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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Petistas avaliam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), manterá um capital político capaz de mobilizar a principal oposição aos planos políticos do partido.

O plano do PT, então, é colocar em prática uma estratégia, com foco nas redes sociais, para neutralizar o discurso de que Bolsonaro foi vítima de um julgamento político da corte eleitoral.

A sigla do presidente Lula não quer deixar que escândalos envolvendo Bolsonaro se percam em meio à narrativa bolsonarista de que o caso se restringe à reunião com embaixadores convocada em julho do ano passado para apresentar informações falsas sobre o processo eleitoral do Brasil.

Quando questionados sobre o risco de a vitimização fortalecer Bolsonaro, correligionários de Lula afirmam que ignorar eventuais irregularidades do governo passado abriria um precedente perigoso. A avaliação do PT é que uma postura mais ativa é necessária para conter o bolsonarismo num momento conturbado na política.

As suspeitas envolvendo a compra de imóveis pela família do ex-presidente, a doação de joias para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os diálogos com cunho golpista de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens dele, são assuntos que o PT pretende explorar.

Com isso, a legenda de Lula quer reduzir o espólio político de Bolsonaro. Sem poder concorrer na próxima eleição, o ex-presidente ainda pode transferir os votos do núcleo bolsonarista de eleitorado para um candidato do seu grupo político.

Na leitura de petistas, a fatia que pode ficar perto dos 30% dos eleitores do país é suficiente para levar o apadrinhado de Bolsonaro para o segundo turno, e o PT busca reduzir esse potencial de transferência de votos.

A estratégia principal do entorno de Lula nesse cenário é se contrapor à imagem de um Bolsonaro vitimizado.

Já o ex-mandatário deu sinais de que pretende isolar o caso à reunião com embaixadores, evitando maior dano à sua imagem.

“Na minha idade, [o que] gostaria de fazer, continuar ativo 100% na política. E, tirando seus direitos políticos que, no meu entender, é uma afronta isso aí, você perde um pouquinho desse gás”, disse Bolsonaro à Folha de S.Paulo na última quinta-feira (22). “O que que eu vejo, qual a acusação principal contra mim? Reunião com embaixadores. Isso é crime?”, afirmou.

Na definição de detalhes para a ofensiva contra Bolsonaro, uma ala defende que o PT não pode agir como na compra de votos para permitir a reeleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e também nas denúncias e pedidos de impeachment do capitão reformado do Exército durante a pandemia da Covid.

Nesses dois episódios, a sigla de Lula não se empenhou para articular contra os ex-presidentes e tentar dar mais peso às acusações.

O PT ainda não tem um cenário claro de quem deverá ser o candidato abençoado por Bolsonaro na eleição de 2026.

Apesar de petistas citarem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como possível herdeiro do bolsonarismo, integrantes do Palácio do Planalto têm dúvidas se ele arriscará o futuro político numa disputa dessa dimensão já em 2026.

O lançamento da candidatura de Tarcísio dependeria do cenário político futuro. Além dele, os nomes dos governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), são apontados como possíveis candidatos de oposição na corrida presidencial.

Embora reconheçam o papel de Bolsonaro como cabo eleitoral, petistas lembram a própria experiência de 2018. Na ocasião, Lula liderava pesquisas para a corrida presidencial, mas seu candidato, o hoje ministro Fernando Haddad (Fazenda), foi derrotado no segundo turno.

Além disso, os aliados de Lula apostam no lançamento de candidatos de oposição que disputem votos com o indicado por Bolsonaro.

CATIA SEABRA E THIAGO RESENDE / Folhapress

PT vê bolsonarismo forte e buscará neutralizar discurso de vítima de Bolsonaro

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Petistas avaliam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo declarado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), manterá um capital político capaz de mobilizar a principal oposição aos planos políticos do partido.

O plano do PT, então, é colocar em prática uma estratégia, com foco nas redes sociais, para neutralizar o discurso de que Bolsonaro foi vítima de um julgamento político da corte eleitoral.

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A sigla do presidente Lula não quer deixar que escândalos envolvendo Bolsonaro se percam em meio à narrativa bolsonarista de que o caso se restringe à reunião com embaixadores convocada em julho do ano passado para apresentar informações falsas sobre o processo eleitoral do Brasil.

Quando questionados sobre o risco de a vitimização fortalecer Bolsonaro, correligionários de Lula afirmam que ignorar eventuais irregularidades do governo passado abriria um precedente perigoso. A avaliação do PT é que uma postura mais ativa é necessária para conter o bolsonarismo num momento conturbado na política.

As suspeitas envolvendo a compra de imóveis pela família do ex-presidente, a doação de joias para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os diálogos com cunho golpista de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens dele, são assuntos que o PT pretende explorar.

Com isso, a legenda de Lula quer reduzir o espólio político de Bolsonaro. Sem poder concorrer na próxima eleição, o ex-presidente ainda pode transferir os votos do núcleo bolsonarista de eleitorado para um candidato do seu grupo político.

Na leitura de petistas, a fatia que pode ficar perto dos 30% dos eleitores do país é suficiente para levar o apadrinhado de Bolsonaro para o segundo turno, e o PT busca reduzir esse potencial de transferência de votos.

A estratégia principal do entorno de Lula nesse cenário é se contrapor à imagem de um Bolsonaro vitimizado.

Já o ex-mandatário deu sinais de que pretende isolar o caso à reunião com embaixadores, evitando maior dano à sua imagem.

“Na minha idade, [o que] gostaria de fazer, continuar ativo 100% na política. E, tirando seus direitos políticos que, no meu entender, é uma afronta isso aí, você perde um pouquinho desse gás”, disse Bolsonaro à Folha de S.Paulo na última quinta-feira (22). “O que que eu vejo, qual a acusação principal contra mim? Reunião com embaixadores. Isso é crime?”, afirmou.

Na definição de detalhes para a ofensiva contra Bolsonaro, uma ala defende que o PT não pode agir como na compra de votos para permitir a reeleição de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e também nas denúncias e pedidos de impeachment do capitão reformado do Exército durante a pandemia da Covid.

Nesses dois episódios, a sigla de Lula não se empenhou para articular contra os ex-presidentes e tentar dar mais peso às acusações.

O PT ainda não tem um cenário claro de quem deverá ser o candidato abençoado por Bolsonaro na eleição de 2026.

Apesar de petistas citarem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, como possível herdeiro do bolsonarismo, integrantes do Palácio do Planalto têm dúvidas se ele arriscará o futuro político numa disputa dessa dimensão já em 2026.

O lançamento da candidatura de Tarcísio dependeria do cenário político futuro. Além dele, os nomes dos governadores de Minas, Romeu Zema (Novo), e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), são apontados como possíveis candidatos de oposição na corrida presidencial.

Embora reconheçam o papel de Bolsonaro como cabo eleitoral, petistas lembram a própria experiência de 2018. Na ocasião, Lula liderava pesquisas para a corrida presidencial, mas seu candidato, o hoje ministro Fernando Haddad (Fazenda), foi derrotado no segundo turno.

Além disso, os aliados de Lula apostam no lançamento de candidatos de oposição que disputem votos com o indicado por Bolsonaro.

CATIA SEABRA E THIAGO RESENDE / Folhapress

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