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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um jovem de 23 anos foi agredido por seguranças da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na estação Perus, da linha 7-rubi, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (29).

A agressão teria ocorrido porque o jovem, identificado como João Vitor, tentou embarcar no trem sem pagar a tarifa depois de tentar, sem sucesso, recarregar seu Bilhete Único no sistema. Ele afirma ter sido agredido com golpes de mata-leão e choques de uma arma. Imagens mostram o passageiro já imobilizado por um segurança e ainda assim recebendo choques de outro agente.

Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, João Vitor disse que chegou à estação por volta das 8h para ir ao trabalho, mas não conseguir carregar o cartão nas máquinas –para ingressar, ele teria de comprar um bilhete avulso.

“Eu solicitei ao funcionário da CPTM que liberasse a minha entrada, visto que eu não tinha o dinheiro da passagem, essa que é a verdade. É descontado na minha folha salarial todos os meses o [valor da tarifa do] transporte público. Eu não tinha culpa nenhuma desse erro sistêmico. Eu tentava carregar o meu bilhete e ele não carregava”, disse.

Ele conta, porém, que teve o acesso negado. “O funcionário da CPTM disse que a culpa não era dele, que era da SPTrans, e que eu deveria comprar outra passagem ou procurar a SPTrans. Eu falei que não tinha dinheiro para comprar passagem e que não tinha como procurar a SPTrans porque não tinha dinheiro no bilhete”, disse.

João Vitor então pulou a catraca para tentar embarcar, quando foi agredido. “Dois policiais ferroviários, sem procurar entender o que estava acontecendo, me puxaram pela mochila, me pegaram num golpe de jiu-jítsu, me levaram ao chão. O policial estava me batendo e começou a me aplicar choque, foi aí que a minha esposa começou a gravar. Na hora não entendi que era choque, pensei que estava levando uma facada”, contou.

A situação só foi apaziguada com a chegada de um terceiro segurança, que acalmou os ânimos e tentou entender o que estava acontecendo.

A CPTM afirma que não pagar a tarifa é considerado infração por evasão de renda. Diz ainda que o passageiro reagiu à abordagem e que por isso foi necessário o uso de força para contê-lo e retirá-lo do sistema.

“A CPTM lamenta o ocorrido e informa que está apurando os fatos seguintes à abordagem. A companhia reitera que não tolera nenhum tipo de violência contra a vida nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou de passageiros que utilizam o sistema”, disse, em nota.

Quanto ao relato de falha nos terminais de carregamento do cartão, a CPTM afirma que foi aberto um chamado para a AutoPass, responsável pela administração e a fiscalização do Bilhete Único. A reportagem entrou em contato com a AutoPass, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto.

A SPTrans, por sua vez, disse que lamenta e repudia qualquer ato de violência contra passageiros do sistema de transporte público, ainda que não tenha acontecido em sua área de atuação. E ressaltou que houve instabilidade na rede de recarga do Bilhete Único na manhã de quarta-feira e que essa informação estava disponível no site. “A instabilidade ou impossibilidade não justifica atos de violência”, ponderou.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

Passageiro é agredido com choques e mata-leão por seguranças da CPTM em SP

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um jovem de 23 anos foi agredido por seguranças da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na estação Perus, da linha 7-rubi, em São Paulo, na manhã desta quarta-feira (29).

A agressão teria ocorrido porque o jovem, identificado como João Vitor, tentou embarcar no trem sem pagar a tarifa depois de tentar, sem sucesso, recarregar seu Bilhete Único no sistema. Ele afirma ter sido agredido com golpes de mata-leão e choques de uma arma. Imagens mostram o passageiro já imobilizado por um segurança e ainda assim recebendo choques de outro agente.

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Em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, João Vitor disse que chegou à estação por volta das 8h para ir ao trabalho, mas não conseguir carregar o cartão nas máquinas –para ingressar, ele teria de comprar um bilhete avulso.

“Eu solicitei ao funcionário da CPTM que liberasse a minha entrada, visto que eu não tinha o dinheiro da passagem, essa que é a verdade. É descontado na minha folha salarial todos os meses o [valor da tarifa do] transporte público. Eu não tinha culpa nenhuma desse erro sistêmico. Eu tentava carregar o meu bilhete e ele não carregava”, disse.

Ele conta, porém, que teve o acesso negado. “O funcionário da CPTM disse que a culpa não era dele, que era da SPTrans, e que eu deveria comprar outra passagem ou procurar a SPTrans. Eu falei que não tinha dinheiro para comprar passagem e que não tinha como procurar a SPTrans porque não tinha dinheiro no bilhete”, disse.

João Vitor então pulou a catraca para tentar embarcar, quando foi agredido. “Dois policiais ferroviários, sem procurar entender o que estava acontecendo, me puxaram pela mochila, me pegaram num golpe de jiu-jítsu, me levaram ao chão. O policial estava me batendo e começou a me aplicar choque, foi aí que a minha esposa começou a gravar. Na hora não entendi que era choque, pensei que estava levando uma facada”, contou.

A situação só foi apaziguada com a chegada de um terceiro segurança, que acalmou os ânimos e tentou entender o que estava acontecendo.

A CPTM afirma que não pagar a tarifa é considerado infração por evasão de renda. Diz ainda que o passageiro reagiu à abordagem e que por isso foi necessário o uso de força para contê-lo e retirá-lo do sistema.

“A CPTM lamenta o ocorrido e informa que está apurando os fatos seguintes à abordagem. A companhia reitera que não tolera nenhum tipo de violência contra a vida nos trens e estações, seja por parte de seus colaboradores ou de passageiros que utilizam o sistema”, disse, em nota.

Quanto ao relato de falha nos terminais de carregamento do cartão, a CPTM afirma que foi aberto um chamado para a AutoPass, responsável pela administração e a fiscalização do Bilhete Único. A reportagem entrou em contato com a AutoPass, mas não recebeu resposta até a publicação deste texto.

A SPTrans, por sua vez, disse que lamenta e repudia qualquer ato de violência contra passageiros do sistema de transporte público, ainda que não tenha acontecido em sua área de atuação. E ressaltou que houve instabilidade na rede de recarga do Bilhete Único na manhã de quarta-feira e que essa informação estava disponível no site. “A instabilidade ou impossibilidade não justifica atos de violência”, ponderou.

FRANCISCO LIMA NETO / Folhapress

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