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BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – O Ministério Público da Guatemala anunciou, nesta quinta-feira (16), que vai pedir a retirada da imunidade do presidente eleito, Bernardo Arévalo, e de sua vice, Karin Herrera, por suposta relação deles com a ocupação da Universidade de San Carlos (Usac), que durou de maio de 2022 a junho de 2023, e na qual teriam sido cometidos delitos.

Segundo a Procuradoria, que tem sido denunciada por Arévalo e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) por tentar impedir a transição de poder no país, após a ocupação, a universidade teria sido convertida em plataforma política para candidatos do Movimento Semilla, partido do presidente eleito.

Nesta quinta, segundo o procurador Ángel Saúl Sánchez, foram realizadas 31 ordens de busca e apreensão e 27 de detenção contra pessoas que teriam participado da tomada do campus da Usac.

Cinco foram detidas nas ações: uma candidata a deputada do Semilla derrotada nas últimas eleições, um estudante e três professores -entre eles o decano da faculdade de Veterinária da Usac, segundo a imprensa local.

Os supostos delitos cometidos na tomada do campus, de acordo com o Ministério Público, são de depredação de bens culturais, associação ilícita e tráfico de influência.

O procurador Sánchez também afirmou que a investigação identificou a presença de deputados aliados de Arévalo e da vice-presidente eleita no campus durante a ocupação, que o Ministério Público chamou de tomada “violenta”. À época, a ação da comunidade universitária foi feita em repúdio ao que viam como fraude nas eleições para reitor da instituição, cujo vitorioso era vinculado ao governo do direitista Alejandro Giammattei.

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, publicou comunicado nas redes sociais em que “condena energicamente” as medidas da Procuradoria, e diz que elas “constituem ações de caráter político que distorcem o processo eleitoral” e, por isso, “são absolutamente improcedentes e inaceitáveis” em uma democracia.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, publicou em seu perfil no X que as operações desta quinta e “outros esforços para minar a democracia na Guatemala são inaceitáveis. Os que tentam interferir na transição pacífica para o presidente eleito Bernardo Arévalo enfrentarão consequências”.

Com a vinculação de Arévalo no caso da ocupação da Usac, o Ministério Público abre nova frente contra o presidente eleito, após conseguir inabilitar seu partido Semilla e tomar diversas ações contra o Tribunal Supremo Eleitoral, que validou a vitória do eleito no último pleito.

Arévalo denunciou o que chamou de “golpe de Estado em curso” para impedi-lo de assumir o poder no dia 14 de janeiro, após enfrentar perseguição da Procuradoria desde que venceu o primeiro turno eleitoral, no dia 25 de junho, de forma surpreendente.

No começo de novembro, o TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) do país inabilitou o Semilla em cumprimento a uma ordem emitida pela Justiça em agosto devido a supostas irregularidades na inscrição do partido.

A legenda fora inicialmente inabilitada em agosto, após a ordem. No entanto, o TSE suspendera temporariamente a inabilitação em setembro, até que o processo eleitoral fosse formalmente encerrado em 31 de outubro. A suspensão fora ordenada pelo controverso juiz Fredy Orellana a pedido do Ministério Público.

Redação / Folhapress

Procuradoria da Guatemala vai pedir fim da imunidade de presidente eleito

BOA VISTA, RR (FOLHAPRESS) – O Ministério Público da Guatemala anunciou, nesta quinta-feira (16), que vai pedir a retirada da imunidade do presidente eleito, Bernardo Arévalo, e de sua vice, Karin Herrera, por suposta relação deles com a ocupação da Universidade de San Carlos (Usac), que durou de maio de 2022 a junho de 2023, e na qual teriam sido cometidos delitos.

Segundo a Procuradoria, que tem sido denunciada por Arévalo e pela Organização dos Estados Americanos (OEA) por tentar impedir a transição de poder no país, após a ocupação, a universidade teria sido convertida em plataforma política para candidatos do Movimento Semilla, partido do presidente eleito.

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Nesta quinta, segundo o procurador Ángel Saúl Sánchez, foram realizadas 31 ordens de busca e apreensão e 27 de detenção contra pessoas que teriam participado da tomada do campus da Usac.

Cinco foram detidas nas ações: uma candidata a deputada do Semilla derrotada nas últimas eleições, um estudante e três professores -entre eles o decano da faculdade de Veterinária da Usac, segundo a imprensa local.

Os supostos delitos cometidos na tomada do campus, de acordo com o Ministério Público, são de depredação de bens culturais, associação ilícita e tráfico de influência.

O procurador Sánchez também afirmou que a investigação identificou a presença de deputados aliados de Arévalo e da vice-presidente eleita no campus durante a ocupação, que o Ministério Público chamou de tomada “violenta”. À época, a ação da comunidade universitária foi feita em repúdio ao que viam como fraude nas eleições para reitor da instituição, cujo vitorioso era vinculado ao governo do direitista Alejandro Giammattei.

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, publicou comunicado nas redes sociais em que “condena energicamente” as medidas da Procuradoria, e diz que elas “constituem ações de caráter político que distorcem o processo eleitoral” e, por isso, “são absolutamente improcedentes e inaceitáveis” em uma democracia.

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para a América Latina, Brian Nichols, publicou em seu perfil no X que as operações desta quinta e “outros esforços para minar a democracia na Guatemala são inaceitáveis. Os que tentam interferir na transição pacífica para o presidente eleito Bernardo Arévalo enfrentarão consequências”.

Com a vinculação de Arévalo no caso da ocupação da Usac, o Ministério Público abre nova frente contra o presidente eleito, após conseguir inabilitar seu partido Semilla e tomar diversas ações contra o Tribunal Supremo Eleitoral, que validou a vitória do eleito no último pleito.

Arévalo denunciou o que chamou de “golpe de Estado em curso” para impedi-lo de assumir o poder no dia 14 de janeiro, após enfrentar perseguição da Procuradoria desde que venceu o primeiro turno eleitoral, no dia 25 de junho, de forma surpreendente.

No começo de novembro, o TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) do país inabilitou o Semilla em cumprimento a uma ordem emitida pela Justiça em agosto devido a supostas irregularidades na inscrição do partido.

A legenda fora inicialmente inabilitada em agosto, após a ordem. No entanto, o TSE suspendera temporariamente a inabilitação em setembro, até que o processo eleitoral fosse formalmente encerrado em 31 de outubro. A suspensão fora ordenada pelo controverso juiz Fredy Orellana a pedido do Ministério Público.

Redação / Folhapress

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