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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Carlos Gilberto Carlotti Júnior, viajou para a Europa em meio à greve instaurada na instituição pelo déficit de professores. Ele deve passar por Alemanha e França, retornando ao Brasil apenas em 3 de outubro.

Uma reunião entre a reitoria e 20 membros de diretórios acadêmicos está agendada para esta quinta-feira (28) desde o início da última semana. O tema é a paralisação. Carlotti Júnior não ouvirá as reivindicações dos estudantes, tendo designado sua vice para isso.

Segundo a assessoria da USP, a excursão estava programada há algum tempo para a assinatura de convênios de cooperação acadêmica. Um desses convênios seria com o Centro Nacional de Pesquisa Científica francês.

O movimento de greve na USP começou no último dia 18, quando alunos dos cursos de letras e geografia pretendiam realizar um protesto contra a falta de professores.

Por volta das 19h daquele dia, a diretoria da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) enviou um email aos estudantes dizendo que todas as atividades estavam suspensas. Na sequência, os prédios foram esvaziados e trancados devido ao temor de que fossem invadidos. A guarda universitária foi acionada, e viaturas da PM foram enviadas ao local.

Após a ação, alunos de outros cursos da FFLCH -ciências sociais, história e filosofia- decidiram apoiar a paralisação.

Uma lista de exigências foi endereçada ao diretor do espaço, Paulo Martins: liberação dos prédios; saída dos agentes de segurança dos espaços estudantis; agendamento de reunião entre a reitoria e os alunos; e retratação pública de Martins, gravado xingando os estudantes.

Os três primeiros pontos foram atendidos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Martins disse não pretender pedir desculpas por sua atitude e criticou os articuladores do movimento, dizendo que “usam as mesmas armas da direita bolsonarista”. A declaração gerou revolta.

Na noite desta segunda (25), alunos da Escola Politécnica decidiram apoiar a greve, assim como estudantes da Faculdade de Direito. A decisão foi tomada em assembleia com a presença de 630 estudantes. Segundo o Centro Acadêmico 11 de Agosto, 606 alunos votaram a favor da paralisação.

Pouco depois, na terça (27), professores de seis faculdades anunciaram uma paralisação em apoio.

Até a noite desta terça, alunos da FMUSP (Faculdade de Medicina), da FEA (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária), da FOUSP (Faculdade de Odontologia), da FCF (Faculdade de Ciências Farmacêuticas) e da EEFE (Escola de Educação Física e Esporte) não tinham se manifestado sobre a greve.

BRUNO LUCCA / Folhapress

Reitor da USP viaja à Europa durante greve na instituição

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O reitor da USP (Universidade de São Paulo), Carlos Gilberto Carlotti Júnior, viajou para a Europa em meio à greve instaurada na instituição pelo déficit de professores. Ele deve passar por Alemanha e França, retornando ao Brasil apenas em 3 de outubro.

Uma reunião entre a reitoria e 20 membros de diretórios acadêmicos está agendada para esta quinta-feira (28) desde o início da última semana. O tema é a paralisação. Carlotti Júnior não ouvirá as reivindicações dos estudantes, tendo designado sua vice para isso.

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Segundo a assessoria da USP, a excursão estava programada há algum tempo para a assinatura de convênios de cooperação acadêmica. Um desses convênios seria com o Centro Nacional de Pesquisa Científica francês.

O movimento de greve na USP começou no último dia 18, quando alunos dos cursos de letras e geografia pretendiam realizar um protesto contra a falta de professores.

Por volta das 19h daquele dia, a diretoria da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) enviou um email aos estudantes dizendo que todas as atividades estavam suspensas. Na sequência, os prédios foram esvaziados e trancados devido ao temor de que fossem invadidos. A guarda universitária foi acionada, e viaturas da PM foram enviadas ao local.

Após a ação, alunos de outros cursos da FFLCH -ciências sociais, história e filosofia- decidiram apoiar a paralisação.

Uma lista de exigências foi endereçada ao diretor do espaço, Paulo Martins: liberação dos prédios; saída dos agentes de segurança dos espaços estudantis; agendamento de reunião entre a reitoria e os alunos; e retratação pública de Martins, gravado xingando os estudantes.

Os três primeiros pontos foram atendidos. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Martins disse não pretender pedir desculpas por sua atitude e criticou os articuladores do movimento, dizendo que “usam as mesmas armas da direita bolsonarista”. A declaração gerou revolta.

Na noite desta segunda (25), alunos da Escola Politécnica decidiram apoiar a greve, assim como estudantes da Faculdade de Direito. A decisão foi tomada em assembleia com a presença de 630 estudantes. Segundo o Centro Acadêmico 11 de Agosto, 606 alunos votaram a favor da paralisação.

Pouco depois, na terça (27), professores de seis faculdades anunciaram uma paralisação em apoio.

Até a noite desta terça, alunos da FMUSP (Faculdade de Medicina), da FEA (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária), da FOUSP (Faculdade de Odontologia), da FCF (Faculdade de Ciências Farmacêuticas) e da EEFE (Escola de Educação Física e Esporte) não tinham se manifestado sobre a greve.

BRUNO LUCCA / Folhapress

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