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WASHINGYON, EUA (FOLHAPRESS) – Economia, violência e saúde são temas recorrentes em debates eleitorais americanos. Nenhum deles, porém, deve ser tão importante quanto o tópico “Donald Trump” nesta quarta (23), quando acontece o primeiro debate entre os candidatos que pleiteiam a vaga do Partido Republicano na corrida presidencial do ano que vem.

E isso considerando que Trump nem deve participar —ênfase no “deve”, dada sua imprevisibilidade. A justificativa para não comparecer é a larga vantagem que ele tem nas pesquisas de intenção de voto.

Para não ficar fora dos holofotes, deve ir ao ar no mesmo horário uma entrevista pré-gravada do magnata com Tucker Carlson, ex-estrela da Fox News —o mesmo canal em que o debate será televisionado. Na quinta-feira (24), um dia após o evento, o noticiário promete se voltar mais uma vez em direção a Trump. Ele anunciou que se entregará à Justiça da Geórgia na data, parte do processo criminal mais recente do qual ele é alvo.

Assim, resta aos oito participantes do confronto se agarrar a essa oportunidade para provar para eleitores e doadores de campanha quem é a melhor alternativa ao ex-presidente em uma disputa contra o democrata Joe Biden.

Pesquisa recente com a base do partido mostra que há espaço para isso: os republicanos mais fiéis a Trump de acordo com classificação elaborada pelo jornal The New York Times somam 38%. Os outros 62% se dividem entre conservadores tradicionais, conservadores libertários, o establishment moderado do partido e um segmento jovem recém-chegado. Em comum, eles compartilham uma rejeição em maior ou menor grau ao ex-presidente, e podem fazer a diferença nas primárias se convergirem em torno de uma outra opção.

As atenções estão voltadas sobretudo para três candidatos: o governador da Flórida, Ron DeSantis, o senador pela Carolina do Sul Tim Scott, e o empresário de tecnologia Vivek Ramaswamy.

Em segundo lugar na preferência dos republicanos, DeSantis deve ser o principal alvo de ataques dos seus concorrentes. Para piorar, ele chega ao debate no pior momento de sua campanha até agora. Sem conseguir decolar nas pesquisas —Trump o supera por mais de 20 pontos percentuais—, o governador trocou de coordenador de campanha e demitiu cerca de um terço de sua equipe no último mês.

“Mas com frequência é o produto, e não a embalagem, o problema”, escreveu na CNN o estrategista-chefe das campanhas de Obama, David Axelrod.

DeSantis ganhou projeção por sua briga contra o que chama de “woke” —forma pejorativa de se referir ao pensamento politicamente correto de esquerda. A guerra pegou até a Disney pelo caminho, que suspendeu um projeto bilionário no estado do governador.

A cruzada, no entanto, parece não ter tanto apelo com seu público-alvo. Segundo pesquisa divulgada em julho pelo New York Times/Siena College, 65% dos eleitores em primárias republicanas dizem preferir candidatos preocupados em “restaurar a lei e a ordem nas nossas ruas e fronteiras” aos que priorizam “derrotar a ideologia radical ‘woke’ nas nossas escolas, mídia e cultura”.

Para piorar, no final de semana circulou na imprensa uma espécie de guia para a estratégia de debate do governador, em que a orientação é defender Trump, emaranhado em quatro processos criminais, e “dar uma marretada” em Ramaswamy.

Filho de imigrantes indianos, o empresário de tecnologia de 38 anos tem aparecido em terceiro lugar na preferência de republicanos. Como Trump em 2016, ele disputa a nomeação sem nunca ter ocupado um cargo público.

O timing do evento também é bom para Tim Scott, que vem subindo nas pesquisas. Único senador republicano negro, ele vem apostando em um tom mais otimista em sua campanha, evitando ataques a outros candidatos. Para analistas, essa deve ser sua estratégia nesta quarta.

Os outros cinco participantes do debate figuram nos últimos lugares nas pesquisas de intenção de voto, e veem na contenda verbal uma oportunidade de virar o jogo. Três deles compartilham a postura crítica a Trump dentro do partido: o ex-vice-presidente Mike Pence; o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie; e o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson.

Apesar da proximidade com Trump, Pence tornou-se um dos seus maiores opositores entre os republicanos —contrastar uma imagem de sensatez e moderação com o radicalismo do ex-presidente é um ponto-chave da sua campanha.

FERNANDA PERRIN / Folhapress

Republicanos fazem debate sem Trump, mas sobre Trump

WASHINGYON, EUA (FOLHAPRESS) – Economia, violência e saúde são temas recorrentes em debates eleitorais americanos. Nenhum deles, porém, deve ser tão importante quanto o tópico “Donald Trump” nesta quarta (23), quando acontece o primeiro debate entre os candidatos que pleiteiam a vaga do Partido Republicano na corrida presidencial do ano que vem.

E isso considerando que Trump nem deve participar —ênfase no “deve”, dada sua imprevisibilidade. A justificativa para não comparecer é a larga vantagem que ele tem nas pesquisas de intenção de voto.

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Para não ficar fora dos holofotes, deve ir ao ar no mesmo horário uma entrevista pré-gravada do magnata com Tucker Carlson, ex-estrela da Fox News —o mesmo canal em que o debate será televisionado. Na quinta-feira (24), um dia após o evento, o noticiário promete se voltar mais uma vez em direção a Trump. Ele anunciou que se entregará à Justiça da Geórgia na data, parte do processo criminal mais recente do qual ele é alvo.

Assim, resta aos oito participantes do confronto se agarrar a essa oportunidade para provar para eleitores e doadores de campanha quem é a melhor alternativa ao ex-presidente em uma disputa contra o democrata Joe Biden.

Pesquisa recente com a base do partido mostra que há espaço para isso: os republicanos mais fiéis a Trump de acordo com classificação elaborada pelo jornal The New York Times somam 38%. Os outros 62% se dividem entre conservadores tradicionais, conservadores libertários, o establishment moderado do partido e um segmento jovem recém-chegado. Em comum, eles compartilham uma rejeição em maior ou menor grau ao ex-presidente, e podem fazer a diferença nas primárias se convergirem em torno de uma outra opção.

As atenções estão voltadas sobretudo para três candidatos: o governador da Flórida, Ron DeSantis, o senador pela Carolina do Sul Tim Scott, e o empresário de tecnologia Vivek Ramaswamy.

Em segundo lugar na preferência dos republicanos, DeSantis deve ser o principal alvo de ataques dos seus concorrentes. Para piorar, ele chega ao debate no pior momento de sua campanha até agora. Sem conseguir decolar nas pesquisas —Trump o supera por mais de 20 pontos percentuais—, o governador trocou de coordenador de campanha e demitiu cerca de um terço de sua equipe no último mês.

“Mas com frequência é o produto, e não a embalagem, o problema”, escreveu na CNN o estrategista-chefe das campanhas de Obama, David Axelrod.

DeSantis ganhou projeção por sua briga contra o que chama de “woke” —forma pejorativa de se referir ao pensamento politicamente correto de esquerda. A guerra pegou até a Disney pelo caminho, que suspendeu um projeto bilionário no estado do governador.

A cruzada, no entanto, parece não ter tanto apelo com seu público-alvo. Segundo pesquisa divulgada em julho pelo New York Times/Siena College, 65% dos eleitores em primárias republicanas dizem preferir candidatos preocupados em “restaurar a lei e a ordem nas nossas ruas e fronteiras” aos que priorizam “derrotar a ideologia radical ‘woke’ nas nossas escolas, mídia e cultura”.

Para piorar, no final de semana circulou na imprensa uma espécie de guia para a estratégia de debate do governador, em que a orientação é defender Trump, emaranhado em quatro processos criminais, e “dar uma marretada” em Ramaswamy.

Filho de imigrantes indianos, o empresário de tecnologia de 38 anos tem aparecido em terceiro lugar na preferência de republicanos. Como Trump em 2016, ele disputa a nomeação sem nunca ter ocupado um cargo público.

O timing do evento também é bom para Tim Scott, que vem subindo nas pesquisas. Único senador republicano negro, ele vem apostando em um tom mais otimista em sua campanha, evitando ataques a outros candidatos. Para analistas, essa deve ser sua estratégia nesta quarta.

Os outros cinco participantes do debate figuram nos últimos lugares nas pesquisas de intenção de voto, e veem na contenda verbal uma oportunidade de virar o jogo. Três deles compartilham a postura crítica a Trump dentro do partido: o ex-vice-presidente Mike Pence; o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie; e o ex-governador do Arkansas Asa Hutchinson.

Apesar da proximidade com Trump, Pence tornou-se um dos seus maiores opositores entre os republicanos —contrastar uma imagem de sensatez e moderação com o radicalismo do ex-presidente é um ponto-chave da sua campanha.

FERNANDA PERRIN / Folhapress

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