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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O filme “Barbie”, sem dúvidas a grande estreia de cinema do ano, talvez surpreenda muitas pessoas não apenas por seu enredo repleto de reviravoltas, mas também por causa das raízes históricas da personagem.

Uma das principais inspirações para a empreendedora Ruth Handler (1916–2002) criar a boneca Barbie foi Lilli, protagonista de uma tirinha de quadrinhos alemã que circulou nas décadas de 1950 e 1960.

A personagem, assim como a boneca da Mattel, é loira, alta e tem corpo curvilíneo. Por outro lado, era uma prostituta de luxo que, para conseguir dinheiro, seduzia homens ricos e mais velhos. Era o “corre” paralelo dela ao trabalho diurno como secretária em um escritório.

Lilli, criada pelo cartunista Reinhard Beuthien, estreou em 1952 no jornal “Bild” —que segue ativo na Alemanha contemporânea— e fez imenso sucesso. Ela se tornou conhecida não só pela sensualidade, mas também pelo senso de humor.

Em uma tirinha, um policial a aborda por estar usando biquíni em plena rua. Ele lhe diz que é proibido naquele lugar usar trajes de banho compostos por duas peças. Lilli responde: “Na sua opinião, qual parte eu devo tirar?” A personagem fez tanto sucesso que rendeu uma boneca como produto derivado.

Mas não era um brinquedo para crianças. Homens as compravam para brincar em festas de despedida de solteiro ou pendurá-la no retrovisor do carro. A boneca Lilli, assim como nos quadrinhos, tinha corpo curvilíneo, além de usar maquiagem pesada.

Entretanto, com o passar do tempo as meninas europeias foram demonstrando cada vez mais interesse no brinquedo, a ponto de ele ganhar várias roupas e acessórios, como mobília e casas.

Em uma viagem à Suiça com sua filha Barbara, Ruth Handler conheceu a boneca e decidiu comprar três delas, após a filha demonstrar interesse pela personagem.

Voltando aos Estados Unidos, a empreendedora, ao lado de seu marido, Elliot Handler, criou a boneca Barbie e fundou a Mattel. Era o ano de 1959.

Mas ao contrário de tantas outras bonecas então fabricadas nos EUA, Barbie não era de papel, mas de plástico —e conseguia imitar de maneira mais realista o corpo humano.

E ao contrário de Lilli, Barbie, enquanto personagem, foi desenvolvida para incentivar meninas a planejarem um futuro para si por meio da brincadeira. Assim, os Handler fizeram da Barbie um brinquedo tal qual os bonecos para meninos feitos àquela época.

Em 1964, três anos após ser processada por plágio, a Mattel adquiriu a licença para ter sua própria versão de Lilli, para evitar mais disputas judiciais.

Redação / Folhapress

Saiba como Barbie foi inspirada em quadrinhos eróticos dos anos 1950

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O filme “Barbie”, sem dúvidas a grande estreia de cinema do ano, talvez surpreenda muitas pessoas não apenas por seu enredo repleto de reviravoltas, mas também por causa das raízes históricas da personagem.

Uma das principais inspirações para a empreendedora Ruth Handler (1916–2002) criar a boneca Barbie foi Lilli, protagonista de uma tirinha de quadrinhos alemã que circulou nas décadas de 1950 e 1960.

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A personagem, assim como a boneca da Mattel, é loira, alta e tem corpo curvilíneo. Por outro lado, era uma prostituta de luxo que, para conseguir dinheiro, seduzia homens ricos e mais velhos. Era o “corre” paralelo dela ao trabalho diurno como secretária em um escritório.

Lilli, criada pelo cartunista Reinhard Beuthien, estreou em 1952 no jornal “Bild” —que segue ativo na Alemanha contemporânea— e fez imenso sucesso. Ela se tornou conhecida não só pela sensualidade, mas também pelo senso de humor.

Em uma tirinha, um policial a aborda por estar usando biquíni em plena rua. Ele lhe diz que é proibido naquele lugar usar trajes de banho compostos por duas peças. Lilli responde: “Na sua opinião, qual parte eu devo tirar?” A personagem fez tanto sucesso que rendeu uma boneca como produto derivado.

Mas não era um brinquedo para crianças. Homens as compravam para brincar em festas de despedida de solteiro ou pendurá-la no retrovisor do carro. A boneca Lilli, assim como nos quadrinhos, tinha corpo curvilíneo, além de usar maquiagem pesada.

Entretanto, com o passar do tempo as meninas europeias foram demonstrando cada vez mais interesse no brinquedo, a ponto de ele ganhar várias roupas e acessórios, como mobília e casas.

Em uma viagem à Suiça com sua filha Barbara, Ruth Handler conheceu a boneca e decidiu comprar três delas, após a filha demonstrar interesse pela personagem.

Voltando aos Estados Unidos, a empreendedora, ao lado de seu marido, Elliot Handler, criou a boneca Barbie e fundou a Mattel. Era o ano de 1959.

Mas ao contrário de tantas outras bonecas então fabricadas nos EUA, Barbie não era de papel, mas de plástico —e conseguia imitar de maneira mais realista o corpo humano.

E ao contrário de Lilli, Barbie, enquanto personagem, foi desenvolvida para incentivar meninas a planejarem um futuro para si por meio da brincadeira. Assim, os Handler fizeram da Barbie um brinquedo tal qual os bonecos para meninos feitos àquela época.

Em 1964, três anos após ser processada por plágio, a Mattel adquiriu a licença para ter sua própria versão de Lilli, para evitar mais disputas judiciais.

Redação / Folhapress

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