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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Equipes de resgate detectaram ruídos subaquáticos durante as buscas pelo submersível turístico que desapareceu com cinco pessoas a bordo em uma viagem para explorar os destroços do Titanic, na costa do Canadá, anunciou nesta quarta (21) a Guarda Costeira dos EUA.

Veículos operados remotamente (ROVs, na sigla em inglês) foram realocados para explorar a origem dos ruídos, que ainda não foi esclarecida. A Guarda Costeira não detalhou a extensão dos sons e tampouco como eles foram captados.

O submersível que transportava turistas ao naufrágio do Titanic desapareceu no oceano Atlântico no último domingo (18). Autoridades canadenses e dos EUA fazem uma corrida para localizar o veículo, que, segundo estimativas, teria oxigênio apenas até a manhã desta quinta-feira (22) —o suprimento de ar depende de uma série de fatores, incluindo se o submersível permanece intacto e ainda tem energia.

Os ruídos foram primeiro captados por um avião canadense P-3. Os sons, semelhantes a batidas, eram ouvidos a cada 30 minutos. Quatro horas depois, outro sonar foi ativado, e o barulho ainda era detectado. Um objeto retangular branco na água também teria sido localizado, segundo a rede americana CNN.

As buscas estão concentradas na área em que os sons foram ouvidos. Os sinais ajudam a direcionar os recursos de superfície, enquanto “persiste a esperança de encontrar sobreviventes”, segundo documento do governo americano obtido pela CNN.

A Guarda Costeira, porém, enfatiza que as operações com os ROVs foram inconclusivas. “Quando você está no meio de um caso de busca e resgate, você sempre tem esperança. No que diz respeito especificamente aos ruídos, para ser franco, não sabemos o que são”, disse o capitão Jamie Frederik.

Frank Owen, especialista em busca e resgate de submarinos na Austrália, disse à rede britânica BBC que a esperança de encontrar sobreviventes aumentou de forma significativa após a detecção dos ruídos. Segundo ele, os sons podem ser fruto de um protocolo de emergência adotado pelas pessoas no veículo.

“Em primeiro lugar, a bordo desta embarcação está um mergulhador aposentado da Marinha francesa. Ele conheceria o protocolo para tentar alertar as forças de busca. De meia em meia hora você bate como o diabo por três minutos”, disse Owen, em referência a Paul-Henry Nargeolet, uma das pessoas a bordo.

Segundo Owen, os sinais indicam que o veículo está próximo da superfície. “Abaixo de 180 metros, a temperatura da água cai muito rapidamente. Isso cria uma camada que [o sinal do sonar] rebate. Mas se você estiver na mesma profundidade, ela tende a ir bem reta.”

Nesta quarta-feira, mais oito navios e novas sondas chegaram à zona de buscas no Atlântico. As operações incluem aviões Lockheed P-3 Orion, projetados com equipamento de vigilância para detectar submarinos. Militares canadenses também lançaram boias com sonares para tentar localizar o Titan.

Já um navio de pesquisa da França transportando um robô submersível estava previsto para chegar ao local na noite desta quarta, segundo o Ifremer (Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar).

O robô pode mergulhar a 6.000 metros de profundidade, mas não é capaz de erguer o submersível sozinho, segundo Olivier Lefort, chefe de operações navais do Ifremer. “O robô consegue fazer exploração visual. Também é equipado com braços de manipulação que podem ser usados para desenroscar o submersível, seccionando cabos ou outras coisas que o bloqueariam no fundo”, disse.

O submersível Titan é operado pela empresa OceanGate Expeditions, cuja proposta divulgada em seu site é aumentar o acesso do público ao oceano profundo. O CEO da empresa, Stockton Rush, disse à emissora americana CBS que o veículo não exige muita habilidade para condução. “É como se fosse um elevador.”

O empresário responsável pelo submersível chegou a ser alertado sobre a insegurança do veículo, mas discordou das avaliações. Por se tratar de uma inovação, alegou, o empreendimento não atenderia aos padrões atuais de certificação.

Rush, 61, é uma das pessoas que desapareceu a bordo do submersível. Além dele, embarcaram o bilionário britânico Hamish Harding, 58, (CEO da empresa Action Aviation), o empresário paquistanês Shahzada Dawood, 48 (vice-presidente do conglomerado Engro) e seu filho Suleman, 19, e o francês Paul-Henry Nargeolet, 77.

A viagem era a quinta missão da Expedição Titanic em 2023. A OceanGate Expeditions cobra US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) por uma vaga em suas expedições de oito dias para ver os restos do Titanic. A autonomia da embarcação é de 96 horas quando cinco pessoas estão a bordo, segundo a companhia.

Navio de passageiros britânico, o Titanic afundou em sua viagem inaugural de Southampton a Nova York após bater num iceberg, em 1912. Dos 2.200 passageiros e tripulantes a bordo, mais de 1.500 morreram. Os destroços do naufrágio vêm sendo explorados desde que foram descobertos, em 1985.

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE SUBMARINO E SUBMERSÍVEL

Submarino

Pode ultrapassar 150 metros de comprimento;

Tem a capacidade de ficar mais tempo submerso, podendo fazer viagens de meses;

Desloca-se de forma mais rápida —os que têm propulsão nuclear chegam a 35 nós (ou 65 km/h);

É um veículo autônomo;

É usado para pesquisas, inspeção ou consertos no fundo do mar e também para fins militares.

Submersível

Pode ter menos de 10 metros de comprimento e comporta poucas pessoas;

Não tem autonomia para ficar muitos dias submerso —o Titan tem oxigênio para até 96 horas quando cinco pessoas estão a bordo;

Desloca-se de forma mais lenta e não cobre grandes distâncias;

Depende de um navio com sistemas de navegação para orientar sua viagem de forma remota;

É usado para pesquisas, turismo, inspeção ou conserto no fundo do mar.

Redação / Folhapress

Sons de batidas são ouvidos durante buscas por submersível desaparecido

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Equipes de resgate detectaram ruídos subaquáticos durante as buscas pelo submersível turístico que desapareceu com cinco pessoas a bordo em uma viagem para explorar os destroços do Titanic, na costa do Canadá, anunciou nesta quarta (21) a Guarda Costeira dos EUA.

Veículos operados remotamente (ROVs, na sigla em inglês) foram realocados para explorar a origem dos ruídos, que ainda não foi esclarecida. A Guarda Costeira não detalhou a extensão dos sons e tampouco como eles foram captados.

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O submersível que transportava turistas ao naufrágio do Titanic desapareceu no oceano Atlântico no último domingo (18). Autoridades canadenses e dos EUA fazem uma corrida para localizar o veículo, que, segundo estimativas, teria oxigênio apenas até a manhã desta quinta-feira (22) —o suprimento de ar depende de uma série de fatores, incluindo se o submersível permanece intacto e ainda tem energia.

Os ruídos foram primeiro captados por um avião canadense P-3. Os sons, semelhantes a batidas, eram ouvidos a cada 30 minutos. Quatro horas depois, outro sonar foi ativado, e o barulho ainda era detectado. Um objeto retangular branco na água também teria sido localizado, segundo a rede americana CNN.

As buscas estão concentradas na área em que os sons foram ouvidos. Os sinais ajudam a direcionar os recursos de superfície, enquanto “persiste a esperança de encontrar sobreviventes”, segundo documento do governo americano obtido pela CNN.

A Guarda Costeira, porém, enfatiza que as operações com os ROVs foram inconclusivas. “Quando você está no meio de um caso de busca e resgate, você sempre tem esperança. No que diz respeito especificamente aos ruídos, para ser franco, não sabemos o que são”, disse o capitão Jamie Frederik.

Frank Owen, especialista em busca e resgate de submarinos na Austrália, disse à rede britânica BBC que a esperança de encontrar sobreviventes aumentou de forma significativa após a detecção dos ruídos. Segundo ele, os sons podem ser fruto de um protocolo de emergência adotado pelas pessoas no veículo.

“Em primeiro lugar, a bordo desta embarcação está um mergulhador aposentado da Marinha francesa. Ele conheceria o protocolo para tentar alertar as forças de busca. De meia em meia hora você bate como o diabo por três minutos”, disse Owen, em referência a Paul-Henry Nargeolet, uma das pessoas a bordo.

Segundo Owen, os sinais indicam que o veículo está próximo da superfície. “Abaixo de 180 metros, a temperatura da água cai muito rapidamente. Isso cria uma camada que [o sinal do sonar] rebate. Mas se você estiver na mesma profundidade, ela tende a ir bem reta.”

Nesta quarta-feira, mais oito navios e novas sondas chegaram à zona de buscas no Atlântico. As operações incluem aviões Lockheed P-3 Orion, projetados com equipamento de vigilância para detectar submarinos. Militares canadenses também lançaram boias com sonares para tentar localizar o Titan.

Já um navio de pesquisa da França transportando um robô submersível estava previsto para chegar ao local na noite desta quarta, segundo o Ifremer (Instituto Francês de Pesquisa para a Exploração do Mar).

O robô pode mergulhar a 6.000 metros de profundidade, mas não é capaz de erguer o submersível sozinho, segundo Olivier Lefort, chefe de operações navais do Ifremer. “O robô consegue fazer exploração visual. Também é equipado com braços de manipulação que podem ser usados para desenroscar o submersível, seccionando cabos ou outras coisas que o bloqueariam no fundo”, disse.

O submersível Titan é operado pela empresa OceanGate Expeditions, cuja proposta divulgada em seu site é aumentar o acesso do público ao oceano profundo. O CEO da empresa, Stockton Rush, disse à emissora americana CBS que o veículo não exige muita habilidade para condução. “É como se fosse um elevador.”

O empresário responsável pelo submersível chegou a ser alertado sobre a insegurança do veículo, mas discordou das avaliações. Por se tratar de uma inovação, alegou, o empreendimento não atenderia aos padrões atuais de certificação.

Rush, 61, é uma das pessoas que desapareceu a bordo do submersível. Além dele, embarcaram o bilionário britânico Hamish Harding, 58, (CEO da empresa Action Aviation), o empresário paquistanês Shahzada Dawood, 48 (vice-presidente do conglomerado Engro) e seu filho Suleman, 19, e o francês Paul-Henry Nargeolet, 77.

A viagem era a quinta missão da Expedição Titanic em 2023. A OceanGate Expeditions cobra US$ 250 mil (R$ 1,2 milhão) por uma vaga em suas expedições de oito dias para ver os restos do Titanic. A autonomia da embarcação é de 96 horas quando cinco pessoas estão a bordo, segundo a companhia.

Navio de passageiros britânico, o Titanic afundou em sua viagem inaugural de Southampton a Nova York após bater num iceberg, em 1912. Dos 2.200 passageiros e tripulantes a bordo, mais de 1.500 morreram. Os destroços do naufrágio vêm sendo explorados desde que foram descobertos, em 1985.

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE SUBMARINO E SUBMERSÍVEL

Submarino

Pode ultrapassar 150 metros de comprimento;

Tem a capacidade de ficar mais tempo submerso, podendo fazer viagens de meses;

Desloca-se de forma mais rápida —os que têm propulsão nuclear chegam a 35 nós (ou 65 km/h);

É um veículo autônomo;

É usado para pesquisas, inspeção ou consertos no fundo do mar e também para fins militares.

Submersível

Pode ter menos de 10 metros de comprimento e comporta poucas pessoas;

Não tem autonomia para ficar muitos dias submerso —o Titan tem oxigênio para até 96 horas quando cinco pessoas estão a bordo;

Desloca-se de forma mais lenta e não cobre grandes distâncias;

Depende de um navio com sistemas de navegação para orientar sua viagem de forma remota;

É usado para pesquisas, turismo, inspeção ou conserto no fundo do mar.

Redação / Folhapress

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