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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Representantes de professores e estudantes de escolas estaduais do Paraná anunciaram uma “greve de aplicativos” nesta quarta-feira (30). Contrários à obrigatoriedade do uso de tecnologias em sala de aula, eles decidiram fazer o protesto para que o governo Ratinho Junior (PSD) discuta a flexibilização do uso dessas plataformas.

No ano passado, o governo paranaense passou a exigir que uma série de ferramentas seja utilizada pelos professores. A política, que conta com controle de acesso e metas a serem cumpridas pelas escolas, foi iniciada pelo então secretário de Educação, Renato Feder, que hoje comanda a mesma pasta em São Paulo na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A digitalização do ensino foi mantida pelo atual secretário do Paraná, Roni Vieira, que assumiu com o compromisso de ampliar o uso de tecnologias, já que o governo atribui a elas o resultado de ter alcançado o primeiro lugar no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no ensino médio.

Apesar de ter conquistado o primeiro lugar na avaliação nacional, a rede de ensino do Paraná não registrou aumento na proficiência dos estudantes. O aumento no indicador foi consequência de melhora na taxa de aprovação dos alunos.

A gestão paranaense defende que com as plataformas digitais é possível acompanhar o trabalho dos professores através de metas de uso dessas tecnologias. Atualmente, as escolas paranaenses são obrigadas a usar ao menos sete plataformas de ensino para, por exemplo, a correção de redação, lição de casa e registro de presença dos estudantes.

Desde que assumiu a Educação em São Paulo, Feder também tem implantado aplicativos similares pelos professores paulistas.

A Folha de S.Paulo procurou a Secretaria de Educação do Paraná por email e telefone, mas não teve resposta até as 19h45 desta terça-feira (29). Também procurou Feder para comentar, mas ele não respondeu.

“Ninguém aguenta mais tanta plataforma ditando a rotina da escola. O uso obrigatório [dos aplicativos], a imposição de metas e a cobrança por resultados está deixando todo mundo maluco. Nossa categoria está adoecendo e os estudantes também”, diz Nádia Brixner, professora da rede estadual e diretora do Sindicato dos Professores em Educação Pública do Paraná.

Segundo o sindicato, a Secretaria de Educação do Paraná se recusa a rever a obrigatoriedade do uso desses aplicativos. Por isso, a categoria decidiu que, em protesto, não irá usar nenhuma das plataformas digitais nesta quarta para pressionar o governo a discutir a imposição.

“Nossos professores e professoras não estudaram e se formaram para virarem meros operadores de máquinas digitais. Não somos contra o uso de tecnologia, mas defendemos o uso opcional, como suporte pedagógico. Não como o centro da escola”, diz Nádia.

A Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) também aderiu à greve após assembleia. Segundo Mariana Chagas, presidente da entidade, os estudantes relatam estar desmotivados e não ver sentido no uso excessivo de tecnologia para estudar.

“Os aplicativos não funcionam direito, não acrescentam para a formação, não ajudam a nos preparar para os vestibulares. Os estudantes estão desmotivados com essa exigência por não ver sentido”, diz a estudante.

Professores e estudantes também relatam que nem todas as escolas da rede paranaense têm equipamentos em número suficiente e internet com velocidade adequada para garantir o uso dos aplicativos conforme exigido pela secretaria.

ISABELA PALHARES / Folhapress

Professores do Paraná anunciam ‘greve de apps’ por um dia nas escolas

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Representantes de professores e estudantes de escolas estaduais do Paraná anunciaram uma “greve de aplicativos” nesta quarta-feira (30). Contrários à obrigatoriedade do uso de tecnologias em sala de aula, eles decidiram fazer o protesto para que o governo Ratinho Junior (PSD) discuta a flexibilização do uso dessas plataformas.

No ano passado, o governo paranaense passou a exigir que uma série de ferramentas seja utilizada pelos professores. A política, que conta com controle de acesso e metas a serem cumpridas pelas escolas, foi iniciada pelo então secretário de Educação, Renato Feder, que hoje comanda a mesma pasta em São Paulo na gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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A digitalização do ensino foi mantida pelo atual secretário do Paraná, Roni Vieira, que assumiu com o compromisso de ampliar o uso de tecnologias, já que o governo atribui a elas o resultado de ter alcançado o primeiro lugar no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) no ensino médio.

Apesar de ter conquistado o primeiro lugar na avaliação nacional, a rede de ensino do Paraná não registrou aumento na proficiência dos estudantes. O aumento no indicador foi consequência de melhora na taxa de aprovação dos alunos.

A gestão paranaense defende que com as plataformas digitais é possível acompanhar o trabalho dos professores através de metas de uso dessas tecnologias. Atualmente, as escolas paranaenses são obrigadas a usar ao menos sete plataformas de ensino para, por exemplo, a correção de redação, lição de casa e registro de presença dos estudantes.

Desde que assumiu a Educação em São Paulo, Feder também tem implantado aplicativos similares pelos professores paulistas.

A Folha de S.Paulo procurou a Secretaria de Educação do Paraná por email e telefone, mas não teve resposta até as 19h45 desta terça-feira (29). Também procurou Feder para comentar, mas ele não respondeu.

“Ninguém aguenta mais tanta plataforma ditando a rotina da escola. O uso obrigatório [dos aplicativos], a imposição de metas e a cobrança por resultados está deixando todo mundo maluco. Nossa categoria está adoecendo e os estudantes também”, diz Nádia Brixner, professora da rede estadual e diretora do Sindicato dos Professores em Educação Pública do Paraná.

Segundo o sindicato, a Secretaria de Educação do Paraná se recusa a rever a obrigatoriedade do uso desses aplicativos. Por isso, a categoria decidiu que, em protesto, não irá usar nenhuma das plataformas digitais nesta quarta para pressionar o governo a discutir a imposição.

“Nossos professores e professoras não estudaram e se formaram para virarem meros operadores de máquinas digitais. Não somos contra o uso de tecnologia, mas defendemos o uso opcional, como suporte pedagógico. Não como o centro da escola”, diz Nádia.

A Upes (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) também aderiu à greve após assembleia. Segundo Mariana Chagas, presidente da entidade, os estudantes relatam estar desmotivados e não ver sentido no uso excessivo de tecnologia para estudar.

“Os aplicativos não funcionam direito, não acrescentam para a formação, não ajudam a nos preparar para os vestibulares. Os estudantes estão desmotivados com essa exigência por não ver sentido”, diz a estudante.

Professores e estudantes também relatam que nem todas as escolas da rede paranaense têm equipamentos em número suficiente e internet com velocidade adequada para garantir o uso dos aplicativos conforme exigido pela secretaria.

ISABELA PALHARES / Folhapress

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