e o nível dos reservatórios e, consequente, o abastecimento de água em diversas regiões foram afetados.

Alessandro Alves, 45, tem uma barbearia na Vila Clementino (zona sul). A água acabou na sexta-feira (3) e, no dia seguinte, não tinha uma gota para trabalhar. “Costumo atender 14, 15 clientes aos sábados. Atendi dois porque eles concordaram em não lavar a cabeça. Pra mim é muito dinheiro”, relata.

“Eu nem tentei reclamar. A Enel não responde e a Sabesp tem resposta pronta. A Sabesp até que cumpriu: ontem, falou que a água iria voltar até às 19h e realmente voltou, mas instável. Vem com muita pressão e para novamente”, conta Alves.

“Fiquei assustado por três motivos: não estamos preparados para mudanças climáticas; tivemos sorte, porque a cidade estava vazia; terceiro, qualquer chuvinha estamos perdidos. A culpa não é da Enel ou da Sabesp. A culpa é da prefeitura, que não fez a manutenção das árvores. Se tivesse feito, não teria caído tanta árvore assim e nem prejudicado a rede elétrica”, lamenta.

A psicóloga Ana Paula Pepe, 48, mora num prédio da Vila Mariana (zona sul). Ela e a vizinhança continuam sem água e luz. “A caixa do prédio é grande, mas, se não tivesse muitos vizinhos viajando, a água já teria acabado. Está todo mundo economizando”, diz.

É uma corrida contra o tempo. A previsão de Ana é que a água da caixa acabe nesta segunda (6).

“Os sistemas, sendo públicos ou sendo privados, teriam que conversar e atuar da mesma forma, através da coordenação da prefeitura. Não tem essa integração”, comenta.

O filho de Ana faz tratamento para crescer com hormonioterapia. A medicação, que precisa ficar numa temperatura de 8ºC a 10ºC, foi perdida por conta da falta de energia. O prejuízo é de R$ 2.000. A família solicitou à Enel o ressarcimento do valor, mas ainda não houve resposta.

A Sabesp disse, em nota, que está com equipes mobilizadas e em contato com as concessionárias de energia para restabelecer todas as instalações o mais breve possível. A empresa também adotou medidas operacionais para amenizar a situação.

Nos municípios de Santo André, Mauá, Diadema, Guarulhos, Itapecerica da Serra e Itaquaquecetuba, e nos bairros de Guaianases, Americanópolis, Vila Clara, Vila Mascote, Vila Santa Catarina, Vila Joaniza, Campo Grande, Jardim Promissão, Pedreira, Cidade Ademar, Chácara Flora, Santa Etelvina, Cidade Tiradentes e Morumbi, em São Paulo, a energia foi reestabelecida e os reservatórios estão em recuperação.

O retorno da água aos imóveis acontecerá de forma gradual. Até a normalização total de todo sistema, é recomendável o uso consciente e a priorização da água para higiene e alimentação.

PATRÍCIA PASQUINI / Folhapress

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