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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O diretor-presidente da Braskem, Roberto Bischoff, disse nesta segunda-feira (4) que “situações políticas” distorcem informações sobre o maior desastre ambiental urbano iminente em Maceió, capital alagoana.

Um território equivalente a 20% da cidade está afundando, o que fez com que cerca de 60 mil pessoas tivessem que deixar suas casas. O desastre se iniciou há cinco anos, quando foram detectados problemas para o solo do local devido à atividade mineradora de sal-gema, material usado para produzir PVC e soda cáustica.

“Nós estamos absolutamente comprometidos com um trabalho de mais de quatro anos e de fazer esse processo sem colocar em risco as pessoas”, disse Bischoff durante Encontro Anual da Indústria Química, promovido pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

“Infelizmente, [esse tema] entra em alguma situação política que a gente acaba tendo informações distorcidas, redes sociais”, completou o executivo da Braskem, que decidiu comentar o assunto durante o evento sem ter sido questionado.

A Folha de S.Paulo mostrou no fim de semana que o risco de desabamento de uma das minas da Braskem, com a possibilidade de abrir uma cratera em Maceió, vem provocando um embate político entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o grupo político do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Lira e seus aliados, incluindo o prefeito João Henrique Caldas (PL), lançaram uma ofensiva para tentar incluir o governo federal na conta das medidas de atendimento aos moradores que precisaram deixar as suas casas.

O governo Lula, por sua vez, vem defendendo nos bastidores que as questões relativas às indenizações e auxílio para moradia para a população atingida dizem respeito exclusivamente à empresa e ao município

O embate evidencia também uma disputa entre o grupo de Lira e o grupo do senador Renan Calheiros (MDB-AL) —os dois são adversários políticos no estado e acumulam declarações críticas um ao outro. Renan é pai do senador e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL).

Bischoff disse que, desde que um relatório mostrou, em 2019, que o rebaixamento de solo naquela região ocorreu em virtude da produção de minas de sal, a Braskem interrompeu as atividades no local e contratou especialistas para entender o fenômeno.

“Imediatamente, nós buscamos acordos e medidas para poder mitigar, reparar e compensar. São cinco acordos hoje, com todos os entes, federal, municipal, estadual, participando dos acordos”, declarou Bischoff.

O acordo previa realocação de pessoas dos imóveis da região, fechamento de minas e obras sociais para compensar a mobilidade urbana que foi afetada com a desocupação de cinco bairros. Em novembro, conforme a empresa recebeu informações de aceleração do afundamento do solo, medidas adicionais teriam sido tomadas, mas o executivo da Braskem não as elencou.

“Essa é a história, é isso que está acontecendo. O resultado, se será uma acomodação de terreno de forma mais gradual, ou pode acontecer de uma forma aguda, a gente não pode afirmar ainda. O que a gente tem são bons indicativos de que o solo vem se acomodando dia a dia de uma forma melhor”, comentou.

Em comunicado ao mercado anexado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta segunda, a Braskem informou que as atividades de extração de sal-gema da companhia em Alagoas foram encerradas em maio de 2019, e a empresa vem adotando desde então “as medidas para o fechamento definitivo dos poços de sal, conforme plano e cronograma apresentados às autoridades, e aprovados pela Agência Nacional de Mineração”.

Segundo a companhia, as ações para execução do plano de fechamento definitivo para 35 poços já atingiram 70% de avanço e a conclusão está prevista para meados de 2025.

As ações da Braskem na Bolsa, que vêm acumulando no ano queda de aproximadamente 23%, passaram a se valorizar no último mês, mas o desastre ambiental em Maceió suavizou a alta. Nesta segunda-feira, perto das 11h40, a ação preferencial classe A da empresa petroquímica caía 0,72%, a R$ 17,88. Na sexta-feira, o papel recuou 5,85%.

*

Colaboraram Renato Machado e Victoria Azevedo

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

Política distorce informações, diz CEO da Braskem sobre desastre em Maceió

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O diretor-presidente da Braskem, Roberto Bischoff, disse nesta segunda-feira (4) que “situações políticas” distorcem informações sobre o maior desastre ambiental urbano iminente em Maceió, capital alagoana.

Um território equivalente a 20% da cidade está afundando, o que fez com que cerca de 60 mil pessoas tivessem que deixar suas casas. O desastre se iniciou há cinco anos, quando foram detectados problemas para o solo do local devido à atividade mineradora de sal-gema, material usado para produzir PVC e soda cáustica.

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“Nós estamos absolutamente comprometidos com um trabalho de mais de quatro anos e de fazer esse processo sem colocar em risco as pessoas”, disse Bischoff durante Encontro Anual da Indústria Química, promovido pela Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química).

“Infelizmente, [esse tema] entra em alguma situação política que a gente acaba tendo informações distorcidas, redes sociais”, completou o executivo da Braskem, que decidiu comentar o assunto durante o evento sem ter sido questionado.

A Folha de S.Paulo mostrou no fim de semana que o risco de desabamento de uma das minas da Braskem, com a possibilidade de abrir uma cratera em Maceió, vem provocando um embate político entre o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o grupo político do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Lira e seus aliados, incluindo o prefeito João Henrique Caldas (PL), lançaram uma ofensiva para tentar incluir o governo federal na conta das medidas de atendimento aos moradores que precisaram deixar as suas casas.

O governo Lula, por sua vez, vem defendendo nos bastidores que as questões relativas às indenizações e auxílio para moradia para a população atingida dizem respeito exclusivamente à empresa e ao município

O embate evidencia também uma disputa entre o grupo de Lira e o grupo do senador Renan Calheiros (MDB-AL) —os dois são adversários políticos no estado e acumulam declarações críticas um ao outro. Renan é pai do senador e atual ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB-AL).

Bischoff disse que, desde que um relatório mostrou, em 2019, que o rebaixamento de solo naquela região ocorreu em virtude da produção de minas de sal, a Braskem interrompeu as atividades no local e contratou especialistas para entender o fenômeno.

“Imediatamente, nós buscamos acordos e medidas para poder mitigar, reparar e compensar. São cinco acordos hoje, com todos os entes, federal, municipal, estadual, participando dos acordos”, declarou Bischoff.

O acordo previa realocação de pessoas dos imóveis da região, fechamento de minas e obras sociais para compensar a mobilidade urbana que foi afetada com a desocupação de cinco bairros. Em novembro, conforme a empresa recebeu informações de aceleração do afundamento do solo, medidas adicionais teriam sido tomadas, mas o executivo da Braskem não as elencou.

“Essa é a história, é isso que está acontecendo. O resultado, se será uma acomodação de terreno de forma mais gradual, ou pode acontecer de uma forma aguda, a gente não pode afirmar ainda. O que a gente tem são bons indicativos de que o solo vem se acomodando dia a dia de uma forma melhor”, comentou.

Em comunicado ao mercado anexado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nesta segunda, a Braskem informou que as atividades de extração de sal-gema da companhia em Alagoas foram encerradas em maio de 2019, e a empresa vem adotando desde então “as medidas para o fechamento definitivo dos poços de sal, conforme plano e cronograma apresentados às autoridades, e aprovados pela Agência Nacional de Mineração”.

Segundo a companhia, as ações para execução do plano de fechamento definitivo para 35 poços já atingiram 70% de avanço e a conclusão está prevista para meados de 2025.

As ações da Braskem na Bolsa, que vêm acumulando no ano queda de aproximadamente 23%, passaram a se valorizar no último mês, mas o desastre ambiental em Maceió suavizou a alta. Nesta segunda-feira, perto das 11h40, a ação preferencial classe A da empresa petroquímica caía 0,72%, a R$ 17,88. Na sexta-feira, o papel recuou 5,85%.

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Colaboraram Renato Machado e Victoria Azevedo

STÉFANIE RIGAMONTI / Folhapress

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