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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Centro-Oeste brasileiro teve o maior crescimento populacional da última década entre as regiões brasileiras, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (28). A taxa indica um crescimento de 1,23% ao ano, mais do que o dobro da média do país, de 0,52%.

Em segundo lugar aparece o Norte, que viu esse índice de crescimento cair a 0,75%, menos da metade do registrado no período de 2000 a 2010, que foi de 2,86%. Completam a lista o Sul, com 0,74%, o Sudeste com 0,45%, e o Nordeste, com 0,24%.

Formado por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, o Centro-Oeste também apresentou o maior aumento na participação relativa da população do país, com 0,6% a mais do que a última contagem, em 2010, chegando a 8%. Em seguida, vêm o Sul, com 0,3%, e o Norte, com 0,2%.

Nordeste e Sudeste perderam, respectivamente, 0,9 e 0,3 ponto percentual de participação na população do país, que chegou a 203 milhões de habitantes, contingente abaixo da previsão divulgada pelo IBGE.

Entre os estados e o Distrito Federal, a população se divide em 7,05 milhões em Goiás (6 milhões em 2010); 3,65 milhões em Mato Grosso (3,03 milhões em 2010); 2,81 milhões no Distrito Federal (2,57 milhões em 2010) e 2,75 milhões em Mato Grosso do Sul (2,44 milhões em 2010).

Terceira cidade mais populosa do país, Brasília chegou a 2,81 milhões de habitantes, com aumento de 9,6% em relação a 2010. Em décimo lugar, Goiânia cresceu 10,4%.

Segundo Sérgio Besserman, economista e ex-presidente do IBGE, o crescimento na região, que ainda é a menos povoada do país, se deve ao fato de que o agronegócio resistiu melhor a uma década de crises política, econômica, além da pandemia.

“Essa dinâmica socioeconômica do Centro-Oeste sofreu um impacto negativo menor do que o restante do país, especialmente áreas de indústria e serviços. Por outro lado, é comum que áreas rurais ainda tenham, tradicionalmente, taxas de fecundidade mais altas.”

Para ele, a tendência deve se manter no futuro, apesar de incertezas. “Claro, estamos numa época incomum, disruptiva e ás vésperas de uma crise climática monumental, com inteligência artificial. O próximo censo é logo ali, em 2030, e vai captar tendências que são assimiladas mais rapidamente.”

Campo Grande (MS), que também figura entre as 20 mais populosas, teve aumento de 14,1%. Cuiabá, por sua vez, cresceu 18%.

O município goiano de Abadia de Goiás foi o que mais cresceu em domicílios, saindo de 2.644 em 2010 para 7.866 na edição atual, um crescimento de 197,5%. Senador Canedo, também no estado, foi a que mais cresceu relativamente no Brasil entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

O crescimento anual da população no Centro-Oeste, assim como no resto do país, vem desacelerando. A taxa atual é quase metade da registrada entre 1991 e 2000, com crescimento de 2,39% ao ano.

Na região Norte, o Pará lidera com 8,11 milhões de pessoas, seguido por Amazonas (3,94 milhões), Rondônia (1,58 milhões), Tocantins (1,51 milhões), Acre (830 mil), Amapá (733 mil) e Roraima (636,3 mil).

No Sudeste, que perdeu 0,5% de participação relativa da população brasileira, São Paulo concentra a maior parte da população com folga, com 44,4 milhões de habitantes. Minas Gerais tem 20,5 milhões, o Rio de Janeiro, 16 milhões, e o Espírito Santo, 3,8 milhões de habitantes.

O Nordeste, com a taxa anual de crescimento populacional mais baixa do país na década, tem a Bahia na liderança, com 14,1 milhões de habitantes. A região também teve a maior redução na participação da população nacional, caindo de 27,8% para 26,9%.

Grandes cidades do Sudeste, como o Rio de Janeiro, e do Nordeste, como Salvador, podem ter registrado redução de população por uma estagnação no dinamismo econômico, ao contrário do Centro-Oeste, além de uma saturação de moradia e preço. “Viver nesses centros é mais difícil, as pessoas vão saindo. Mas ainda precisaríamos saber dos dados de migração ou de natalidade da população para isso. É uma questão que se repete no mundo”, afirmou Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE.

Seguem a lista Pernambuco (9 milhões), Ceará (8,79 milhões), Maranhão (6,77 milhões), Paraíba (3,97 milhões), Rio Grande do Norte (3,3 milhões), Piauí (3,26 milhões), Alagoas (3,12 milhões) e Sergipe (2,2 milhões).

No Sul, o Paraná chegou a 11,4 milhões de habitantes, superou os 10,8 milhões do Rio Grande do Sul e se tornou o estado mais populoso da região. Santa Catarina segue com a menor população, de 7,69 milhões, mas apresentou o maior crescimento proporcional, de 21,7%.

Para Rosa Moura, pesquisadora do núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles, a atividade econômica consolidou o Paraná na última década como principal polo econômico da região. “A agroindústria puxou bastante esse crescimento, tivemos supersafra de soja e milho.”

Já em Santa Catarina, o crescimento populacional está associado à atividade portuária em Itapoá nos últimos 12 anos. “Agora temos o porto, que é praticamente ligado, conurbado ao Paraná. O crescimento do leste catarinense começa ali e vai em direção a todo o estado, rumo ao Rio Grande do Sul”, afirmou Moura.

LUCAS LACERDA / Folhapress

População do Centro-Oeste é a que mais cresce no Brasil

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Centro-Oeste brasileiro teve o maior crescimento populacional da última década entre as regiões brasileiras, segundo dados do Censo Demográfico 2022 divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (28). A taxa indica um crescimento de 1,23% ao ano, mais do que o dobro da média do país, de 0,52%.

Em segundo lugar aparece o Norte, que viu esse índice de crescimento cair a 0,75%, menos da metade do registrado no período de 2000 a 2010, que foi de 2,86%. Completam a lista o Sul, com 0,74%, o Sudeste com 0,45%, e o Nordeste, com 0,24%.

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Formado por Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, o Centro-Oeste também apresentou o maior aumento na participação relativa da população do país, com 0,6% a mais do que a última contagem, em 2010, chegando a 8%. Em seguida, vêm o Sul, com 0,3%, e o Norte, com 0,2%.

Nordeste e Sudeste perderam, respectivamente, 0,9 e 0,3 ponto percentual de participação na população do país, que chegou a 203 milhões de habitantes, contingente abaixo da previsão divulgada pelo IBGE.

Entre os estados e o Distrito Federal, a população se divide em 7,05 milhões em Goiás (6 milhões em 2010); 3,65 milhões em Mato Grosso (3,03 milhões em 2010); 2,81 milhões no Distrito Federal (2,57 milhões em 2010) e 2,75 milhões em Mato Grosso do Sul (2,44 milhões em 2010).

Terceira cidade mais populosa do país, Brasília chegou a 2,81 milhões de habitantes, com aumento de 9,6% em relação a 2010. Em décimo lugar, Goiânia cresceu 10,4%.

Segundo Sérgio Besserman, economista e ex-presidente do IBGE, o crescimento na região, que ainda é a menos povoada do país, se deve ao fato de que o agronegócio resistiu melhor a uma década de crises política, econômica, além da pandemia.

“Essa dinâmica socioeconômica do Centro-Oeste sofreu um impacto negativo menor do que o restante do país, especialmente áreas de indústria e serviços. Por outro lado, é comum que áreas rurais ainda tenham, tradicionalmente, taxas de fecundidade mais altas.”

Para ele, a tendência deve se manter no futuro, apesar de incertezas. “Claro, estamos numa época incomum, disruptiva e ás vésperas de uma crise climática monumental, com inteligência artificial. O próximo censo é logo ali, em 2030, e vai captar tendências que são assimiladas mais rapidamente.”

Campo Grande (MS), que também figura entre as 20 mais populosas, teve aumento de 14,1%. Cuiabá, por sua vez, cresceu 18%.

O município goiano de Abadia de Goiás foi o que mais cresceu em domicílios, saindo de 2.644 em 2010 para 7.866 na edição atual, um crescimento de 197,5%. Senador Canedo, também no estado, foi a que mais cresceu relativamente no Brasil entre as cidades com mais de 100 mil habitantes.

O crescimento anual da população no Centro-Oeste, assim como no resto do país, vem desacelerando. A taxa atual é quase metade da registrada entre 1991 e 2000, com crescimento de 2,39% ao ano.

Na região Norte, o Pará lidera com 8,11 milhões de pessoas, seguido por Amazonas (3,94 milhões), Rondônia (1,58 milhões), Tocantins (1,51 milhões), Acre (830 mil), Amapá (733 mil) e Roraima (636,3 mil).

No Sudeste, que perdeu 0,5% de participação relativa da população brasileira, São Paulo concentra a maior parte da população com folga, com 44,4 milhões de habitantes. Minas Gerais tem 20,5 milhões, o Rio de Janeiro, 16 milhões, e o Espírito Santo, 3,8 milhões de habitantes.

O Nordeste, com a taxa anual de crescimento populacional mais baixa do país na década, tem a Bahia na liderança, com 14,1 milhões de habitantes. A região também teve a maior redução na participação da população nacional, caindo de 27,8% para 26,9%.

Grandes cidades do Sudeste, como o Rio de Janeiro, e do Nordeste, como Salvador, podem ter registrado redução de população por uma estagnação no dinamismo econômico, ao contrário do Centro-Oeste, além de uma saturação de moradia e preço. “Viver nesses centros é mais difícil, as pessoas vão saindo. Mas ainda precisaríamos saber dos dados de migração ou de natalidade da população para isso. É uma questão que se repete no mundo”, afirmou Simon Schwartzman, ex-presidente do IBGE.

Seguem a lista Pernambuco (9 milhões), Ceará (8,79 milhões), Maranhão (6,77 milhões), Paraíba (3,97 milhões), Rio Grande do Norte (3,3 milhões), Piauí (3,26 milhões), Alagoas (3,12 milhões) e Sergipe (2,2 milhões).

No Sul, o Paraná chegou a 11,4 milhões de habitantes, superou os 10,8 milhões do Rio Grande do Sul e se tornou o estado mais populoso da região. Santa Catarina segue com a menor população, de 7,69 milhões, mas apresentou o maior crescimento proporcional, de 21,7%.

Para Rosa Moura, pesquisadora do núcleo Curitiba do Observatório das Metrópoles, a atividade econômica consolidou o Paraná na última década como principal polo econômico da região. “A agroindústria puxou bastante esse crescimento, tivemos supersafra de soja e milho.”

Já em Santa Catarina, o crescimento populacional está associado à atividade portuária em Itapoá nos últimos 12 anos. “Agora temos o porto, que é praticamente ligado, conurbado ao Paraná. O crescimento do leste catarinense começa ali e vai em direção a todo o estado, rumo ao Rio Grande do Sul”, afirmou Moura.

LUCAS LACERDA / Folhapress

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