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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Keanu Reeves tem uma opinião forte sobre as cópias da franquia “John Wick”, da qual é o protagonista. “Já me contaram de roteiros com a frase ‘e aqui vai a ação no estilo John Wick’, mas as pessoas não sabem o quanto se exige para chegar a isso”, disse ele durante a visita que fez ao Brasil no ano passado.

Mas o que o ator não previu foi que a própria série lidaria com um desafio parecido, poucos meses depois do quarto filme. O Amazon Prime Video lança nesta sexta (22) a minissérie “O Continental”, primeiro derivado da franquia. O programa é um grande teste: seria possível repetir a fórmula dos longas sem o assassino letal que dá nome a eles?

Para tanto, o seriado volta no tempo. A história se passa nos anos 1970 e acompanha a ascensão de Winston e Charon ao comando do hotel Continental, em Nova York. O local é tão importante para a franquia quanto os protagonistas, dois personagens secundários vividos nos filmes por Ian McShane e Lance Reddick –morto em março.

Na minissérie, de três episódios de uma hora e meia, ambos vivem outro momento de vida. Charon, vivido por Ayomide Adegun, é um mero assistente ao gerente do hotel, o temido e às vezes irracional Cormac, feito por Mel Gibson.

Já Winston, papel de Colin Woodell, começa a história na Europa, mas é convocado a localizar o seu irmão, Frankie. O familiar, há anos distante, é procurado por assaltar o cofre do Continental. A cena, um ataque brutal, abre a história e dá o tom do seriado ao público.

Essa premissa instigante levou anos para ser desenvolvida. Produtores executivos da minissérie, Basil Iwanyk e Erica Lee afirmam que trabalham no projeto desde o segundo “John Wick”, de 2017.

A ideia original era contar uma história situada no presente, que acompanhava hotéis da rede pelo mundo. Mas dois fatores puseram tudo a perder: a liberdade criativa dos filmes principais, que tem roteiros escritos pouco antes das filmagens; e a ausência de Keanu Reeves, que faria o público se perguntar onde estava John Wick.

A volta ao passado, assim, virou uma saída elegante.

Além do ator, outra ausência importante na minissérie é a de Chad Stahelski, diretor de todos os filmes e um dublê veterano. O cineasta trabalhava na época nas extensas filmagens do quarto capítulo, que aconteciam em diferentes locais da Europa.

Em seu lugar, a produção escolheu Albert Hughes, cineasta famoso pelos filmes feitos com o irmão Allen, como “Do Inferno”, de 2001, e “O Livro de Eli”, de 2010. O diretor diz que viu o convite como uma chance de trabalhar em uma história conhecida por um ângulo inusitado.

“Eu acho que não ficaria interessado se a série fosse feita na mesma ambientação dos longas”, afirma Hughes. “Como a trama acontece nos anos 1970, posso aproveitar elementos de filmes antigos pelos quais sou apaixonado, como ‘Taxi Driver’, ‘Operação França’ e ‘Os Embalos de Sábado à Noite’. É a chance de viver esse mundo com sabor diferente.”

A minissérie também contratou Charlotte Brändström para fazer o segundo episódio. Segundo Iwanyk e Lee, a francesa entrou no radar depois de se destacar na direção de episódios de “The Witcher” e “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”. Mas ela também foi contratada por razões técnicas, ajudando a agilizar o início da pós-produção.

Essa economia de tempo é o principal empecilho que separa a minissérie dos filmes, segundo Larnell Stovall. Ele trabalha como diretor de ação de “O Continental” pela 87eleven, produtora cofundada por Stahelski e responsável por todos os momentos de luta da franquia.

Stovall cita como exemplo a cena do assalto ao Continental na abertura da série. Se fosse um filme, ele diz, a sua equipe teria de quatro a cinco dias para filmar a sequência, que dura quase dez minutos; como é uma série, eles tiveram o tempo de uma diária.

“O problema é que o público não sabe disso ao assistir, mas espera o mesmo nível que viu nos filmes. Esse é o nosso desafio”, diz ele.

Ao contrário de Keanu Reeves, Stovall diz que encara como um elogio que outras produções tentem copiar o estilo de ação de “John Wick”. Ele diz que a franquia se difere de outras pela maior dedicação da equipe nas brigas, mas garante que tudo parte da história.

Nesse sentido, Stovall afirma, a fórmula de “ação no estilo John Wick” é simples.

“A fórmula para mim é filmar. É não fazer cortes demais, garantir planos abertos para que os atores sejam vistos, ser o mais criativo possível na coreografia e garantir que a cena seja única e interessante. Aí você repete.”

O CONTINENTAL: DO MUNDO DE JOHN WICK

Onde: Disponível no Amazon Prime Video

Classificação: Não informada

Elenco: Colin Woodell, Ayomide Adegun e Mel Gibson

Produção: Estados Unidos, 2023

Direção: Albert Hughes, Charlotte Brandström

PEDRO STRAZZA / Folhapress

Série derivada de ‘John Wick’ busca provar que franquia existe sem Keanu Reeves

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Keanu Reeves tem uma opinião forte sobre as cópias da franquia “John Wick”, da qual é o protagonista. “Já me contaram de roteiros com a frase ‘e aqui vai a ação no estilo John Wick’, mas as pessoas não sabem o quanto se exige para chegar a isso”, disse ele durante a visita que fez ao Brasil no ano passado.

Mas o que o ator não previu foi que a própria série lidaria com um desafio parecido, poucos meses depois do quarto filme. O Amazon Prime Video lança nesta sexta (22) a minissérie “O Continental”, primeiro derivado da franquia. O programa é um grande teste: seria possível repetir a fórmula dos longas sem o assassino letal que dá nome a eles?

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Para tanto, o seriado volta no tempo. A história se passa nos anos 1970 e acompanha a ascensão de Winston e Charon ao comando do hotel Continental, em Nova York. O local é tão importante para a franquia quanto os protagonistas, dois personagens secundários vividos nos filmes por Ian McShane e Lance Reddick –morto em março.

Na minissérie, de três episódios de uma hora e meia, ambos vivem outro momento de vida. Charon, vivido por Ayomide Adegun, é um mero assistente ao gerente do hotel, o temido e às vezes irracional Cormac, feito por Mel Gibson.

Já Winston, papel de Colin Woodell, começa a história na Europa, mas é convocado a localizar o seu irmão, Frankie. O familiar, há anos distante, é procurado por assaltar o cofre do Continental. A cena, um ataque brutal, abre a história e dá o tom do seriado ao público.

Essa premissa instigante levou anos para ser desenvolvida. Produtores executivos da minissérie, Basil Iwanyk e Erica Lee afirmam que trabalham no projeto desde o segundo “John Wick”, de 2017.

A ideia original era contar uma história situada no presente, que acompanhava hotéis da rede pelo mundo. Mas dois fatores puseram tudo a perder: a liberdade criativa dos filmes principais, que tem roteiros escritos pouco antes das filmagens; e a ausência de Keanu Reeves, que faria o público se perguntar onde estava John Wick.

A volta ao passado, assim, virou uma saída elegante.

Além do ator, outra ausência importante na minissérie é a de Chad Stahelski, diretor de todos os filmes e um dublê veterano. O cineasta trabalhava na época nas extensas filmagens do quarto capítulo, que aconteciam em diferentes locais da Europa.

Em seu lugar, a produção escolheu Albert Hughes, cineasta famoso pelos filmes feitos com o irmão Allen, como “Do Inferno”, de 2001, e “O Livro de Eli”, de 2010. O diretor diz que viu o convite como uma chance de trabalhar em uma história conhecida por um ângulo inusitado.

“Eu acho que não ficaria interessado se a série fosse feita na mesma ambientação dos longas”, afirma Hughes. “Como a trama acontece nos anos 1970, posso aproveitar elementos de filmes antigos pelos quais sou apaixonado, como ‘Taxi Driver’, ‘Operação França’ e ‘Os Embalos de Sábado à Noite’. É a chance de viver esse mundo com sabor diferente.”

A minissérie também contratou Charlotte Brändström para fazer o segundo episódio. Segundo Iwanyk e Lee, a francesa entrou no radar depois de se destacar na direção de episódios de “The Witcher” e “O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder”. Mas ela também foi contratada por razões técnicas, ajudando a agilizar o início da pós-produção.

Essa economia de tempo é o principal empecilho que separa a minissérie dos filmes, segundo Larnell Stovall. Ele trabalha como diretor de ação de “O Continental” pela 87eleven, produtora cofundada por Stahelski e responsável por todos os momentos de luta da franquia.

Stovall cita como exemplo a cena do assalto ao Continental na abertura da série. Se fosse um filme, ele diz, a sua equipe teria de quatro a cinco dias para filmar a sequência, que dura quase dez minutos; como é uma série, eles tiveram o tempo de uma diária.

“O problema é que o público não sabe disso ao assistir, mas espera o mesmo nível que viu nos filmes. Esse é o nosso desafio”, diz ele.

Ao contrário de Keanu Reeves, Stovall diz que encara como um elogio que outras produções tentem copiar o estilo de ação de “John Wick”. Ele diz que a franquia se difere de outras pela maior dedicação da equipe nas brigas, mas garante que tudo parte da história.

Nesse sentido, Stovall afirma, a fórmula de “ação no estilo John Wick” é simples.

“A fórmula para mim é filmar. É não fazer cortes demais, garantir planos abertos para que os atores sejam vistos, ser o mais criativo possível na coreografia e garantir que a cena seja única e interessante. Aí você repete.”

O CONTINENTAL: DO MUNDO DE JOHN WICK

Onde: Disponível no Amazon Prime Video

Classificação: Não informada

Elenco: Colin Woodell, Ayomide Adegun e Mel Gibson

Produção: Estados Unidos, 2023

Direção: Albert Hughes, Charlotte Brandström

PEDRO STRAZZA / Folhapress

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